terça-feira, 26 de abril de 2011

Flecha - Estrada - Nova caminhada... (Por Carmen Ligia)



Flecha – Estrada – Nova caminhada...
(Por Carmen Ligia).

“Flecha...
Pausa!
Pedra.
Estrada...

Espinhos,
E flores;
Descaminhos,
Horrores.

Sol e sol e tanta chuva...
Música sem letra e som!
Norte que anuncia lua...
Sul que me dará, o tom.

Medos, disfarces.
Rua, escarlate...
Frios, e febres.
Sonhos me emudecem...

Milhas-fantasias,
Rio é regresso ao eu!
Nunca em dois banhos sou a mesma
Mas o rio, sempre rio, e vou pra Deus!

Mutante! Andarilha...
Cubro o mundo de poesias.
Corte, no pulso esquerdo
É que sangra coração-devaneio!

Feita de fina carne
Alma azul.
Céu é cinza...
Pinto meu calafrio, descortino meu vazio...

Sinto, e temo
Choro, e gemo.
Ando, vacilo
Vôo no infinito...

Terra molhada
Em ínfimas esperanças;
Danço, em transe
Transo romances...

Quem sou eu, se sou só eu?
Quem é mar, se busco o oceano meu?
Quem de disfarces, não diz pra que veio
Eu só vim, pra ser devaneio...

Parto, e fico
Passagem; é bonito
Ver mutações,
Meu ser clama revoluções.

Corte o frio do medo
Seja você!
Largue teu preconceito,
Não conceitue quem tu és... Pra quê?

Somos tantos, em um
Somos infinito no cósmico blue...
Somos pequenos, e tão imensos
Grão de areia, poeira ao vento.

Amor... O amor pode nos elevar,
Descobrir quem somos pra não vegetar.
Se exalte, seja quem tu és!
O mundo não é teu espelho, mas seu mundo pode ser exemplo:

Exemplo de dignidade
Mesmo com covardia,
Exemplo de moralidade,
Realizando fantasias;

Exemplo de preservação
Mas não de omissão,
Exemplo de superação,
Não de negação!

Seja você, custe o custar!
Derrube suas muralhas
Mergulhe no seu mar!
Seja quem és, autêntico e sonhador; não se perca, no torpor...

Estradas, esta é só mais uma
Eternidade, de cada dia.
Blasfeme a incongruência, mas ajoelhe no seu altar
Você em Deus, este pode nos libertar...

O Deus de seu entendimento, um Deus que nos eleva
Aceita nossos erros, e mostra a estrada certa.
Não importa o caminho, importante é caminhar,
Nossos desvios, só servem para nos revelar:

Olhe sua alma, com espelhos verdadeiros,
Quebre orgulho, vença seus próprios medos.
Atravesse a ponte, existem rosas em todo lugar,
Se fira em espinhos, sangrando a gente ressuscitará!

Não seja fantoche, a terra está em transe!
Ande, ande, por favor, se levante.
Olhe o mundo, ele é tão imenso...
Não é cor do dinheiro, queira desfrutar o mesmo.

Ajude a si, e estenda a mão pra seu irmão,
Aceitando quem tu és, viveremos em comunhão.
Não atire pedras, distribua sorrisos
Olhe o mar, e venha ser feliz comigo.

Somos amigos, quem é você?
Este poema é só pra nos enaltecer...
Não sangre, apenas por sangrar,
A ferida está cicatrizando, aprenda a se valorizar...

Minha amiga, tu és flor de maio, quer viver a vida;
A vida é tudo, é submundo, idílio profundo:
Noites de dores, muitos dias de amor,
Cresça com a vida, a lição nunca se acabou!

Voltemos crianças, é tempo de esperança,
Voltemos crianças, é tempo de olhar o céu.
Dancemos crianças, tirem logo este véu,
Sejam sinceros, respeite o outro dando amor sincero, sem fel...

Amemos a nós, com defeitos e qualidades,
Realizem sonhos, fantasiando com quem lhe for amor...
Não se prendam as regras, convivamos com elas
Ética é viver, buscando flores em cada alvorecer.

Tristes caminhos, espinhos e flechas...
Balas perdidas, fome e tanta miséria...
Sonho, quais sonhos, poderemos juntos realizar?
Sejamos um consciente coletivo, vamos ver o mar! AMAR...”

(Carmen Ligia Vila Nova Santos, em 26/04/2011; terminei agora, 16h36min).

Flecha - Estrada - Nova caminhada... (Por Carmen Ligia)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Quanta poesia... Uma piadinha, he, he!



QUERO AMÁ-LA, OU MELHOR QUERO AMAR-TE...

Amar é...

O marido, ao chegar em casa no final da noite diz à mulher que já estava deitada:

- Querida, eu quero amá-la.

A mulher, que estava dormindo, com a voz embolada, responde:

- A mala... Ah não sei onde está, não! Use a mochila que está no maleiro do quarto de visitas.

- Não é isso querida, hoje vou amar-te!!

- Por mim, você pode ir até Júpiter, até Saturno e até à p. que o pariu, desde que me deixe dormir em paz...

[[[QUANTA POESIA...

(Autor Desconhecido).

Versos-pensamentos (Por Carmen Ligia)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Por Victor Hugo

"(...) os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace."

Convite Sociedade Semear - HOMOFOBIA EM DEBATE EM BUSCA DE SOLUÇÕES - Próxima terça, 26 de abril - 18:30 às 22:00



Exposição "Homofobia em Cartaz" e palestra com Prof. Luiz Mott (UFBA/GGB),
prof. Marcelo Domingos (FAC.AGES/BA)
e delegado Mário Leony.
Abertura do evento com o Secretário de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania de Sergipe, Iran Barbosa.

EVENTO ABERTO AO PÚBLICO.

Sociedade Semear
Rua Vila Cristina - 148
Aracaju- SE


Link no facebook:
http://www.facebook.com/event.php?eid=215370141809504

Versos-pensamentos (Por Carmen Ligia)

Versos-pensamentos (Por mim mesma...)

"Queria eu que a realidade nos contemplasse,
Em algum ponto do real incogniscível;
Mas na realidade, você distante,
Em um mundo só seu.
Eu estou no meu,
Tentando agradar meus desenganos,
Ou me deixando amar,
Mas como amar, o que não é o objeto amado?"


"A vida é a arte do encontro. Embora haja tantos desencontros pela vida".
(Vinicius de Moraes).

sábado, 16 de abril de 2011

Consciente, coletivo! (Por Carmen Ligia)



"Fugir, de mim, não dá!
Melhor me entregar
Ao melhor que existe em mim,
E ao meu lado “sombra”: Assim o sol vai raiar, enfim...

Esconder-me, de mim mesma, pra quê?
Melhor pertencer, me doar, pra não fenecer.
“Rolar” nos abraços do infinito,
Procurar O ombro amante-amigo; que pese, e que me eleve ao paraíso...

Fechar-me, no quarto, pra quê?
Lá fora o céu é cinza, preparando-se para chover...
Mas ele brilha, brilha a valer!
Céu de abril, pra abrir o meu ser...

Não vejo dia um tanto frio, já não me sinto O vazio,
Sinto-me a mil! Já não é euforia
Depressão, e isolamento.
Vento forte, imenso, que sacode meus sonhos, e me faz ver o firmamento.

Já são quase 17 com sabor de eternidade,
Nesta mesma efemeridade, jogo véus, ao léu.
Me desarranjo; não me estranho, nem me engano.
Me aceitando, vejo que sou um ser, só um ser, HUMANO!

Os erros são ensaios promissores,
Os amores, que me deixaram em pedaços
Me deram insights e roteiros deliciosos.
Nada foi em vão, acaso foi sorte. Azar? Rendição.

E hoje já não há omissão.
A janela do quarto não tem cortinas,
Eu já entreguei as cartas, não guardo coringa;
Já não me interessa ganhar... Quero sentir o ar, a verdadeira VIDA!

Interessa-me ser, eu mesma,
E ter, será consequencia!
As viagens que virão, este amor que vai chegar,
Então já contemplo o mar, ainda que da janela deste 6º andar...

E me aceito com defeitos imensos, também qualidades infinitas...
Amigos que chegam, muitos que ficaram,
Mundo que gira,
Nada acabado, concreto: Meu ser DESPERTO! Libertado.

E tudo que se vai, mais um dia,
E texto do livro de Goff que li,
Viagens ao centro de mim,
Pra sair, respirar; sorrir, e ser feliz.

E não na transitoriedade de momentos eficazes, alegres, e fugazes;
Não! Felicidade perene. Aceitar que sou deste tipo de gente:
Autêntica. Poeta. Irrequieta. Sonhadora; Propulsora...
E me revolvo em mim, vejo que existem mil escolhas

Mas só um caminho:
Me aceitar, em meu desalinho,
Sorrir, e chorar, mesmo que não faça sentido.
Celebrar o dom da vida, pois esta sim, sempre faz sentido...

Aconteça o que acontecer,
Será o que tiver de ser,
E sou o que sou,
Sem máscaras, sem palavras coerentes, falhas! Vou...

E ainda coerente, dando gargalhadas...
Rio de mim mesma.
Sou rio que transborda,
E transporta, o que em mim é essência:

Pecadora, Santa, Mágica, In - sana.
Filha de Deus, imperfeita, buscando alguma melhoria “santa”;
Mas hoje não é qualquer dia,
Hoje é dia de ser quem sou:

Incongruência de sentidos,
Mil sentidos, e muitos sentimentos.
Alguns falhos, tantos reprimidos.
Mas pra quê reprimi-los?

Aceitar meu lado “sombra “,
Saindo do abismo que é O ser robô.
Quero ser amor,
Amor em transe, amor que dance, amor que cante... Até o dissabor!

Amor que seja poesia,
E me amando deste jeitinho que sou:
Poeta, Inversa, Atrevida!
Abro a janela do meu peito: É tão cedo ainda...

Lá fora?
Festa, poesia...
Vida que nunca se esgota, fé que prenuncia:
Amar a Deus, ao meu eu, e a vida infinita.

E quero ser tudo:
A dor, o amor, o despudor, e o sentido do sagrado!
O peito que recolhe flores
E se fere em espinhos; mas não deixa de buscar jardins em suspensão, sentindo calafrios.

Em expansão, viajando...
Minha mão em sua mão,
Amiga, Amigo,
Eis revolução; TUDO JÁ FAZ SENTIDO!

Faremos uma sinergia, de novos dias que contagiam:
Um “consciente coletivo”, pleno de amor, fé e magia!
Sem querelas, sem medos. Seja, você mesmo
E acreditemos no sol de cada novo dia;

Mesmo que encoberto por nuvens
Vento que açoita:
Desalinho, é moda
E mergulhar, refresca a alma.

Seja caçador de fantasias.
Pegue o anzol, e busque seu peixe.
Mas se mexa! Respeite a vida, a diferença
Aceitando suas diferenças; elas podem conviver em harmonia!

E para isto, sejamos yin e yang infindo
Sejamos plácidos, e expressivos,
Sejamos ousados e pacientes,
Sejamos os dois lados da moeda: Isto é ser gente.

E se aumento esta narrativa,
É só pra dizer que vale a pena ser GENTE!
Então VIVA! Acorde...
De você não poderás ser ausente, senão ficarás "doente".

Então tente, tente...
Sair das mazelas desta “Matrix” alienada.
Seja criança, gente grande
E em transe consciente, encontrarás sua estrada, SAGRADA.

Tu és Sol e Lua.
Tu és bondade e delírio.
Mas você não é fantoche...
Nós somos o paraíso perdido.

Em nosso ser o domínio!
Em nossa carne, transmutação;
Na sua mão, seu destino.
Em seu coração, sua NAÇÃO!"

(Carmen Ligia, em 16/4/11; terminei 17hr24min).

Li artigo do livro de Le Goff & Pierre Nora, "História: Novos Objetos" in "O Corpo", pp. 141 à 159; Texto de Jaccques Revel e Jean-Pierre Peter - Janeiro de 1972 [Depois transcrevo aqui o resumo que fiz; estas são leituras para minha monografia].

"Sem Limites" AMOR by Lilian Poesias & Célia Jardim

Poesia de Negativas (Por Carmen Ligia)



"Não quero ser anjo, ou demônio.
Quero ser sentido vago, disperso, abstrato,
Ainda que paupável;
Porém real, e também surreal.

Não quero sacralizações, omissões,
Piedades infindas, e lugar no altar.
Não. Antes qualquer lugar:
No chão, na relva, no mar; sair da rotina e nos exaltar.

Não posso lhe dar quase perfeição,
Quadros poéticos, sonhos encantados;
Posso lhe dar amor sincero,
E pelo prazer, nos faremos, sagrados...

Não, de negativas não sou,
Ou de perspectivas altruístas;
Madalena arrependida, não sou,
Mas quero abrasar no calor de intenso amor, submissa.

Quero um colo, aconchego, "chamego" verdadeiro;
Noites de amor, conversas, amizade-sincronicidade.
Mas Arcanjo, anjo, não sou.
Serei amor-amante, de verdade; sem quaisquer disfarces!

Então me enlace; seja sereno e dono, Senhor de si;
Me envolva no amor em transe, constante e incessante...
Deixa ao passado seus melhores dias,
Mas em novos dias, posso ser amiga-amante: Monalisa. Afrodite... Poesia!"

(Carmen Ligia).

Mensagem Teste de Teatro Mágico



"Parado aqui, mas olhando, através dos olhos de quem partiu,
pra alguém que ficou...
Não seguiu as suas próprias regras.
Eu tinha diante de mim um mar que se chama solidão,
que me chamava viver com ele este estado bipolar de tédio e euforia barata.
Um mar cujas vagas vinham me beijar e afundavam meus pés na beira da praia,
isso sempre me deu medo.
Quanto desencontro ainda haverá nessa nossa vida?
Mas antes de mentir eu procurei te dizer a verdade,
só que tu não quiseste ouvir, agora é contigo, escolha no que acreditar;
uma mentira contada com sinceridade ou uma verdade absolutamente duvidável.
Se o pouco que tem, ainda tiver algum sentido então ainda há muito que fazer,
até por que agora não há mais alternativa,
nem onde se esconder é preciso trabalhar.
A vida é um mapa de palavras cruzadas,
um criptograma onde nada se encaixa e as pistas eram as letras ‘M’ e ‘A’,
o resto eu apaguei sem ler.

Eu te ofereço abrigo e carinhos pras feridas com as quais o tempo te presenteou.

Confesso que eu mesmo ainda estou me recuperando de tudo,
mas isso não é empecilho.
Também posso cuidar de ti.
Lembra quando este caos era só uma possibilidade,
e a insegurança era só uma fraca sombra?
Hoje eles têm peso, substancia e malicia.

Agora estamos longe de onde gostaríamos de estar embora aqui seja um lugar quase tranqüilo,
quase livre,
quase romântico...

Que mal há em acertar as contas com o tempo?

Ontem encontrei com alguns dos nossos antigos amigos,
me perguntaram por que não atendo mais meu telefone,
por que eu nãos respondo e-mails
e por que eu desapareci...
Gargalhei alto pra mudar de assunto e não dizer no que ando pensando.
Garanto-te que eu não vou rir de tudo isso."

O Teatro Mágico - http://www.oteatromagico.mus.br/

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Monólogo Imperfeito, por Carmen Ligia


"Uma massagem,
Uma neosaldina, um chocolate geladinho;
Nesta hora, vejo o quanto é deprimente
A solidão e o vazio...

Tinha anador,
E um quarto sem cor;
Um frio computador:
Solidão espanta!

Não tinha olhos, com sorriso,
Ou mesmo um ombro amigo.
Esperanças?
Mais uma noite, sem 'danças'...

Calafrio em meu peito, desejos;
"Cadê" os beijos, e um amor imenso?
Nada!
Anador, e outra madrugada em que queimo

Sozinha, sem massagens,
"Viagens"... Pra desvendar segredos.
Respiração, entrecortada,
Em meu monólogo imperfeito..."

(Carmen Ligia, em 15 de março/2011).

sábado, 9 de abril de 2011

Atividades Sergipe II - História UFS - Profº Lindivaldo = Causa no facebook




"Marcas do que se foi": Contra o descaso com as Escolas de Samba na cidade de Itabaianinha.


Sensibilizar a sociedade para que o carnaval de Itabaianinha, com as tradicionais Escolas de Samba, não se acabe por falta de incentivo dos órgãos públicos, e afins.

AJUDE ESTA CAUSA!
Link http://www.causes.com/causes/603746-marcas-do-que-se-foi-contra-o-descaso-com-as-escolas-de-samba-na-cidade-de-itabaianinha/about


Positions

1. Sensibilizar para o papel fundamental dos grupos populares - Escolas de Samba, como marca identitária de um povo, além de ser uma opção de atração cultural para o turismo;

2. Mostrar uma parcela da História das Escolas de Samba na cidade de Itabaianinha;

3. Envolver o maior número de usuários em torno da causa, para que a tradição das Escolas de Samba na cidade de Itabaianinha não se acabe por falta de incentivos dos órgãos públicos, que "deveriam" valorizar a cultura, e identidade do seu povo.
(***)


About

A Prefeitura Municipal de Itabaianinha, privilegia blocos carnavalescos, com cordão de isolamento, e venda de camisas, capitalizando a festa do povo - para todos! Paulatinamente os blocos populares, com frevo e samba, vão sendo sucateados, negando-se até mesmo as principais vias públicas para desfile dos mesmos.

Além disso, o de mais vergonhoso é o descaso com as tradicionais escolas de samba, por falta incentivo financeiro, ou colocando o desfile da única Escola para o último dia da festa, com horário limitado. O Crisantemos, a Lira do Amor, Arranca Fogo, Lira da Esperança, e muitas outras escolas chegaram ao fim. E o responsável pela única escola que ainda saiu em 2011, Seu Nezito, diz querer se afastar; seria pelo descaso com a cultura popular de Itabaianinha?

O único político que abraça a causa, e também escreve sambas-enredo, é o "vereador" Farmacinha. Cadê os representantes de nosso município para lutar pela nossa identidade cultural? E o povo, para reinvindicar nossos traços autênticos, não apenas comprando "as fardinhas" dos carnavais pré-fabricados vindo da Bahia?

Mostremos o descaso com a cultura popular, privilégios à importação do gênero baiano, em detrimento das manifestações populares dos moradores de Itabaianinha. O filho do atual prefeito Joaldo da Laranjeira, é o "responsável" pelo maior bloco carnavalesco da cidade na atualidade, este com venda de abadás, e respectivo cordão de isolamento - que começou a ser usado neste mesmo bloco.

Atividades Sergipe II - História UFS - Profº Lindivaldo - TRANSCRIÇÃO DE DOCUMENTO PRIMÁRIO




Caixa 10 / Envelope 39 - Acervo da UFS



De Amancio João Pereira de Andrade

P/ Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Justiça

Em 11 de fevereiro de 1851


(e folha Nº 18)


"Ilmª e Ex mº Senh.

N 26 - L

1851 - Fevereiro - 11


Justiça


Em cumprimento das ordens Imperiais vou participar a V. Epª. que nesta data nomeei o Bacharel Gonçalo Vieira de Carvalho e Mello para o cargo de Promotor Publico da Comarca de Villa - Nova, exonerando o Cidadão Antonio José Pereira Guimarães que o exercia.


Deos Guarde a E. Epª.


Palacio do Governo de Sergipe 11 de fevereiro 1815


Ilmª e Ep. mº '&'essª Conselheiro e Ministro e Secretário D'&stado dos Negócios da Justiça"


(***)


P.S.: A letra acima, entre aspas, indica dúvida quanto a significação da mesma.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Atividades Sergipe II - História UFS - Profº Lindivaldo

Hino de Sergipe
Fonte: http://letras.terra.com.br/hinos-de-estados/1658617/ em 06/04/2011.

"Alegrai-vos, sergipanos,
Eis que surge a mais bela aurora
Do áureo jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora.

O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.

A bem de seus filhos todos,
Quis o Brasil se lembrar
De o seu imenso terreno
Em províncias separar.

O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.

Isto se fez, mas, contudo
Tão cômodo não ficou,
Como por más conseqüências
Depois se verificou.

O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.

Cansado da dependência
Com a província maior,
Sergipe ardente procura
Um bem mais consolador.

O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.

Alça a voz que o trono sobe,
Que ao Soberano excitou;
E curvo o trono a seus votos,
Independente ficou.

O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.

Eis, patrícios sergipanos,
Nossa dita singular,
Com doces e alegres cantos
Nós devemos festejar.

O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.

Mandemos porém ao longe
Essa espécie de rancor
Que ainda hoje alguém conserva
Aos da província maior.

O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.

A união mais constante
Nos deverá consagrar,
Sustentando a liberdade
De que queremos gozar.

O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.

Se vier danosa intriga
Nossos lares habitar,
Desfeitos aos nossos gostos
Tudo em flor há de murchar.

O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar."

Atividades Sergipe II - História UFS - Profº Lindivaldo

SÍMBOLOS DE SERGIPE - Selo e Bandeira

Fonte: http://iaracaju.infonet.com.br/sergipecultura/modulo07.htm em 06/04/2011.

sábado, 2 de abril de 2011

Inspirador? Controverso... Mágico! Poesia de minha autoria, em Homenagem a peça Teatral que assisti ontem (1º de abril), CABARET dos INSENSATOS...


A peça: Cabaret dos Insensatos, (Poesias e textos de Bertold Brecht e Jean Genet). Representada pela Companhia de Teatro Stultifera Navis. Direção Lindemberg Monteiro.




[[Poesia em homenagem à peça que vi ontem, 1º de abril. Roteiro bem elaborado, sarcástico, e muito bem dirigido, mostrando a melhor essência do Teatro-Vida!]]



"Inusitado,


Provocante,


Mágico!


Profano "nu" sagrado?



Inresistível


Quimérico, e bem real.


Avassalador,


E surreal!



Impressionante,


Excitante,


Revelador!


O desconexo sem pudor...



Energias em transe,


Transas sugeridas...


Fantasias no real,


Real por ser fantasia!



Assim foi a sexta,


Na Casa Rua da Cultura!


Novos mistérios desvendados?


Realidade crua... "Quase" nua!



E personagens desvairados


Autênticos, e tão sublimes!


Espelhos, cenário, recorte sensualista...


Expectativas realizadas; atores afinados com maestria!



As atrizes? Com despudores, perfeitas no "imperfeito" da vida.


Magia que o teatro proporciona,


Sergipe tem "mulheres-talento" que tanto inspira


A ir além!



E o suposto "mal" do roteiro desenfreado, um bem...


Teatro é vida: Facetas desmascaradas!


E Brecht é eternidade em cada sussurro...


Pura Poesia em cada fala!"



Parabéns à Cia de Teatro Stultifera Navis, e a Casa Rua da Cultura, pelo esforço conjunto, e que a Arte se ESPALHE, e nos inspire a ir além da mensagem. Dia que máscaras caem? Teatro-Poesia-Arte, para ver além das coisas aparentemente "normais"!


Que viagem... (rs)


Para a brilhante companhia, sucesso na caminhada...


Desta aprendiz de poesia, Carmen Ligia.


A Casa Rua da Cultura fica situada à Praça Camerino, nº 210 - Centro.


Site: http://www.ruadacultura.blogspot.com/


Espetáculo ao qual me referi ocorrerá todas às sextas, 21 horas, até o dia 29 de maio. Preço muito acessível!


Haverá mais 3 peças na programação, aos sábados e domingos. Quando for vê-las, direi as impressões d'alma...


(***)