A vida tem muitos nomes
Nomes de acordo com o que sente
Cada ser vivente
Nesta escola aprendizado...
Pra alguns viver é mistério!
Mais fácil do que tentar buscar resposta,
Para outros, a própria busca,
Corações irriquietos em suas expedições...
Para outros vida é luta!
Para estes um percentual de aceitação, mansidão.
Para outros vida é sofrimento,
E no seu vale de lágrimas não ajudam outros; a auto-piedade é voraz...
Para muitas pessoas, viver é aceitar variações
Como diz “Noked”, a vida é para cima,
E para baixo!
A linha reta no eletrocardiograma é a morte.
Decerto, definições do que é a vida
Não podem colocar, em vidros herméticos
A vasta experiência, de dor, e alegrias
De nostalgias, e fé, que é viver, acreditando que vale a pena!
Cada qual, ser humano
Com sua própria digital, diferentes e tão iguais
Tentando sublimar instintos para viver em sociedade,
Tentando fazer seu melhor, outros dão o seu pior.
Nesta escola aprendizagem já não cabem os julgamentos
Pois qualquer ser pode vir a ser o melhor, o mais equilibrado
E os espaços, as castas, as camadas, tudo vira poeira
Quando o amor suplanta qualquer diferença!
Há de vir, um novo tempo,
Para cada ser vivente, fazer o que há de melhor
Para seu melhoramento,
Cumprindo desígnios, e com esperança na vida do porvir.
Vida que não se encerra
Nesta era, século ainda em turbilhão,
Falta nos darmos mais frequentemente as mãos,
Doando nosso coração, nossa melhor intenção...
E se vierem com espinhos os irmãos do caminho,
Há corações perturbados que ainda não encontraram o regaço do Pai
Vamos lhes dar mais amor, mais perdão
E antes de avançar, atritando personalidades, daremos tempo, e filial piedade;
O tempo, mesmo afastamento, pode ser,
Em dado momento
A melhor solução, um bálsamo regenerador.
Distanciamento e perdão melhor que união de fingimentos...
E se me perguntares, dos casos em que a distância não é possível?
Você pode sim, tratar bem
Não precisa chamar seu desafeto para ceiar contigo,
Mas garanta sempre sua honradez, não tirando dele o direito de confraternizar com os demais;
É o tempo que cura, o espaço que garante paz.
Não é a língua felina, o desentendimento
A acusação, apontamento dos defeitos alheios
Que nos fará ter mais paz com nossa consciência.
Deseje o bem e faça o bem, sempre que puder
E quando não há o que fazer,
Ao menos se omita, de desejar qualquer mal
Ou falar qualquer palavra ofensiva, a quem quer que seja,
Porque maravilha de quem faz um bem
E maravilhoso seja aquele que evita um mal,
Evitando tratar com desdém
Ou ofender a personalidade de quem quer que seja!
Clareia tua fonte de benignidades.
Fale de qualquer ser
Como se ele estivesse ali
Ouvindo o que dizes!
Siga!
O mundo é diverso
Não necessariamente adverso
Para aquele que percebe que o perdão, é o melhor remédio.
Se vierem ao teu encontro com espinhos,
Não os devolva, ou pise neles;
Para aquele que lhe dá um “presente”, e você não o recebe
Advinha quem ficará com o presente?
Às vezes é muito doloroso sermos mansidão
Quando o peito inflama resposta imediata,
Que nos dará apenas um alívio imediato
Mas não resolve o problema a longo prazo.
Pessoas difíceis em nosso caminho é lição,
De humildade, de superação das nossas limitações.
Perdoar e seguir...
Acreditar na vida, e no irmão.
Deixemos a vida passar...
Haverá um dia que o caluniador pedirá nossa opinião,
Até mesmo reconhecerá sua falha no caminho.
Então não detalhe, explique... Apenas siga o caminho, e deixe no presente cada qual com suas opiniões.
No lugar de conflito, tempo intempestivo,
O melhor não é querer angariar ovelhas.
Melhor, é você não se tornar fera
Guardando mazelas no coração.
Dê tempo ao tempo.
Siga para outras paragens que comunguem da mesma vontade
De se superar, de mutuamente darem as mãos;
Se isso não é seu momento vivido, apenas se afundará em ressentimento, tola confusão!
Abrir a mente é seguir em frente
Deixar não é covardia,
Apenas a sensatez de quem não precisa
Provar mais nada a ninguém.
E lembre-se:
Saia e não bata à porta,
Não levante poeira
Ou toque em testemunhos subjetivos!
Acusando o outro, não tiraremos de nós
Parcela de erro, ou de nossa omissão.
E se algo deu errado
Ah de nós, que contribuímos com castelos de areia...
E não haverá mal de um homem que confia noutro.
Haverá mal quando aliciarmos em nosso círculo de amizade
E convívio, situações mordazes,
Que atrasam nossa evolução no caminho.
Não sente muito perto a abutres esperando melhores dias.
Não se enganou com ninguém! Apenas vê com mais clareza
Tenha destreza, e siga!
Abutres comem carne mesmo...
E não se ache o cordeiro do processo
O inverso pode ser seu espelho,
Pois ao encarar seus erros, gestos equivocados
Darás largos passos rumo a um novo tempo.
Esqueça. Perdoe. Cresça.
Deseje o melhor até ao adversário no caminho.
Amanhã este mesmo poderá ser amigo,
Apenas porque você construiu uma ponte, não abismo;
Esta é a ponte em que você se afasta para buscar tua paz
Conciliação com seu novo modo de vida.
Não é fuga, já que a vida não é luta!
Mas o mistério do hoje poderá ser revelado amanhã...
Não fique triste.
Felicidade sim, existe.
Quando enxergar de uma vez,
Que a última resposta não precisa ser a sua!
Que não é melhor a sua opinião, apenas pensas diferente.
Que cada qual carrega sua missão, e seu quinhão de erros a pagar.
Não se apegue ao erro alheio.
Tente melhorar os teus, fazendo-os de recomeço em cada dia do caminhar...
A vida é amar!
E para amar
Esqueça razões, dê o coração
E procure a paz, e crescer com quem busca os mesmos objetivos.
Quem não quer, paciência. Deixe para o Divino.
Mestre Jesus é o exemplo a se seguir,
Não quadro que se coloca em alguma igreja.
Siga com paciência, e não sangre em pedras
Mas não as atire em ninguém!
O mal se devolve com o bem.
E siga sua viagem,
Tantas pessoas poderá ajudar...
Não se abale com estes atritos.
De um suposto “inimigo”
Farás um amigo,
Dando a ele seu reduto de supremacia.
Busque outros redutos, em que possa crescer
Dar o melhor de si
Não queiras jamais competir.
Seu lugar, conquiste com o coração.
Tanto a falar...
Mas nestes segundos, dizer:
Como é bom amar!
Se afaste, não abrace escuridão.
Minha mão, em sua mão...
Georgines de Montenegro, Paris, 1874.
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