segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Desabafo ritmado - De Carmen Ligia Vila Nova

"O que passou passado.
Ficaram retratos.
Vá e seja feliz,
Não tenha medo de minha autenticidade.

Siga sua vida,
Porque foi estrada e muito aprendizado.
Você vai e eu fico,
Aprendi a lição.

Fortaleza é ver fé e não beijos falsos.
Palavras mornas já não vem ao caso!
E um caso, não me é completude:
Meu ser amiúde, é além mar!

Sou a morna madrugada,
Que contempla estrelas sinceras.
Chega de dormir com fera
E acordar sozinha, vazia...

Quero a vastidão de campos nus,
Céu azul e abraço acalentador;
Não essa de horror
Sua frieza e traições comprovadas...

Mas caro, se encontre na sua morada,
Veja suas asneiras reiteradas,
E que tudo que ousou dizer que sou
Fez em dobro, e me causaste imensa dor...

Mas agora? O que contemplo é aurora
Um Sol em meu peito
Porque você não sabe amar,
Parasita do meu ar!

Meu valor, meu encontro comigo mesma...
Lembre dessa boca que nunca mais vai lhe tocar
E que perdeste alguém
Que com erros e tantos acertos, só quis te amar...

Vá!
Pesadelo de sua frieza, nem pensar,
Porque contemplo horizontes
E você formigas a passear...

kkkkk."