quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Por hoje, só mais uma frase (bem intensa...)

A pessoa certa é a que está ao seu lado nos momentos incertos.

Pablo Neruda

FONTE: http://pensador.uol.com.br/momentos_eternidade/2/

Por William Shakespeare

Eu aprendi...
...que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;

Eu aprendi...
...que ser gentil é mais importante do que estar certo;

Eu aprendi...
...que nunca se deve negar um presente a uma criança;

Eu aprendi...
...que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;

Eu aprendi...
...que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;

Eu aprendi...
...que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;

Eu aprendi...
...que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;

Eu aprendi...
...que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;

Eu aprendi...
...que dinheiro não compra "classe";

Eu aprendi...
...que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;

Eu aprendi...
...que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;

Eu aprendi...
...que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;

Eu aprendi...
...que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;

Eu aprendi...
...que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

((William Shakespeare)).
Fonte: http://pensador.uol.com.br/momentos_eternidade/2/

Desta quarta (fim), para quinta-feira (madru)... "A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade." Frase de Clarisse Lispector



Sabe o quanto é delicioso vir aqui e escrever, escrever? Prazeres da alma de poeta, que espera que outros gostem destes versos e os divulguem, respeitando não só as palavras (mesmo erros) contidos ao serem transcritos, mas lembrando de colocar o devido crédito de quem os escreveu, no caso destes aqui do blog, EU! (rsrs)
Muito especial pra mim todos aqueles que acompanham meu blog. Especialmente aqueles que todo dia dão uma espiadinha, vendo se o blog está atualizado, etc. Na medida do possível estou tentando repassar algumas vivências, até reflexões mais intimistas, se assim posso dizer. Também poesias que acho interessantes. Bem, nesta quarta para quinta, postei aqui 8 sonetos. Ora, quantidade apreciável, já que todos são de minha autoria! E foram escritos aqui de forma leve, como o toque de ondas do mar na areia, mas ondas bem suaves, ou seja, destes momentos que a vontade de escrever vem porque ela é necessidade. Natural. Resguardo muitos dos meus escritos para futuros livros, que quero publicar no formato impresso. Mas aqui na Net, aos apreciadores de versos, estão postados mais 8 humildes sonetos. E acho que esta quarta-quinta é assim, muita coisa de mim que transborda, aquela vontade de publicar versos sem fim. E não haverá fim. Pois todo começo é sempre ensejo de um novo começo. Reciclar, em uma espécie de diáletica dos versos que estão sempre em transe. Poetas que não morrem. Sempre se revelam. Mas como gostaria de ainda em vida ouvir de variados apreciadores de poesia: muito belo, autêntico. Esta é uma forma dos meus versos (postados ou impressos) serem eternos! E mesmo que não chegue a mim (ainda em vida) o reconhecimento pelos meus escritos, se a alguém tocar meus versos juro que me darei por contente, afinal, palavras que nos emocionam haverão de ser também, para todo o sempre!

((Carmen Ligia))

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"Do que fui - Do que serei = 7 sonetos" - Por Carmen Ligia


I-
"Durmo, e vivo.
Acordo, e vegeto
Não digo o que quero,
Então desejos corroem meu cérebro.

E emoções, destroem a melhor essência
E lençóis não amassados, fuga do meu eu.
Terrificante solidão, tanta escolha é só medo
De mostrar meu ser desnudo, tamanhos segredos...

Carência bate à porta.
Refúgio em sono profundo.
Apatia de mais um dia...

Caos em meio a profusão
Escondendo o que sinto, quero, necessito;
Solidão é fuga, não é solução."

II-
"Já vivi, hoje passo.
Hoje ocaso, remediando minha vida vazia.
Covardia, é mais um dia.
E vida não o é.

Quem me quer? Se não me quero, quem me acolhe?
Vento que passa esvoaçando meu cabelo,
Pele que arde, sem afago, e com tanto medo,
Fugir é mais fácil: Só dívidas a longo prazo!

Durmo e "esquecendo" lembro que nada esqueci.
Lembro de cobras, e veneno, e bichos peçonhentos
Só porque me escondo do que sinto, necessito.

E o que sinto não é o que vejo.
E o quero, escondo de mim mesma.
Asneira, novo dia de mentira: Como acordar do pesadelo-vida?"

III-
"O que crio, desfaço.
Desembaraço o sol, e colho minhas tempestades.
Não crio esperanças, não vivo de lembranças;
Quero sangrar, gemer, sofrer... Para poder enfim, germinar!

O que não criei, reinvento.
Toco martelo, toco meu coração, toco qualquer instrumento,
Para ser algum tipo de instrumento
Nas mãos de um Deus que é consolação.

Não choro porque é mais fácil comover.
Me comovo porque sinto com alma de poeta,
Que só quer viver, sem mais espera.

Chega de sofrer, chega de sangrar.
Só quero ver o mar!
Só quero ser amada, e amar. E calar!"

IV-
"Se me perguntas quem sou?
Poeta.
Se me pergunta por que vou?
Quimeras.

E minhas quimeras haverão de ser realidade!
E minha dor haverá de ser lição, mais tarde...
Nada se perde, e tudo se recria
Haverá uma nova canção, um novo dia.

Me salvando, voo pelo meu pensamento.
Creio que posso me reerguer,
Colho esperança no jardim de um novo alvorecer.

Não temo. Não me julgues, só queira ver comigo novo dia.
Em que não dormirei pra fugir, e ai de mim,
Serei poeta, vida. Alegria."

V-
"Visões
É silêncio,
Já que minhas palavras não são desabafos,
Antes alento.

Corre madrugada cinza disfarçada de novo caminho.
E o é. Solidão-desatino é percepção de um novo dia.
Mais maestria no dom de acreditar
Em Deus, na vida, no amor. Fuga já não bastará.

Jogo meus traumas pela janela
Espero amor revolução.
Pois verdadeiramente me amo. Não sou negação.

Ainda sem me amar, a outro ajudarei. No caminho, é que se aprende,
Porque o sol há de brilhar, veemente!
E chega de talvez... Papa há de anunciar: Bem sei, bem sei!"

VI-
"Colho flores, quebro espinhos.
Cravo de saudade, pois amargo o caminho
Então fel será mel,
Libertação do que foi desatino!

Amores pela estrada,
Que não volta, e tudo bem
Meu bem, amor do que não fomos
Vá! Te perdoo! Bons sonhos.

E já não quero sonhar
Esperar.
Perder minha alma.

Antes acordar
Sorrir, e chorar.
Mas nunca dormir, pra fugir, da longa caminhada..."

VII-
"Vida?
Chegou...
Amor?
Chegando...

Saudade, passando.
Amor que é passado...
Mas um novo sol vem raindo.
É meu amor próprio, e outro amor em meu enlaço.

Pesadelo de vida, serão sonhos em realidade.
Fuga de mim mesma? Serão poesias, jogo tudo ao vento
Contratempos? Arrependimentos? Não... Cura tudo amigo Tempo!

Vou! Poesia nunca acabada, esperança na vida...
Cadeia não é pensamento, pois foi tudo ao vento, fica vontade:
Fé na vida, VEM CHEGANDO UM NOVO TEMPO; chega de saudade!"

((Por Carmen Ligia)).

Soneto de lembrança constante - por Carmen Ligia



"Escrevi uns versos para esquecer você
Mas lembrei de ainda amar, você;
Escrevi uns versos por escrever, nada para falar,
Mas de você insisto em lembrar...

Quero te esquecer, do amor-obsessão
Saudade e omissão
Tua partida para todo o sempre,
Meu coração silenciado, solitário, arrependido; despedaçado.

Nossos laços cortados
Vínculos que não dizem nada.
Sua alma, distante. Minha alma, onde estará minha alma?

Vai meu ser errante,
Errando menos...
E você, amor do que não fomos: Desejos!"
(Carmen Ligia)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

"Também as lágrimas têm o peso da voz." (Ovídio)



Como prometido em postagem anterior, uma poesia
falando sobre LÁGRIMAS! Nesta poesia, a alegria
do choro... O segundo é um pequeno texto falando em lágrimas acompanhada
de tristeza, ou seja, lágrima é no todo, emoção.

Chove lá fora
Mas não chove dentro de mim.
É tão boa essa meia luz,
Que sinto dentro de mim.

São lágrimas de amor,
São lágrimas de gratidão,
São lágrimas de emoção.

Mais emoção do que tudo,
Mais emoção que me impele
A emocionar.


Emoção - Por Rosely Sales.
Em http://sitedepoesias.com/

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SOBRE LÁGRIMAS

Lágrimas existem para serem derramadas...
Alguns momentos da vida rimos, outros somos compelidos ao pranto. Inevitavelmente. Somos todos feitos metade alegria, metade tristeza. Ambas sobressaem-se e se alternam ao longo de nossas vidas.
Quando vier o pranto deixe fluírem as lágrimas. Não as economize nem se esforce tentando retê-las. As lágrimas vertidas desfazem a tristeza da alma. São como a chuva que vem para lavar a poeira da terra. Lembre-se que por sermos humanos não é demérito chorar.
Esvazie o quarto triste do sentimento. Todo momento triste é passageiro, pense assim. Restabeleça-se depois, coração renovado com o néctar da alegria.
Afinal, depois das tormentas de um temporal um novo sol volta sempre a brilhar!

Pequenas Lições de Sabedoria - Inácio Dantas.
Em http://www.superfrases.com/article/sabedoria/256/

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"SE CHOREI, OU SE SORRI, O IMPORTANTE É QUE EMOÇÕES EU VIVI!"

Trecho música Emoções, interpretada por Roberto Carlos.

Sensações

Olá blogueiros (amigos & amigas)!

Fui ler para minha mãe o comentário que o meu primo Mikael fez, a cerca dos meus dizeres da última segunda. Aí minha mãe disse: "Chorona! Tudo que lê, chora". Sou assim. Sensível, emotiva. Lágrimas correm tal rio nos meus olhos, em meio a alegria, tanto quanto na tristeza. Estravazo pela lágrima as emoções da vida. E ver os dizeres do meu primo Mika (como escreve bem), me emociona deveras. O Júnior também está sendo um seguidor aqui no blog. Seja bem vindo priminho! Já disse e repito da admiração e carinho que tenho por vocês. A respeito de lágrimas, caçarei alguma poesia aqui na net, para postar. Noutra oportunidade, tentarei escrever algo sobre lágrimas, e "canções" (rsrs).

Abraço forte em todos...

Carmen L.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"Formatura" [FOTOS] 1-Família (Parte); 2-Eu! (Carmen); 3-Prima (Carol); 4-Mika, Pai e Irmã do 'formando'; 5-Mika na Igreja





"Formatura" do Primo Mikael, 'Kaiki' e Jr. Vila Nova

Acontecido de ontem, já que agora são aproximadamente 01h45 minutos desta segunda feira. Um acontecimento significativo!

Vejo ali 3 primos terminando o ensino médio. Aqui no interior, têm-se o costume de haver uma comemoração, assemelhando-se a uma colação de grau de graduação (ensino superior). Primeira vez que fui a uma neste estilo, vendo 3 primos que "se formam" de uma mesma vez. Dois deles estão pré-classificados do Vestibular da UFS. Em conversa com o pai de um dos primos, falamos um pouco sobre vida acadêmica; confesso que nasceu em mim algum cabelo branco. O mesmo citou que para perseguir uma carreira na academia, tem que adentrar jovem. Pelo andar da carruagem, me formarei com 30 anos. Mas pretendo seguir, mestrado, e etc. Portanto, não vou me prender ao quesito idade, pois como tudo na vida, há sua relatividade!

Antes de conversar com o pai do meu primo, havia escrito no celular, por falta de caneta na ocasião da recepção dos "formandos":


Quando todos disseram não dá, eu disse VOU...
Quando meus pés sangraram, chorei; quando as pernas cansaram, andei...
Desanimei, mas NÃO DESISTI! Me lamentando, morreria. ACREDITEI EM UM
NOVO DIA... E me vi levando esta mensagem, então não me vi vencida. Me vi formada, dando palestras emocionadas. Então vi a longa estrada, com emoção vivida, UM DIA DE CADA VEZ!


Acho que seria algo bem tangível para escrever no meu convite de (futura) formatura. Uma longa estrada. As bifurcações (as más, e boas). Cada ensinamento, cada lição. Tudo está sendo válido, e muito, muito valioso.

Tirei uma foto com os três primos, com um fotógrafo profissional. Tipo de foto que quero ter bem impressa, para a posteridade de boas lembranças. Destes meninos homens, dois em especial, que em várias oportunidades conversaram comigo. O Jr. e o Mikael.

Sem uma preferência direta, antes sim conhecimento mais profundo, falarei um 'tantinho' de meu primo Mikael. Quase choro ao ouvir de certa professora de Geografia uma descrição do mesmo, e entre vários adjetivos, o denominou de "metamorfose". Àquele garoto de ontem, que me veio feliz falar de sua pretensão de prestar vestibular para Filosofia. Eu assim, com meus incentivos e brilho no olhar que nunca haverá de se perder, "dei uma força". Lembro-me de ter dado uma folha de jornal, falando apenas sobre Filosofia. Os olhos dele também brilharam! Não sei se ele guardou tal periódico. Mas eu recordo enternecida, da contrariedade de sua mãe com a escolha do filho. Um curso tão rico, ainda visto com um olhar de crítica, já que não faz parte do rol medicina-direito = devaneios de uma sociedade capitalista!

E este primo, que cogitou posteriormente fisioterapia, foi amadurecendo idéias, pensando, sentindo, se transformando, e REAGINDO. Ficou com a filosofia. Certa inflência do seu pai, que fez tal curso? Não creio, tem paixões, dons inatos que vão além de infuências do meio. Apenas "sonhei", no meio da formatura, em ver aquele menino-homem especializando-se na USP, no porvir (Oxalá).

Sim, em futuro próximo, o Mika com seus livros e idéias, que talvez só absorverei em parte, dada a grandiosidade dos pensadores que nos deixam, pobres e leigos mortais, um tanto 'fora do ar'. E me permito sair desta gravidade claustrofóbica. Não busco "o entendimento", porque pensar/filosofar é tão ambíguo...

Me permito ver naquele menino a força que me faltou, em ser quem eu verdadeiramente sou. E ele é. Um filósofo. Esperando uma vaga na UFS para Filosofia. Homem que insistiu no anseio do seu peito, em um momento tão intimista e turbulhento que é a escolha de um curso universitário. Ah Carmen cheia de defeitos, e falhas. Com seus pecados para pagar, mas Deus há de considerar um tantinho destas boas ações com as pessoas que passam em meu caminho (na verdade para me ensinar). Do incentivo que dei para o mesmo, a cada segundo que pude (na medida do possível); e até quando me afastei para deixá-lo com sua escolha, diante da mãe, do mundo e da própria consciência.

Meu primo Mikael é destes irmãos que trazemos, quem sabe, de alguma outra existência. São os amigos que rezamos para que façam parte dos nossos dias de sol, e madrugadas de chuva. Para falar, filosofar, acreditar no sonho que carregamos em nosso peito. Como aquele menino que daqui há alguns meses fará 18 anos me ensinou a ser eu mesma. E sua rebeldia, fora maestria! Elevação. E de tudo que falei: estude, estude. Meu querido primo-irmão; há de carregares contigo pela vida-aurora, que houve alguém, em meio a tanto julgamento alheio que só quis te incentivar a ser, você mesmo! E me orgulho muito, de quem tu se formou. Sua mãe foi parcela desta construção, seu pai também o é. Mas você mostra quem és: Sim, uma incrível metamorfose. O ser-borboleta que saiu do casulo, e com asas multi-cores colore a vida de mais vivacidade. Rebentando a casca de ovo pra ser, todo coração e alma em tuas escolhas de vida. Que o Poder Superior te ilumine nesta caminhada.

Torço imensamente pelos 3 primos, mas por ter conversado tantas vezes especialmente com o Mikael, quero te dizer que quem me ajudou, de fato, foi você. Com tenra idade me ensinando a ser menos covarde. E me ouviu em minhas "filosofias às avessas", falácia de poeta que também sofre com suas próprias mutações. Mas que não sejam omissões. Algum incentivo foi tudo que pude te dar... E te ver no caminho que imaginavas, enche meus olhos de lágrimas, e meu peito de esperança. Ser nós mesmos. É tempo... Hora de dançar ciranda!

Carmen Ligia é estudante de História, e participou da História, deste primo que se "forma", no Grêmio Serrano de Itabaianinha-SE.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Estratégia - recebi meu e-mail

Um senhor vivia sozinho em Minnessota.
Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado.

Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.

O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:

'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu Pai.'

Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:

'PELO AMOR DE DEUS, Pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos'

Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo.

Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.

Esta foi a resposta:

'Pode plantar seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento.'

Estratégia é tudo!!!

Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.

Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.

'Ter problemas na vida é inevitável,
ser derrotado por eles é opcional'


Quase tudo é possível quando se tem dedicação e habilidade. Grandes trabalhos são realizados não pela força, mas pela perseverança:)

sábado, 25 de dezembro de 2010

INTERROGAÇÃO - Por Florbela Espanca

Neste tormento inútil, neste empenho
De tornar em silêncio o que em mim canta,
Sobem-me roucos brados à garganta
Num clamor de loucura que contenho.

Ó alma da charneca sacrossanta,
Irmã da alma rútila que eu tenho,
Dize para onde eu vou, donde é que venho
Nesta dor que me exalta e me alevanta!

Visões de mundos novos, de infinitos,
Cadências de soluços e de gritos,
Fogueira a esbrasear que me consome!

Dize que mão é esta que me arrasta?
Nódoa de sangue que palpita e alastra…
Dize de que é que eu tenho sede e fome?!

(Fonte: http://www.prahoje.com.br/florbela/)

As dores de um natal no you tube carmenligiapoetisa: http://www.youtube.com/watch?v=0TTT5aJxbUQ

AS DORES DE UM NATAL... (por Carmen Ligia)

As dores de um natal (I)

Você se foi...
E não sei reconhecer meu eu,
O que ficou
Só o amargo do adeus.

Tiras de mim esta dor,
Que é amar sozinha
Jogo meu coração no mar,
Pra não reconhecer sua partida!

E de tudo que foi amor, hoje minha eterna solidão
Você com um bebê, filho que querias,
Nada pude te dar
A não ser minha covardia, e omissão...

De tanto que te amei, e ainda te amo...
Por que não me joguei aos teus pés?
Por que quis um conto de fadas?
Ah dor deste amor, e se foi, e fico sem nada...

Não pude dizer, te amo
Achei que o mundo fosse me mostrar
Outro alguém para amar;
Ledo engano!

Você foi o melhor amor
Você é minha maior saudade,
Você é a dor que me invade
E tanto procurei seu rosto...

Agora, é um desgosto
Saber que não tem mais volta,
Você, família e bebê
E quanto a mim, saudade que espanta!

Lembranças...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Oh, Oh, Oh... Feliz Natal!


O Natal...
Que mexe com a lembrança de infância
E que nos faz refletir (ao menos em mim),
Qual o meu "papel" nesta andança...

E as luzes, de minha omissão
E os presentes, no meu volver ao passado;
E a ceia, que é minha família, sem laços,
E confraternizo, através de mórbida reflexão,

Sim, a família que não tive
Apenas um fiasco,
Também a família que não fiz,
Por medo, o ocaso.

E tudo que peço a Deus, nesta representação,
No dia que comemora-se o nascimento de ser de luz,
Oh Jesus, me mostra um caminho,
minha rendenção, tira-me o peso da cruz!

Tira-me estes espinhos, me mostre ressurreição,
Que é renovação
Perdão,
E que faças deste meu novo dia, amor e ação!

E que a dor de cabeça, de agora
Também de outrora
Seja substituída pela fé,
No que vier, pois quero ver aurora...

Natal tem de ser
Esquecer
E vir a ser,
O que temos de fazer, neste plano aprendizado

Pois só amor cura,
Fiasco e Dor...
Perdão a nós mesmos é nova trilha,
Maestria é ver Jesus em nosso coração

O ano todo!
Não apenas
Na simbologia,
Deste mero dia...

((Poesia, por Carmen Ligia))...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

E nesta segunda-terça...


FOTO de FLORBELA ESPANCA

Olá caros amigos

Lá fui eu, ontem, já que hoje são 02h40min da madrugada desta terça feira iluminada.
Não raios de luz, felicidade quimérica...
Antes uma festa. Sim. Lá na rua da Cultura!

Bem legal, mesmo.
Dancei ao ritmo de uma banda sergipana muito bacana, chamada A Lapada. Um show que vale a pena assistir...

Encontrei um amigo, que estava com os seus. E me indicou uma poetisa, para ler. E aqui estou lendo, alguns versos da mesma. Esta poetisa que inspirou o cantor e compositor Fagner; olhemos estes versos:

Fanatismo

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida.
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver
Pois que tu és já toda a minha vida!
(...)

Florbela Espanca é o seu nome! Nasceu ainda século XIX, filha de Portugal. Sua preferência é por um estilo melancólico; tragicamente se suicidou no dia do seu
36º aniversário, a 8 de dezembro de 1930.

Ah incompreendidos poetas! Por tanto amor que perpassa letras, transpirando pelos poros doces idílios, também dores nefastas, até amores proibidos.

Amores que nunca serão esquecidos, dores e extâses, tanta coisa que eleva tantas almas, mas desfaz a vida de quem ama demais, pois respira a poesia!

Ah jeito de amar, e de viver típico de quem é poeta: por arrebatamento, com sofreguidão, e sempre intensamente. Até mesmo em estados de depressão e solidão, poeta é quem mais sente.

Ser poeta, viver poesia, não é fácil. Não. Um dos sonetos da Florbela nos diz isso, e quão é profundo e bonito! Repasso para vocês:

CEGUEIRA BENDITA

Ando perdida nestes sonhos verdes
De ter nascido e não saber quem sou,
Ando ceguinha a tatear paredes
E nem ao menos sei quem me cegou!

Não vejo nada, tudo é morto e vago…
E a minha alma cega, ao abandono
Faz-me lembrar o nenúfar dum lago
´Stendendo as asas brancas cor do sonho…

Ter dentro d´alma na luz de todo o mundo
E não ver nada nesse mar sem fundo,
Poetas meus irmãos, que triste sorte!…

E chamam-nos a nós Iluminados!
Pobres cegos sem culpas, sem pecados,
A sofrer pelos outros té à morte!

Fonte: http://www.prahoje.com.br

No mais, quando cheguei inventei de fazer uma iguaria. E para dar um toque diferente, cortei uma pimenta, "ingênua" pimenta. Tirei as sementes. Olha que o prato ficou saboroso. Mas minhas mãos ardem, ardem. Ah mãos desta poeta, ardendo não pela necessidade preemente de escrever... rsrs

No mais, uma boa terça feira a todos os amigos que já chegaram neste blog querido, e os que vem vindo, em futuro próximo, para dar mais graça as cores da minha vida. Não apenas cinza. E sim luzes infinitas..................................................................... (...)
Uma vida-poesia mais confiante, com fé em novos dias!

[De Carmen Ligia, 21 dez 2010]

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Só para lembrar...

JÁ CITEI, E REPITO: AQUELES QUE QUISEREM PUBLICAR AQUI ALGUM MATERIAL PESSOAL, OU QUALQUER UM QUE SEJA INTERESSANTE, POR FAVOR, ENVIE AO MEU E MAIL. Se não publicar aqui na íntegra, colocarei uma parte do material junto com um link, direcionando para outra página que comecei, chamada FALA SÉRIO, que é um formato que desejo dar prosseguimento = "revista".
Att,
Carmen Ligia.

Saiu no DAA Informa 14-12-2010 - E algumas reflexões a cerca de interdisciplinaridade

DAA Informa é o e mail (informações) que chegam para os alunos da UFS = Universidade Federal de Sergipe.

PRÁTICA DE ENSINO EM ARTES VISUAIS
A Carmem Lígia, do curso de História, participou do Seminário
Internacional sobre o tema, noticiado na penúltima edição deste aperiódico
e ficou embevecida, pra dizer o mínimo.
Confira em
http://aprendizdepoetaenavida.blogspot.com/2010/12/meus-eventos-quanta-experiencia.html

O Profº Edilson descreveu bem meu estado de espírito, que segundo o dicionário inFormal (http://www.dicionarioinformal.com.br)embevecida significa "enlevado, extasiado, encantado".


Sim, encantada é um termo muito plausível. Certa colega, ao me ver neste Seminário, perguntou o que eu estava fazendo ali. (??) Ora, ora, fala-se tanto em interdisciplinaridade, mas pouco se faz para efetivar tal prática. Parece que a ciência cada vez mais fica "se fechando" em seus redutos, cada qual em sua própria "praia". Estava no seminário de Artes aprendendo novas nuances, também como se fazer uma aula interessante de História, usando outras áreas do saber.

Acontecimento semelhante ocorreu quando fui fazer um Curso de Audiovisual, anteriormente. Um cidadão me perguntou o que estava fazendo ali, já que faço História, dizendo que a área de Audiovisual é muito concorrida. Respondi apenas: "Se está tão concorrido, então saia"! Não vou sequer me estender no quanto o historiador é requisitado no cinema, mas estava lá por paixão, ou seja, por ser amante da 7ª Arte; uma amante ainda inexperiente, principalmente no tocante às técnicas. Por isso o meu interesse. Sou assim, um tanto curiosa, e ainda buscando as minhas vocações.

Bem certo que vivemos em uma sociedade que "nos pede clausura", nos redutos daquele saber que escolhemos como profissão, "empurrando" para buscarmos as especialidades, ou seja, ser muito bom em certo campo do conhecimento, desprezando (na maior parte dos casos) a interação com outros domínios, que para muitos é pura perda de tempo. Bobagem. Na verdade, os bons especialistas, que são uma parcela diminuta, conseguem fazer um intercâmbio bem sucedido com outros conhecimentos. A maior parte trata-se é de "pseudo especialistas", que veneram seu reduto afastando os "curiosos", talvez com medo que esses venham a fazer melhor o trabalho do que aqueles que se dizem formados na área em questão. Sabemos que tem muito jornalista fazendo "História", ou seja, escrevendo melhor a História que os formados desta área. Isto é fato, não um exagero.

Bem, dirão outros que vagar em territórios "alheios" é perda de tempo... Não creio que o conhecimento amplo (mesmo irrestrito) seja uma perda de tempo, antes privilégio destes que ousam ir além do que é estipulado pelo "sistema", estes que com sua audácia quebram a casca e vão além do lugar comum! Parece-nos até que a própria ciência é vítima do tecnicismo, e com o apelo em atender as necessidades do mercado de trabalho força os profissionais, ainda que de forma subliminar, a serem especialistas limitados em seu quadrado (como na música: "(...) ado, ado, cada um em seu quadrado").

Bem, tem que ser deveras "quadrado" para se resumir a um sistema escroto, que nos "incentiva" as novas buscas, trocas, interdisciplinaridade, colaboração, mas que na prática universitária mostra um universo avesso às trocas, onde o medo reinante é com o próprio colega, e por mais difícil que seja de entender, do próprio curso. Além do mais fica aquela "guerra" velada, onde cada grupo quer ter sua área do conhecimento como a melhor, e ainda mais quando a Reitoria vergonhosamente privilegia com mais verbas os departamentos x e y, em detrimento dos outros.

"Pasmén"! Estudamos desde sempre todas as matérias, ou seja, até o Ensino Médio, mas na graduação "nos enjaulamos" em nosso "preconceito territorial"; aqui Direito, ali Filosofia, etc, etc, e cada qual que faça seu melhor. Uffa!! Crescer dói, principalmente quando vemos que o Sistema quer nos fazer seres resumidos, limitados, cada qual "em seu pasto". Perdão, esta terminologia "pasto" é para nos remeter a música "vida de gado, povo marcado (...)", da autoria de Zé Ramalho. Ou achamos que por ter lido alguns livros a mais, não nos comportamos como massa, sendo manobrados em nossa vaidade pelo cientificismo?

Quando vejo meu Professor, aos 26 anos já doutorando, claro que obsevo que as especialidades tem deliciosas vantagens. Isto no mundo daquele que sabe o que quer. Ou ainda para aqueles que mesmo não sabendo, se conformam. É a questão da sobrevivência, e como nos aconselham "os bons", concurso público! Aí penso na área administrativa, visualizo-me concursada, com meu salário (seria bacana), mas quem disse que a alma se engana? Nasci para organizar papéis? Na verdade, o que o coração sente mais prazer, é dedilhar teclado, é escrever versos e palavras; mesmo que não sejam rimadas, expressando as sutilezas, mesmo a aspereza da alma, ou a realidade incognoscível desta eterna busca. E buscar, tentar de fato se encontrar é validar o grande sentido da existência humana. O que para alguns soa como sobrevivência, e muitos mera conformação, para mim ainda é busca... Se for dar aulas, como fazê-las mais atraentes? E se for "mexer" com outros nichos? Por que não desenvolver potencialidades que poderão ser acionadas em um futuro próximo?

Por que não sair de um limite imposto para homogeneizar nossos sentimentos, potencialidades? Estas que muitas vezes ficam adormecidas por medo do desconhecido, ou por mero conformismo, afinal, como dizem: "É a luta pela vida"...

Quimeras... Fazemos de nossas vidas pesadelos e buscamos compensar com sonhos, mesmo alguns agrados que um salário possa até proporcionar. Mas como é difícil viver nossos sonhos. Eu mesma, já passei pelo Direito, e talvez o que não tenha me cativado foi a atmosfera fria, distante que a maioria representa no próprio semblante. Quando passo para um aspecto mais relax do conhecimento, como o Audiovisual, vem um certo alguém falar em concorrência? Parece até piada, visto que o curso que estava fazendo às vezes não tem procura, ou seja, a oferta de vagas é maior que o número de inscritos. Vá entender a psiquê humana, e suas cercas, seus muros e muralhas, seus "compartimentos" do saber, sua estanque inércia, dos seres que dão voltas e voltas atrás do seu próprio rabo, tal um cachorrinho em suas distrações, por mera força do hábito. Pavlov explica.

Mas aqueles que buscam o seu caminho, bem certo que podem demorar. Por vezes vem certo desânimo, e pensamos como seria mais fácil simplesmente seguir 'a manada'. Talvez um doutorado demore, mas se ele chegar com a certeza de que fiz a escolha certa, isto terá recompensado o tempo que "ainda" estou nas buscas. Ainda... é cedo. Mesmo com meus 29 anos, sem um diploma para enfeitar a parede da sala, o que importa mesmo é estar na estrada. As bifurcações, ainda atrasando o processo chamado especialização, ou mesmo estabilidade, pode nos levar ao encontro verdadeiro de nossa vocação, de nossa identidade.

E quando alguns perguntam, que fazes aqui, outros nos abraçam e enriquecem nossa cultura. Aí reconhecemos que estes seres que encontramos em situações adversas, e mesmo em cursos atípicos, sejam facilitadores ou colegas de curso, vão engrandecer nosso mundo com mais experiências e uma vista panorâmica, ou seja, o olhar sobre o todo, como se estivéssemos no alto de uma motanha. Há de se viver em um mundo mais justo sim, quando cada qual puder dar o melhor de si, sem redutos, sem tanta fonteira, havendo respeito por quem quer que seja. Um varredor de rua que faz sua função com zelo, é cidadão, mas certos especialistas, por exemplo um médico, que deixa um paciente morrer só porque acabou seu plantão, pode ser considerado humano? Não, mero coração de aço que só enxerga uma vida para salvar, se tiver um caução.

Mas busquemos. Como li em certo autor, é com estradas sinuosas, difíceis, mesmo com muitas curvas, que não dormimos ao volante. Ou como diria Manoel de Oliveira: "O verdadeiro criador é inquieto. Inquietação é vida".
E só para concluir:
"Todos nós não temos o mesmo talento, mas todos nós deveríamos ter a mesma oportunidade de desenvolver os nossos talentos". (John Fitzgerald Kennedy)

P.S.: Comecei a escrever, com ímpeto tamanho, dei um deslize, teclando o esc; recomecei, e o texto está aí; analisando a interdisciplinaridade, e minhas buscas
no caminhar...
Carmen Ligia

Olá, amigos blogueiros... e "novos" seguidores, as minhas cordiais boas vindas!

Olá caros amigos
e As novAs amigAS...

Estou falando de Cris Ferreira, estudante de Artes Visuais. Pois é menina, adorei o curso que vocês organizaram. Na sexta, teve até mesmo um sorteio, então ganhei um conjunto com lápis de cor, borracha, cadernos de desenho, e etc. Será um incentivo "astral" para o desenho? (rsrs) Bem, nunca tive aulas específicas de educação artística ou afins, mas gostava de desenhar meus bonequinhos (que eram pessoas, ali representadas). Devia ter guardado aqueles desenhos. Guardei outros materiais, a exemplo de poesias, mas perdi algumas na estrada do tempo... Enfim, seja bem vinda Cris, aqui é um cantinho que sempre retorno, com tamanho desprendimento.

Ah, mas o quanto me surpreendeu o que disse outra nova seguidora deste, a Ana Maria. Tive uma grande amiga com seu nome; infelizmente nos distanciamos, mas tenho muito carinho pela mesma. Bem vinda Ana, sinta-se em casa... Mas confesso que me surpreendi com seu comentário na postagem "Meus eventos" (que participo)... quantaS experiênciaS gratificanteS, datado em 9 de dezembro/2010, palavras que quero repetir, aqui:

"ESTAIS ABRINDO SUAS PETALAS, NO SILENCIO DAS ENTRELINHAS, MILITANDO POR OLHARES MAIS INTIMOS PELO SER QUE ESTA EM METAMORFOSE AMBULANTE".

Seu comentário foi profundo, ou seja, uma análise coerente deste meu ser em suas metamorfoses, e não sou sequer o Franz Kafka* rsrsr. E se percebeste "as entrelinhas", minha cara Ana Maria, percebeu de que forma vivo poesia; confesso que prefiro dar este aspecto dúbio de palavras, com um sentido mais implícito, usando uma 'forma indireta' de dizer o que sinto. E foste além, vendo um tanto da minh'alma. Você faz psicologia? Senão, saiba de antemão que você possui uma requintada sensibilidade. E isto é um lindo dom dado por Deus.

Então sejam bem vindas, Cris e Ana. E que possamos todos, aqui e na vida, expressar nossos dons e nossas potencialidades criativas, por vezes adormecidas. Acordemos! Parafraseando a Ana, que possamos abrir, todos, nossas pétalas...

Abraço da Carmen Ligia.

* Franz Kafka é autor do livro "A Metamorfose".

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Apresentações do primeiro dia - Seminário Internacional de Prática de Ensino em ARTES VISUAIS: o desenho




Prof.ª Dra. Pilar Pérez Camarero– Doctora en Bellas Artes por la UCM, Experta en Educación Artística por la UCM, Postgraduada en Psicoanálisis Analítico por la Universidad Ramón Llull de Barcelona.Primer Premio Nacional de terminación de estudios de Bellas Artes. Profesora Titular en el Departamento de Educación Artística Plástica y Visual de la UAM. Docente en los programas de doctorado Creatividad Aplicada y Arte Terapia en Contextos Sociales Diversos. Especialista en el trabajo con el imaginario onírico, artista visual.

Palestra: Los dibujos de los niños testigos de su tiempo: iconografías que hablan de identidad en la aldea global del mundo miedo&mundo esperanza

Sinopse:
Presento una aproximación al proyecto de investigación que desarrollo desde el año 1997 siendo una de mis líneas principales de investigación: el dibujo de los niños especialmente en el período del realismo gráfico, observado desde una perspectiva interdisciplinar, para observar valores e identidad. Planteo una mirada especial a la cuestión de género, a las diferencias de construcción de la identidad en un mundo desigual donde la riqueza está desigualmente repartida. Atiendo a los espacios proyectivos que son estos dibujos, donde se perfilan, miedos y deseos. Estereotipos de la construcción globalizada de la contemporaneidad frente a evidencias de los arquetipos universales que procuran equilibrio psíquico. El material con el que trabajo, rescatado en diversos viajes de campo, siguiendo una aplicación metodológica de la observación participante de los antropólogos sociales, sobre todo del área Latinoamericana, pero también en Europa, África y Japón.

MAIS INFORMAÇÕES: www.pilarperez.com
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Já mesa redonda:

A experiência do PIBID-Artes nas escolas públicas de Sergipe

Prof.ª Dra. Adriana Dantas Nogueira

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O tato do saber na escuridão

Prof.ª Doutoranda Germana Gonçalves de Araújo

"Meus eventos" (que participo)... quantaS experiênciaS gratificanteS

Olá amigos

Pois é, enveredei em novas descobertas, no mundo de cursos, e novos horizontes que se abrem. Não mais, apenas, dias tristes. Alguns cinzentos. Mas ontem (09/12/10), radiante! rsrsrs

Estou aqui com muito soninho, mas com vontade de escrever só um pouquinho. Ontem, começou o Seminário Internacional de Prática de Ensino em Artes Visuais: o desenho. Ora, um curso gratuito, e tão rico. E tive uma destas oportunidades ímpares, que é conhecer um pouco do outro, de outra cultura, através do olhar de quem é de fora! Nada que descreva a emoção que foi conhecer uma mulher pequena, suave, forte, e tão cheia de criatividade... Conhecimentos mil, e que nos inspira a ir além do trivial, nesta estrada chamada vida: estou falando de Pilar Pérez, Professora Titular do Departamento de Educação Artística, Plástica e Visual na UAM (Universidad Autonoma de Madrid).

Como é bom sair do lugar-comum. Como é bom aprender. Me segurei em vários momentos para não chorar. Não por causa de qualquer Tpm, mas pela emoção que a Profª Pilar nos passava, ao falar sobre sua pesquisa, que no meu entendimento busca, através do desenho, conhecer o imaginário, o universo simbólico, ou seja, o que sentem os alunos entre 8 à 12 anos em várias escolas do mundo (Cuba, Espanha, Brasil, México, etc). Eles pensam, por exemplo, sobre o estrangeiro, sonhos, e DESENHAM. Meu Deus. E que desenhos bonitos. Chocantes. E que valerão para Pilar e equipe, milhares de dissertações, análises sem fim...

Antes da Pilar Pérez começar sua temática, escrevi uma poesia, vendo o que me transmitia aquele semblante de educadora, e o que o tema do curso me inspirava a dizer.
Ao final, entreguei a mesma a poesia abaixo, e também repassarei para Profª Marjorie (UFS).

O evento em seu primeiro dia foi muito enriquecedor, e para fechar com 'chave de ouro', teve mais duas palestrantes, a Profª Drª Adriana Dantas, e a Profª Doutoranda Germana Gonçalves. Ah, na próxima postagem , colocarei link's dos temas de todas elas... Parabéns pela Universidade Federal de Sergipe ao incentivar um evento tão especiail, que vale a pena assistir. A Sociedade Semear, pelo apoio cedido, e todos aqueles que direta ou indiretamente, surpreenderam esta estudante de História (e creio que qualquer leigo - em se falando de artes- que esteve ali presente). Parabéns pelo talento, e sensibilidade
dos organizadores!
Sem mais "delongas", aí vai o poema:

Artes
Ambiguidades

"A arte não é constância
Antes esquecimento inconstante,
lembrança inquietante
Norte, sem rumo
Vela, sem barco
Aplauso, no silêncio do desconexo
E sentido, no irrefletido;
inócuo, ambíguo...

A arte não é apelo,
antes quimera,
E não mera fantasia,
antes teoria!
E na prática o paradoxo
E no "invisível", sensibilidade,
tato, e espaço, indefinido, cheio de disfarces.

A arte não é educação; ela é ação,
ela é inata, e aprendizado infinito;
Mas educação é arte,
é envolvimento de sentidos,
é distinto;
é de pequeno, infinito
e de tão imenso, cabe na palma da mão,
cada qual com sua criação!

E se desenha, fazendo arte,
vivendo educação;
"novas" propostas,
de traças recuperadas...

Desembaraça!

Precisamos criar vida,
na vida,
e da arte que educa,
fazer luz que nos inspira,

Velhos paradigmas,
"novas" práticas,
despertando em cada ser,
um "tremendo" artista

Novas Histórias, Perspectivas"...


(Por Carmen Ligia, em 9/12/2010, Aju-SE)