segunda-feira, 21 de março de 2011

Déjà-vu (Por Carmen Ligia)



Dejà-vu

Pense o que quiser,
Fale o que quiser,
Mas seja sempre você...
Temer, pra quê?

Haja o que houver,
Esteja onde estiver,
Me enlaça.
Me dê esperança... Mostre-me a sua alma.

Aonde você for
Lembre que de mais amor, nós já fomos perdidos...
E nos encontrando, perguntamos:
Será isto delírio? Talvez fascínio infinito...

Se vires prédios altos, esquinas desconexas,
Reinvente sua vida, largue tais quimeras...
Se acolha em meu seio, confortador...
Seremos mais uma de amor?

Se sentires uma brisa
Te chamando pra realidade,
Serei eu!
Antes cedo, do que mais tarde.

É cedo? Não creio...
Te busquei de outras paragens
Vim do Oriente,
E tu ocidente, racionaliza o que sempre se sabe?

Então não pensa...
Se entrega... De mansinho.
Colha meus versos com carinho,
Veja minha alma esfacelada...

Porque a morte
Me trouxe
Outra vez,
Pra sua estrada!

Mas a lua de hoje,
Tão linda,
Cheia! Sagrada...
Porém na madrugada, ficará sozinha, e calada.

Nada é por acaso.
Mas, o acaso
Será a última chamada?
Sol e Mar, errantes, na longa estrada...


(Por Carmen Ligia, agora 16:38 d 17 març 2011.

A solidão é fera... Agora, 17h05, ouvi um som lá embaixo do prédio... Tocando esta música.

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