sexta-feira, 25 de março de 2011

Democracia com JUSTIÇA social, no Brasil? Fala sério...

Para Baruch NPDOV
De: Carmen l (lis2331@hotmail.com)
Enviada: sexta-feira, 25 de março de 2011 15:32:17
Para: Baruch (blumbergcarvalho@gmail.com)


Baruch, estou indignada, perplexa.

Mesmo.

E chorando.

Há casos gritantes de desrespeito, em todo lugar, mas este e mail me trouxe lágrimas, pesar, e revolta.

Quem diz ser representante de Direitos, não respeita sequer, o ser humano, o profissional.

Vou repassar, sim.

Que tenhas um bom dia, e parabéns por divulgar os absurdos, os abusos de poder neste país.

Carmen L.




--------------------------------------------------------------------------------
Date: Fri, 25 Mar 2011 09:14:44 -0300
Subject: Fwd: FW: SOU PRESIDENTE DO STJ E VOCE ESTA DEMITIDO!
From: blumbergcarvalho@gmail.com
To:







Degradante.



A prepotencia deve ser combatida e divulgada amplamente...




'Sou Ari Pargendler, presidente do STJ. Você está demitido'


A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na foto).

O episódio foi registrado na 5a delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal às 21h05 de ontem, quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.

O blog procurou o presidente do STJ, mas foi informado pela assessoria do Tribunal que ele estava no Rio Grande do Sul e que não seria possível entrevistá-lo por telefone.

O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ.

O motivo da demissão?

Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte.

A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.

No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho.

Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando.

Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente.

Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."

Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.

O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.

Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.

Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.

Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.

Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do ministro. “Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz.

Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane.

“Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.

Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.

De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.

Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.

O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado."

Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral.

- - -

Viu só?

Agora você quer saber QUEM é o estagiário demitido?




Ok, isso também saiu no blog do Noblat.

Quem é Marco, o estagiário demitido pelo presidente do STJ


Alvo de momento de fúria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, o estudante Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde).

Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão.

Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.

“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.

Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia.

“Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos”, explica.

No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.

À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.

Sobre sua demissão do STJ, parece atônito: “Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro".




Repasse, talvez chegue até ao Ministro e ele saiba que muita gente sabe da sua prepotência...






OBS: Repassei para mais de 40 pessoas de minha lista preferencial.

Vc é uma delas.

Não vamos nos omitir.

Jô Soares cai da cadeira 23/03/2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Reflexões msn, agora, com Ivan (mais ou menos 06h52 min, manhã...)

"(...) pois nao de trata de conseguir , e sim de se viver;


(...) a gente fica procurando algo no futuro e a vida se esvai."

(Palavras Ivan...)


Bom dia à todos... E carpe diem (APROVEITEM O DIA)!

Att,

Carmen.

Pular, seu muro... Por Carmen Ligia


“Já perto de uma hora...
Sinto ao longe, sinos tocando...
Gatos que não miam...
Profusão do encantamento absorto no tempo ausente.

Vejo uma grade, com pequena abertura,
Seria seu coração, fechado em forte castelo?
Vejo sua mão que acaricia meu rosto,
E ao tocar minha nuca, diz-me: Te quero!

Tem uma rua plana, estreita, e enganosa.
Tem vizinhas loucas por um bom dia!
Tem um lixo enorme na porta,
Mas a casa está limpa, e vazia...

Um sofá tão aconchegante que pede deleitamento.
Uma rua em transe que pede, esquecimento.
Umas árvores miúdas, e pensas em frutos;
Antes as flores, fujamos de qualquer absurdo!

Mais tarde a sua voz que não veio.
A palavra não lida,
A extensão do que vejo,
Mas é só impressão? Seria intuição? Devaneios...

Àquela praça em que esperas ela passar...
Mas quem é ela, que brilho cintilante no olhar, estás a buscar?
E das nossas vozes, mudas, já silenciadas,
Vejo que não tão certo, tudo poderá dar certo, em qualquer madrugada...

Mas peço o dia de Sol
Ver este nascer, com você!
Nos jogaremos ao mar,
Amar, e pertencer; se doar, sem tanto escrever.

E falar, eu quero você...
Já é toque de lábios,
Braços que me enlaçam a cintura,
Calor que me deixa tonta; tua...

E um lindo mar a nos açoitar, sereno...
Ainda que rebente ondas fortes, intensas,
Que nos faz andar um pouco,
O salgado da água, e nossos seres absortos...

Meio do mar,
Naufragar em teu desejo, minha maior vontade...
Amigos que não somos,
Amores, à parte...

E a poesia sucumbe à realidade:
É tarde, bem tarde...
A grade que conserta te desconcerta, no seu eu profundo,
E o que me resta? Abstração, poemas chulos... Mas quero pular seu muro!"

(Por Carmen Ligia, em 01h08 madru, 24/3/11, chuva forte em Aracaju...)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Comentário da Andréa M., a cerca da poesia De Braços Abertos, de minha autoria, postada aqui anteriormente:

"Carmen você é uma grande artista ,poetiza, tem um grande potencial, use essa sensibilidade do seu coração ao seu favor, divulgue seus poemas para alguma editora quem sabe algum prof da universidade;
Desejo muito sucesso, talento é para se mostrar, você tem um grande talento dentro de você nunca esqueça disso.
Fica com Deusss
Sucesssoooo

Andréa".


(Comentário em meu e mail, hj, 23/3/11).

Mais de 1900 acessos, no site power mensagens;
link
http://www.powermensagens.com/mensagens-em-powerpoint/auto_estima/mensagens/de_bracos_abertos.html

Ode ao Idílio... Por Carmen Ligia

Ode ao Idílio,
Por Carmen Ligia.



"Ode ao idílio
Ode ao fascínio;
Odeio a mesmice,
Amo o desvario...

Ode as noites, de seda,
Ode aos cheiros, ao paladar que se aguça.
Odeio olhos que não brilham,
E adultos que não brincam...

Ode ao mar, e apogeu do desejo estrelar,
Ode ao que em mim escondo, para revelar àquele que verdadeiramente amar...
Odeio a solidão, mas me preservo,
Entrega, é revolução, não mero momento abjeto.

Ode ao poeta, que geme frases desconexas,
Este abraçará Universos, no despertar da sua preciosa essência.
E em Kundalini, em mística viagem de seres conectados,
Encontram com Deus que é amor; não há pecados...

Odes aos mutantes de terra em transe,
Que cortam a neblina do medo.
Ode aos devaneios sagrados,
Mais pele, mais honestidade e “segredos”...

Odeio a mentira,
A máscara sem nexo.
Amo o inverso, fantasias do que é “correto”,
Amo a contradição, revelação: Seres enfim libertos...

Minha face, em teus lábios,
Mãos espalmadas,
Caminhando a mesma estrada...
Nosso encontro, comunhão encantada!

Dos versos jamais esquecidos,
Da porta que nunca foi fechada,
Amor de outra vida?
Deveras, dulces madrugadas: mágicas!”


(Poesia de Carmen Ligia; em 23/3/2011, às 16h22 min, quarta chuvosa em Aracaju – primeiro dia d chuva, em março...)

Por Walter Branco...

De Walter para AnaCris Martins, @ldisi@ coração do oceano, Irene Veronezi Pereira e outros usuários, em http://www.riverstone-poesiar.blogspot.com/

"Fantasma, correntes arrasta.
Nos sótãos, nos alpendres,
em noites frias e tão escuras.
Que buscará pobre criatura?

Sons abafados, gritos apagados.
Vozes cálidas de gargantas geladas.
Vem de tão longe, lá do passado;
nunca terminam, frases inacabadas.

De questões que já nada dizem,
pois a noite caiu e tudo passou.
Nos dias que jamais amanhecem,
Procura algum calor, no que sou.

Tudo em vão.

Fantasmas de mim mesmo, vão.
Nos teatros de óperas sem fim,
Buscam um script um papel,
Uma fala; que lhes dê razão
Que salte das criptas, dos vãos.

Um enredo.

Com Personagens vivos
deste segredo
Que mora em mim sem alívio,
E me dá medo

De ser o que quero ser,
amar quem eu quero
De ver o que há para ver,
e ser então, sincero."

Por Clarice...

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia de Visita... Por Carmen Ligia



"Hoje é dia de visita,
Ele vem me observar...
Plasmado, ainda que em meus sonhos,
Ele vem me acalentar...

Hoje tem cheiro de terra,
Terra distante, estou em transe;
Ele respira o meu ar,
Em troca dá-me apenas o despertar!

Não quero acordar, quero sonhar em teu beijo.
O beijo que nunca dei,
Cheiro de incenso no ar...
Estou nas Índias, ou navego em seu mar?

Hoje ele me desperta pra vida.
Fala de umas músicas, que só ouvi falar...
Tem cheiro de almíscar,
E gosto de mel, serenatas e blues para me encantar...

Hoje é o mesmo dia,
Mas é um dia diferente...
Dia que quero tocar seu olhar,
Com minha boca, quente...

Hoje é o nosso dia,
Quero sonhar com o amor que me despertou...
Hoje é madrugada fria,
Vejo seu olhar, seu cheiro está no ar... Meu Senhor!"

(Poesia de Carmen Ligia).

Mil sóis por Carmen Ligia, em http://aprendizdepoetaenavida.blogspot.com

Check out this SlideShare Presentation:

segunda-feira, 21 de março de 2011

Amor de Recomeço... Por Carmen Ligia



Amor de Recomeço...
(Por Carmen Ligia).

“Amor de começo,
É ensejo.
Amor no recomeço
É vontade de ir além das imagens, pra revelar segredos...

Não direi amor sem fim.
Amor, de verdade, se eterniza por si mesmo.
Fica na melhor saudade...
E aqueles que sequer foram vividos? Miragens! Desejos...

Fico com imaginação, intuindo o que não vejo...
E sua ausência, é presença, no tempo.
Pois quando medito, lembro do seu olhar:
Aquele que não vi, mas já sonhei amar!

Seu nome já sei...
É Sol, a estrela maior do amor que rompe espaços...
Sua identidade, pra quê? Ver alma sem ver,
É privilégio de poetas, em busca do amado regaço...

Ou seria dos ascetas?
Não, sem filosofias tão sofridas.
O que quero é sua presença; VIDA!
Raios de Sol, esperanças infinitas...

E teu estado febril
É minha realidade facetada,
Mas buscando sua essência, nesta ausência desalmada...
Fico com versos; Ilíadas, Odisséias, e contemplo madrugadas...

Como seria o encontro final,
De céu e mar?
Seria despertar dos amores contidos, crus?
Azul... Em vida, sonhar! Se entregar...

Sem se verem,
Seres se contemplam, serenos...
Quem sabe um dia ao conhecer-se,
Diriam muito prazer, em besos?

E seu rosto, como será?
No cinza do céu que te recobre,
Sou a folha de papel na rua, bailando no ar!
Pegue este papel, escreva uma história que valha a pena desfrutar...

História do Sol (você),
Que se encontra comigo (o Mar?)
E no silêncio, nada mais nos calará!
Seu brilho infinito reflete em meu mar... Amar?

Nem fim,
Nem começo...
Recomeçar?
Só me diga se na luz dessa miragem, vou ver seu olhar, intenso olhar...

Sua alma,
Sua pele,
Seu sorriso;
Nosso calar!

Amores... Quem com tamanho carinho precisa problematizar?
Sem fim! Chegue-se em mim,
E que o começo seja assim, você pássaro que repousa em meu jardim,
E na eternidade do instante me abraça, enfim...

Nada a falar, nada para representar.
Tudo pra sentir, pele vai se arrepiar...
Sinto sua sinfonia no ar!
Sua luz reflete em meu mar: Recomeçar...”

Déjà-vu (Por Carmen Ligia)



Dejà-vu

Pense o que quiser,
Fale o que quiser,
Mas seja sempre você...
Temer, pra quê?

Haja o que houver,
Esteja onde estiver,
Me enlaça.
Me dê esperança... Mostre-me a sua alma.

Aonde você for
Lembre que de mais amor, nós já fomos perdidos...
E nos encontrando, perguntamos:
Será isto delírio? Talvez fascínio infinito...

Se vires prédios altos, esquinas desconexas,
Reinvente sua vida, largue tais quimeras...
Se acolha em meu seio, confortador...
Seremos mais uma de amor?

Se sentires uma brisa
Te chamando pra realidade,
Serei eu!
Antes cedo, do que mais tarde.

É cedo? Não creio...
Te busquei de outras paragens
Vim do Oriente,
E tu ocidente, racionaliza o que sempre se sabe?

Então não pensa...
Se entrega... De mansinho.
Colha meus versos com carinho,
Veja minha alma esfacelada...

Porque a morte
Me trouxe
Outra vez,
Pra sua estrada!

Mas a lua de hoje,
Tão linda,
Cheia! Sagrada...
Porém na madrugada, ficará sozinha, e calada.

Nada é por acaso.
Mas, o acaso
Será a última chamada?
Sol e Mar, errantes, na longa estrada...


(Por Carmen Ligia, agora 16:38 d 17 març 2011.

A solidão é fera... Agora, 17h05, ouvi um som lá embaixo do prédio... Tocando esta música.

sábado, 19 de março de 2011

Um comentário assim, tive que publicar...

Riverstone disse...

Definições para o amor por alguém que realmente ama. É pura magia Carmen
(POEMA) isto seria uma profecia?
Quem senão voce para ter poema até no nome. Doçura e magia. Adorei!

Walter Branco

(Comentário sobre o poema "AMOR SE REINVENTA", postado aqui,
por Carmen Ligia).

Imaginação = IMAGEM em AÇÃO!




"Você tem tanta coisa
Que não imaginei, encontrar...
Um sorriso terno que encanta,
E certo receio no olhar...

Você, especial em ser,
Tentar ser, só você;
Eu fico a imaginar,
Como pode, você "à deriva", no mar?

Ah, Ahhh...
O que não se conta, se inventa;
O que não se faz, se imagina;
Imaginando, viajo... Você é mais que acaso, é vida!

O que vejo, não pode ser real,
Você é ser de fantasias, o melhor carnaval...
Centrado, falante, e desconcerta
O meu passo, vacilante... Apaixona a grande tela:

Imagem em ação, deveras..."

(Carmen Ligia, em 19/3/2011...................

sexta-feira, 18 de março de 2011

Olá... novidades no hj...




Olá Blogueiros, amigos d plantão.

Tirando os problemas casuais, q vão, vão passar, quero dizer que tem um lindo Sol aí fora, nas ruas de Ará!

Agora, vou correndo tomar um banho, ir pra UFS... Terei uma aula ótima, com meu querido professor Bruno, d História Medieval (Doutorando UFRJ).

Depois, vou correndo assistir este evento ímpar, citado abaixo. Evento d audiovisual, que posso dizer, vai melhorando cada vez mais em nosso estado cosmopolita. E quem sabe hoje assisto Muro, premiado curta que o Bruno Gering (Londrina), com tanto entusiasmo me falou, no ano passado...

Abraço em todos...

Carmen Ligia.


"Março é o mês de aniversário da cidade de Aracaju e o Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira | Programa Olhar Brasil, resultado da parceria entre Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes | Prefeitura Municipal de Aracaju e a Secretaria do Audiovisual | MinC, montou uma programação especial que inclui mostra de filmes e debate para comemorar os 156 anos da capital sergipana de um jeito todo audiovisual.



Dia 18, sexta-feira, às 16h, o NPD promove a segunda edição do Chá de Cadeira, cuja proposta é sentar não para esperar, mas para discutir o audiovisual. A ideia é aproveitar a tarde para adquirir conhecimento e trocar experiências com profissionais renomados do cenário brasileiro. Aceite o convite e deguste a conversa com os diretores da premiada produtora pernambucana Trincheira Filmes, Tião e Leonardo Lacca, que conquistaram o prêmio inédito, Regard Neuf (Novo Olhar), em Cannes, um dos mais famosos e prestigiados festivais de cinema do mundo que acontece desde 1946 na França.





A conversa contará ainda com a participação do pesquisador sergipano Djaldino Mota Moreno, coordenador do Núcleo Regional | Sergipe do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, que, na ocasião, relançará seus livros ‘Curtas Imagens em Movimento’ e ‘Uma Aventura Cinematográfica’.




No mesmo dia, às 18h, mais uma edição do Mergulho no Cinema, desta vez com a exibição de premiadas obras audiovisuais da Trincheira Filmes, os curtas ‘Décimo Segundo’, de Leonardo Lacca; ‘N.27’, de Marcelo Lordello; e ‘Muro’, de Tião.


Programação

Dia 18 | sexta

Local | NPD Orlando Vieira | Rua Lagarto, nº 2161, Salgado Filho.

16h | Chá de Cadeira

Aberto ao público

18h | Mergulho no Cinema da Trincheira

Aberto ao público


Filmes:


N. 27 - PE, fic, cor, 19’35’’, 2008, Dir. Marcelo Lordello

Sinopse: - O banheiro tá na limpeza – responde segurando a maçaneta, com toda força. – Limpeza?!? – É, procura outro, por favor.

Muro - PE, fic, cor, 16’35’’, 2008, Dir. Tião | Premiado em Cannes

Sinopse: Alma no vazio, deserto em expansão...

Décimo Segundo - PE, fic, cor, 20’35’’, 2008, Dir. Leonardo Lacca | Premiado em Cannes".

--
Graziele Ferreira
Coordenadora Geral
NPD Orlando Vieira | Olhar Brasil
79 3211 1505 8845 6612
npdorlandovieira-aju.blogspot.com

quinta-feira, 17 de março de 2011

VEM PRA MIM, Príncipe dos Mares... (((Por Sandy e Jr.

Desistir da luta? NEM PENSAR...



Nem Pensar

Fábio Jr.
Composição: Fábio Jr.

Tenho em mim a emoção mais forte que a razão
E por isso alguns me crucificam e outros, não
Sei que a emoção me entrega descaradamente prefiro
Ser assim
Prefiro assim do que viver, sofrer com essa gente

Que se emociona como eu
Mas não tem mais coragem pra chorar
Prefiro assim do que me acomodar
Prefiro assim, é sério!
Desistir da luta nem pensar

AMOR SE REINVENTA... Por Carmen Ligia



"Amor se reinventa,
Se pinta de preto,
Declara sonetos,
Declara estrelas...

Amor é pitoresco.
Diz se amar,
Diz se esquecer,
Quer um corpo para acalentar...

Amor se desintegra...
Se joga pela janela,
E se colhe, em outra estação;
Talvez em outro rosto, inventa uma nova canção...

Amor não diz quando chega...
E 'nem' quando parte.
Amor é parte de tudo,
Amor é verbo de mil possibilades.

Amores que vão,
Outros que chegam.
Amor que é omissão
Não é amor, é veneno!

Amor tudo abraça,
E reinventa a mesma maneira,
E em uma práxis encantada,
Diz bobagens, e coisas verdadeiras.

O amor do sublime...
O amor que se foi...
O amor que ainda busco,
Em mim já é morada

Porque me amando,
Vejo este amor chegando:
Estrada sagrada, estrada iluminada,
É o amor que faz a vida ser sentida, não suportada!

O amor que rompe qualquer fachada.
O amor que consome, insone...
O amor que sonha não desperta,
Mas o amor que compreende, liberta a alma...

(Carmen Ligia, em 16 de março de 2011; escrevi esta poesia em um banco da universidade, à tarde, em uma sombra acolhedora, vendo um jovem casal abraçados).

Sem fantasia - Chico Buarque, Nara Leão e MPB4

terça-feira, 15 de março de 2011

Definição do Poeta, por Pessoa, em comunidade do orkut, chamada EU AMO POESIA (também, eu também rs...)

Auto psicografia

o poeta é um fingidor.
finge tão completamente
que chega a fingir que é dor
a dor que deveras sente.

e os que lêem o que escreve,
na dor lida sentem bem,
não as duas que ele teve,
mas só a que eles não têm.

e assim nas calhas de roda
gira, a entreter a razão,
esse comboio de corda
que se chama coração.

Fernando Pessoa

(Fonte: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=5305142)

"A gente se ilude, dizendo que já não há mais, coração..." (Trecho d música)



Agora vou me preparar para dormir, 'pra um dia nascer feliz'... Agora mais ou menos 6 da manhana. Tenham uma ótima terça, amigos-leitores deste...
(Carmen L.)

O tempo não pára................!






"MAS QUEM TEM CORAGEM DE OUVIR, AMANHECEU O PENSAMENTO? QUE VAI MUDAR MUDAR O MUNDO, COM SEUS MOINHOS DE VENTO..."

(Trecho música do Cazuza, q estou ouvindo agora... Mais ou menos 05h07 da manhana, 15 d março/11).

O que conto é "poesia-conto"... A MASMORRA (Por Carmen Ligia)



Já são mais de duas e meia da madrugada,
O silêncio do meu quarto não silencia minha alma.
Esta queria gritar aos 4 ventos
Os anseios de irriquieta alma...

Alguém fisicamente presente,
De presente,
Em meu presente.
Inexiste... Meu ser está ausente!

Ausente de si, pois não pode compartilhar versos sem fim...
Não escritos,
Antes falado!
E com beijos, e ternos abraços...

O silêncio do meu quarto é enganoso!
É quebrado segundo, em meia hora,
Estou numa suíte de masmorra
E todos usam este toalete...

Me inverte sentidos
A pele arrepia...
Os nervos à flor da pele,
Nesta casa sem vida... Vazia.

Vida é paz!
Não é um lugar supostamente confortável
Isto tudo é lixo,
'A burguesia fede', pois ninguém permite amor brotar...

Lar? Que lar?
Estou a sufocar, fenecer
E quando saio tento rir, brincar, alegrar,
Para poder aguentar este drama pitoresco...

Afinal, tudo é ensejo
De brigas sem fim
Acusações imbecis,
E muito infantis...

O cigarro que voltei a acender
Mas aqui dentro não dá!
Aqui tudo é proibido,
Proibido ser gente, melhor calar...

E se fosse escrever meu drama
Antes seria trama,
Realidade insana
Não do que sou; do que me circunda e que me atola na lama.

Eis o que chamam família,
A mater provedora abriu a porta
Mexe no guarda roupa,
Que range, quando a mesma cala.

Pra quê falar?
O silêncio é mais pertubador
Pois o semblante não pode negar,
Que nesta casa, estou de favor. Madre? A me suportar...

Meu horror.
Publicar minha tragédia de vida privada?
Não, este escrito é mera fantasia
Uma realidade "inventada", abstrada, mas que mordaça!

E quando venho a escrever
Desabafo.
Alguém poderá ler e dizer:
Mas poeta, porquê?

Explicação não há,
Isto é tão antigo quanto meu respirar...
Por isto prefiro a cortina de fumaça fedorenta,
Ela anestesia um pouco da dor de sentir, e ter que fingir que aguento tanta asneira!

Ora, do sustentáculo que não fomentei,
Da renda que não possuo no final de mês,
Dos sonhos que foram rasgados pelo massacre da minha fuga,
Tentei fugir DESTA REALIDADE, e ainda aqui, com quase 30 que assusta...

Assusta, não por rugas que não tenho
Mas às vezes pernas doem...
O que apavora é o que não fiz
Ai de mim, permaneço no farelo, no dejeto de tantos dramas...

Insana é a parte da vida que me foi retirada
Porque o medo me assaltou na longa estrada...
A fuga não valeu nada,
E estou nesta masmorra de classe aburguesada...

E antes ter sido advogada, pela grana...
Em meu lar, com processos e tédio,
Não seria mais suave que este drama?
Mas o passado não se recolhe, a vida anda...

E História?
Curso que me parece a própria construção de qualquer civilização
Quem sabe da própria humanidade...
Ai de mim, desde 2004 e ainda a graduação se arrasta sem fim...

Mas a cabeça que não centra
O alopático que envenena?
E ela vem me falar do cigarro?
Por favor, este é sobremesa. O veneno é meu principal prato...

E aí vou, passando
De desengano, em desenganos...
No interior, meu pai e a depressão do tédio interiorano
Aqui? Ai de mim... Realidade que tento fugir, mas como?

Há de dizer: Vai trabalhar poeta de letra barata
Tu não vende o que escreve,
Vai buscar mínimo salário,
Ao menos terá paz em um recanto, humilde, sagrado...

Mas e a faculdade-dificuldade?
Por favor, Poder Superior,
Me ajude a terminar a bendida universidade...
Quero é ensinar, aproveitar esta grande oportunidade.

Mas como me concentrar
O circo, a novela, a Globo é aqui!
O filme é drama sem fim...
Risos mero comercial na madrugada; curtos, pra apresentar programação diária.

Mas lá fora...
No mundo aí fora, vejo aurora,
Pessoas que me estimulam ir além
Afinal, 'do lixão nasce flor', também!

E minha tragédia
Um dia há de ser comédia.
Vou tomar um cafezinho,
E acender cigarro lá embaixo do prédio, afinal, não pago meu quarto.

Quem mandou não trabalhar?
Quem mandou não seguir o sistema?
Agora, "aguenta"...
Quem mandou tanto sonhar, ser poeta sem eira nem beira?

kkkkkkkkkkk
Há de tudo mudar
Me vejo Historiadora,
Tanta "história" pra contar...

No estilo História do cotidiado
Meus desenganos, meu recomeçar
Meu levantar,
Afinal, minha fé não tem tamanho...

E hei de fazer o que gosto de fazer,
Não esmorecer diante da realidade que me empurra pra qualquer coisa...
Se até aqui, fiquei a esperar...
Que o comercial venha, é minha escolha:

O café que vou tomar
O cigarro que vou fumar;
A realidade que hoje, vou aceitar
Mas a fé que tudo irei superar...

Deus tem um propósito para mim
Fazer versos sem fim,
Quem sabe ter um lar?
Pois Jesus há de me resgatar, da masmorra.

Eu quero ver o mar,
Amar
Cansei de sonhar...
Vou me formar, pois fiz a melhor escolha:

Ser autêntica.
Ser poeta...
Tudo aqui é quimera, meros roteiros pra filme fazer
E eu hei de ser, UMA VENCEDORA! Deixo aos 'cegos o castelo', esta PATÉTICA masmorra...

(Carmen SANTOS).

Versos de Poesia 7 sonetos... Postada Ano Passado, d Minha Autoria

(...)
Pesadelo de vida, serão sonhos em realidade.
Fuga de mim mesma? Serão poesias, jogo tudo ao vento
Contratempos? Arrependimentos? Não... Cura tudo amigo Tempo!

Vou! Poesia nunca acabada, esperança na vida...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dica Música-Reflexão



Vai mudar
Fábio Jr.
Composição: Serginho Sá


É natural que ninguém mais se respeite
Que se sugue o leite até rasgar a mama
É compreensivel que ninguém mais se arrisque
Nos fartamos de uísque, eles que bebam lama
Quanto mais se pode, memos se faz
Quem vai por fim a este drama
O medo é tanto e nunca nos deixa em paz
Não vai mudar
Se a gente não se ama

Não se ama
Se a gente não se ama
Não se ama
Só vai mudar
Quando a gente se amar

Acorda cedo pra fuçar neste lixo
'Esquecer' de ser bicho, quando vai pra cama
Do nervo exposto, tanta lepra venérea
Santa puta miséria
E você nem reclama
Quanto mais se pode, menos se faz
Quem vai pôr fim a este drama

(Fonte: http://letras.terra.com.br/fabio-jr/646464/).

domingo, 13 de março de 2011

"SÃO ASSIM OCOS, RUDES, OS MEUS VERSOS:
RIMAS PERDIDAS,
VENDAVAIS DISPERSOS,
COM QUE EU ILUDO OS OUTROS,
COM QUE MINTO!...

QUEM ME DERA ENCONTRAR O VERSO PURO,
O VERSO ALTIVO E FORTE,
ESTRANHO E DURO,
QUE DISSESSE, A CHORAR,
ISTO QUE SINTO!"

(Florbela Espanca).

sábado, 5 de março de 2011

Carnaval Fantasia X Carnaval Alegria ("Não deixe o samba morrer") - Poesia de Carmen Ligia

"A festa acabou - pois é carnaval
Sou passista - porque passo!
Eu sei - Eu sei - Eu sei!
Renunciei - não foi por acaso...

Ébrio de fantasias, serpentinas?
Não! Serpentes!
Veneno que descia pela garganta,
Monstro que se avolumava em meu eu quimérico-ausente

Homérico! Fantasmagórico! Tolo. E cômico em ser trágico.
Espinhos de fevereiro
Outros janeiros...
E folia - magia - nostalgias? Do que não fui, por ser carnaval?

Se tudo passa, até uva passa...
Carnaval em avenidas escuras
O que foi brilho, idílio, inspiração,
Meu palco de derrotas... Som, frênesi, e cores distorcidas: ilusão!

Multi cores, sabores, beijos e máculas,
Queimadura em meu dedo, no hoje
Bronzeado no ontem
Trio, praças, asperezas... Marcha!

Mas já houve marchinhas...
Hoje marcas que não cicatrizaram ainda,
Lembranças alegres, vazio meu ser que ainda passeia.
O carnaval morreu hoje pra minha sobrevivência. Necessidade não fantasia, mas lembra!

Máscaras? Por que insistem em ficar?
Desmoronar não vou, o que passou sempre a ensinar...
Vontade, não de cruzar esquinas, em plena avenida de vaidade.
Carnaval é hoje, e preciso enxergar o ser real, verdades!

Ai de mim, poeta em contradição,
Omissão e morte de fantasias, rasgadas para continuar a jornada.
Sigo! Sem nostálgicos domingos, sem esperas desnecessárias
No hoje me guardo; amanhã fé na longa estrada...

O ontem, são confetes branco e preto
No vermelho do meu sangue, picadas alopáticas,
Diurético é o remédio que me mantêm "acordada",
"Não viajo", não sobreviverei a outro naufrágio-cilada!

Azul, é o céu do mar do amor, que borboletou mas ainda não chegou.
Voo no céu de março, este instante não desandou
E segue, se sigo é porque confio,
Não em marchinhas, sambas mesmo trios. Silencio; apenas caminho.

Ausência da festa hoje é fortaleza,
Não que seja forte contra os golpes rumo ao norte
Mas vejo horizonte,
Antes escondia a verdade, fantasiando a vida: carnaval eterno carnaval

Passou!
Verde é a relva do meu amor que está para chegar,
Rosa é o entendimento carismático do meu bonito olhar
Da fé no que vier; do espelho meu retrato vou rasgar!

Não sou, este reflexo hoje estampado,
É só imagem fria, tom embaçado
O que sou, serei
O que vou... Já sou, recomeço!

Esqueço do passista, embriagado
Que pisando em espinhos não via nada, sequer seus passos...
E se vê em mortalha
No espelho da vida nua! Acordo e desnudo a rua!

Mas se o que ainda vejo
É imagem compulsiva, esta deverá se apagar,
Mesmo alguém que não se encontrou ainda
E foge de si mesmo, desespero-desamor, tudo vai passar!

É folia!
Sexta madrugada - é carnaval.
Dicotomia? Hoje vejo além do bem e mal,
Cereja... Frutas multi cores no quintal; elas querem é o bom "lobo mau"!

Frutas, saboreamos sem qualquer adoçante
Qualquer fermentação,
Sem fumaça, fulga na multidão.
A solidão revela triste quimera que enfim morreu; fenecendo é que estou a renascer; às mazelas dou adeus.

O ser que ainda não amadureceu
Não quer mais ser carnaval.
Se escondendo de si não evitou fel, e adversidades
Quer uma vida normal, cansou de ter miragens!

Sinto, uma nova paz diferente,
Cor do amor fraternal, transmutando a semente
O que fui morreu nas cinzas do que passou
Atriz que não samba, só cria... Crê em novos dias, já germinou!

"(...) Mas faz, muito tempo"...
Tempo de revolucionar
O meu viver, céu e mar
No encontro com Oxalá...

O Deus que é amor
O Deus que é perdão
Fé que é salvação! Em qualquer credo-religião.
Carnaval, meu pecado, minhas delícias, dor: averiguação!

Sigo
O meu fantoche, destemido
Na minha imagem desconstruída,
Peço a nova vida, confete e serpentina;

Samba, avenida que sangra
É porque cresceu,
A fantasia não morreu
A fortaleza só floresceu.

E cresce, cresce! Robusta é a fé, do que serei
E quero ser o Sol, vê o Rei
Deus em cada noite estrelar,
De brilho, meu novo recomeçar.

É tarde...
Sede pelo que virá,
Quero tirar esta pele que não serve mais
Quero tomar banho de mar!

Salve, o carnaval no coração humano
Não aspectos de festa, com trios e foliões insanos,
Quero o carnaval de mil corações sem mentiras,
Passando pelo tumulto, clamam o despertar, de novos dias: VIDA!

A festa, na alma renovada, sem fingimentos
O amor que vingará na alma cintilada, sem contratempos
Vai minha alegria, cobre o mundo inteiro
Não toco pandeiro, rimo meus sentimentos, e carnavalizo o viver...

Atento!
Março que passará
Promessas nos corações que querem se renovar,
A pressa para ter paz, e sambar...

Samba tu, sambo eu, sambo, bambo de lastimar amanheço,
Axé tu, axé eu, nós somos axé porque renasceremos
A fênix, sábado de cinza a voar...
Acabando o poema... Fé no que quero manifestar!

Carnavalesco meu coração sonhador, não fantasia
Quebrou o pandeiro, toca o mundo inteiro
Com o sonho de ir além do que aqui está...
A festa lá fora, que não seja imagem de hipocrisia, a banda sempre irá passar...

Quero a alegria
De ser quem nasci pra ser
Padecer não é crescer!
E carnaval mascarado morre em meu peito; já é hora de crescer, e crer no real que me faz amanhecer!

Hoje é, novo tempo!
Carnaval do que fui, hoje renasço,
Alegria, tristeza, fé com certeza
Eu sou todo dia do ano, aprendiz do acaso...

Passista que não perde o ritmo, não se arrepende; aprende e samba consciente...
Fé no que já é! Carnaval sem máscaras, fugas, precipícios
Axé, sambo na vida de alma lavada, com OTIMISMO,
Acordo e vejo A NOVA estrada, sem abismos.

Carnaval, pode ser a mazela de quem foge, todo dia
Usa festa com idolatrias,
Masss, pode ser alvorecer
Daquele que nunca deixará o samba morrer,

Podem vir as levas
De limites, disciplinas,
Necessárias pra vida ser vivida:
Tragam confete, dou-lhes poesia!

Alegria é ver
Que vale viver
Rasgar fantasias, e alvorecer.
E ouvir quando a banda chegar!

A vida recomeço, porque sou real
Não passo, pois eternizo real carnaval
E tristezas me fazem crer no amor,
A dor me leva além. Passou! A vida só começou...

Quem sambou pode sambar
Sem máscaras
Quem perdeu pode encontrar
Amor! Estradas renovadas! Doces e reais, madrugadas..."





(Carmen Ligia, sábado carnaval 2011).