sexta-feira, 30 de setembro de 2011

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1 - versos tempo e espaço - 17 setembro 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

Versos, Tempo e Espaço - A poesia como profissão (Por Carmen Ligia)


"Em meu espaço naufragado

Submergiu a realidade.

Nos fantasmas do passado,

Contendo meus disfarces.



E de alma irriquieta,

Os espelhos que não vejo.

O sabor que não toco,

O gosto, que só desejo.



A sofreguidão de seguir

Sem ação, sem possuir

O bom metal caindo dos bolsos,

Nesta conformidade de mundo, despossuída...



Falta a renda, e solto "a pena"

Que é esta caneta que desliza,

De tão fácil, até ridícula,

Mas cadê os "réis" para pagar canetas e papéis?



Sigo por ser poeta,

De querer alma exposta, translúcida e conhecida.

Sobra-me o desalento deste dia,

Na casa que não é minha, na vida que não possuo por não ser inteira...



Asneira de quem nasceu com dom "barato",

Que não me faz juntar qualquer trocado.

E semi-desempregada, com outro dom por recriar:

Espero lecionar; hoje estagnada, a monografia que não quer fruir, "falar"...



Ai de mim, se ao invés de tese me propusessem rimas,

Se tal a dor, me dessem também novas perspectivas;

Se um emprego viesse pra sustentar minha solidão, paz,

E o dia tivesse um sentido além da rotina que me desfaz!



Estou aqui... Tentando um lugar, um emprego, uma vida de plenitude,

Mesmo que seja com salário resumido e limitado;

Este compraria meu canto,

Uma quietude que não tem preço, ou tamanho.



Mas meus versos se constrangem...

Como publicá-los se não tenho dinheiro?

Eles buscam também um lar,

Que são os olhos de quem os lerá.



Assim, o metal não é vil, ou fel,

É um meio...

E batalhar para tê-lo, uma condição 'sine qua non' pra ter o descanso da "guerreira",

Que escreve sonhos com a força do pensamento, e este não possui barreiras...



E no sonho em realidade,

Possam meus versos

Chegar aos seus olhos,

Leitor ainda "desconhecido",



Não apenas pela renda,

Se esta parte me couber em vida,

Mas por serem meus versos a maior razão de minha existência

Que eles possam caber, um dia, em sua companhia!



Para este leitor

Direi de coração:

Obrigada por fazer parte da minha vida

Lendo minhas rimas, que são de mim uma extensão...



Então, nesta mesma hora,

Não sei onde estarei, se em meu lar ou além,

Mas quem sabe meus versos viverão por longos dias,

No coração daqueles que apreciam poesia...



Então ter vivido,

Chorando ou sorrindo,

Não vai ter peso diante da eternidade!

Meus versos, estes sim, serão minha presença e constante saudade.



Enfim, conseguirei liberdade diante dos portões da eternidade:

Serei mensagem no coração da humanidade!

E minha vida, gozo e agonia,

Será chuva fina em fim de tarde...



Serei a poeta do desconexo,

Serei a magia no singular,

O verso que rasga mundo em transe,

Pra eternizar as dores e delícias de ser e estar.



Quando eu não estiver

Serei verso encarnado,

Uma gota no oceano

De quem rompeu espaços, dificuldades infindas...



Porém se deu sem tamanho

Em versos e rimas,

Tendo tão pouco ouro

Mas sonhos que cortaram a neblina da hipocrisia...



O tempo, não pára,

A poesia, é infinita...

A poeta Carmen, é também Ligia.

O que é escrito de toda alma se eterniza!



E barreiras,

Não serviram pra fazer parar minha mão.

Meu pensamento voará além,

E aonde estiver irei lhe abraçar: universos em comunhão!



Seja com meu pesar ou alegria,

Saiba que a fé resistirá em meus versos

E na vida da verdadeira VIDA,

Dando minha parcela para apaziguar o mundo em sua covardia.



Neste ou em qualquer tempo

Que novos ventos nos tragam maior incentivo,

Para alcançarmos nossa estrela guia:

Assim poetas serão poetas e a vida será mais artística, quiçá menos individualista!



O metal será sonho convertido.

A poesia será vida em profusão.

A letra será pra servir de alento,

Tão necessária quanto a respiração, será profissão!



Pra quem escreve, sua labuta

Sua cura e seu chão;

Pra quem lê, também libertação

Porque os galhos fazem parte do mesmo grão."



(Carmen Ligia, em 17 de setembro de 2011)












sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pelo movimento “Se nosso filme está em Paris, nós merecemos participar deste festival, sim!” = Pela captação de recursos - passagem, hospedagem, etc.

Filme NPD Aracaju é premiado e vai a Paris

Das interrogativas:
Será que nossos governantes não acreditam em nossos talentos, mesmo com o curta Do Outro Lado do Rio chegando a um dos berços da Arte mundial – Paris? Ainda que com a prova definitiva da inventividade de nossa gente, por que nos faltam recursos? Governo de todos? Então, reguem estas sementes!!!

(Pelo movimento “Se nosso filme está em Paris, nós merecemos participar deste festival, sim!” = Pela captação de recursos - passagem, hospedagem, e deslocamento - aos participantes, atores e dirigentes do filme Do Outro Lado do Rio; rumo à Paris, se o Estado e o país nos permitir, no próximo dia 16 de outubro de 2011).


Já extrapolou a cidade, o estado, a nossa nação. Pés que chegam à Paris? Não. Faltam incentivos e apoio, financeiro! Nossa história é permeada de casos assim... Mas quando há de submergir outra realidade? Quando a Arte, nossa cidade, nossas cores e imagens, poderão ser representadas de forma digna? Será que nosso estado ainda será representado apenas por Tobias, ou Romero, quando existe qualidade viva, também expressão para incentivar o nosso turismo, demonstrada de forma mágica através da 7ª arte? Será que esse reconhecimento nos será negado? Será este governo para todos, assim combinando com o slogan deste Brasil? E porque não provar através de atos, o reconhecimento que já vem de fora, mesmo que nossa história no audiovisual ainda seja tão recente?
Curta... Através do curta intitulado ‘Do Outro Lado do Rio’, mostramos as cores fortes e envolventes de nossas cidades, Aracaju e a Barra dos Coqueiros; nossa gente e suas intrínsecas facetas, deste povo simples que passa, agora percebido e sentido no cinema! Nós, que somos simples e ainda pequenos, não pelo nosso estado ser o menor da nação; é porque falta verdadeiro reconhecimento dos talentos que submergem brilhantemente; uma terra que se faz pequenina quando nossos políticos e verbas de incentivo à cultura passam longe de quem verdadeiramente está “suando a camisa”. Gente como nós, com muito esforço ainda que pouco recurso, mas com uma câmera na mão já mostra ao mundo histórias autênticas, feita por jovens sonhadores, filhos deste Sergipe, que Paris já aprecia embevecido, assistindo o curta Do Outro Lado do Rio:

“O Do Outro Lado do Rio, curta produzido pelos alunos do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira | Programa Olhar Brasi durante o curso de Realização em Audiovisual 2010, tomará as telas do Festival Internacional de Cinema Signes de Nuit em Paris no dia 16 de outubro. O convite para participar do festival francês veio através do reconhecimento do Kinoforum, maior festival de curta da América Latina no qual o Do Outro Lado do Rio ganhou, entre 80 selecionados o Prêmio Aquisição da Mostra KinoOikos pelo júri SESC TV”. (Fonte: http://npdorlandovieira-aju.blogspot.com/)

Queremos mostrar lá fora, que por aqui, gente simples e com sonhos palpáveis, pode chegar e mostrar ao que veio. O que queremos é ter a oportunidade de participar, pessoalmente, deste brilhante festival! Não tenho lembrança de nenhum filme sergipano, seja curta ou longa, que recebeu tal convite e reconhecimento, em um dos maiores berços da Arte no mundo, Paris. E estaremos lá, em vídeo e mostrando as belezas naturais de Sergipe, como um convite aberto ao turismo em nosso estado. Será que o trabalho duro de nossos jovens cineastas e grandes artistas, vai se perder? Será que este merecimento de apresentar-nos, e representar esta genuína gente sergipana, será apenas uma utopia de jovens cineastas?
Ver nas telas parisienses nosso trabalho já está programado para o mês vindouro, e parece que ficará no sonho a nossa merecida presença, pois nos faltam recursos: S.O.S.!!! Onde estará o orgulho de ser sergipano? Quando os outros nos reconhecem com talentos tamanhos, mas por falta de verbas ficamos impossibilitados de representar nossa gente, e receber um reconhecimento pelo trabalho do curta Do Outro Lado do Rio, que apresenta a cultura do nosso povo, as cores vivas, e vibrantes de nossa terra, incentivando a vinda de turistas ao nosso estado. Será que somos o menor estado em tamanho, ou em mesquinhez, quando na altivez da Arte já reconhecida, somos colocados fora do jogo, por não ter verba para bancar passagens e hospedagem?
“Cadê” este incentivo cultural aos talentos que lutam dia a dia? Seremos apenas instrumentos alienados, que trabalham mas tem de permanecer longe dos holofotes dos festivais? Quando ficamos “apagados”, fica escondido nosso estado e nosso país, que tem arte transbordando nas veias, que respira genialidade, mas que na verdade fica pedindo, implorando, o que é de direito... Nosso direito! Que se possa ser incentivado estes jovens talentos, que mostram ao mundo que Sergipe é lindo e também é luz... Mas queremos ir à cidade-luz, Paris, para receber juntos, em nome do Núcleo de Produção Orlando Vieira, e em nome da Prefeitura e Governo de Sergipe, um glorioso reconhecimento que nos foi concedido por merecimento! Que nossas agências de Turismo possam fazer um pacote com preço “bacana”, que nossa Prefeitura e Estado, e também nossa nação, possam incentivar estes jovens talentos a receber pessoalmente estas congratulações.
Estando lá haveremos de nos pronunciar positivamente, se nosso governo provar com tamanha honradez que é realmente, de todos e para todos... E mais: Diremos com orgulho ao público do dia 16 de outubro, em Paris: Veem? O Brasil, que vai abrigar a Copa, as Olimpiadas, tem um pequeno-grande estado; de fato, uma extensão territorial pequena, mas de beleza imensurável, com cores lindas e vivas. Gente de energia salutar. Sergipe tem sua singular magia!
Isto será representar Sergipe para o mundo! Não mais com teorias de poucos, mas com imagens de todos, porque sob vários ângulos o mundo vai ver nosso estado... Disse, o mundo! O globo!!! Percebem a dimensão do nosso trabalho? Por favor, não aplaudam, simplesmente. Façam com que o grupo que fez o filme Do outro Lado do Rio participe deste Festival pra se sentir, de fato, GENTE! O que pedimos é tão pouco, diante das imensas verbas que se disponibiliza para a cultura, e turismo; bem certo que apreciaremos ver nosso trabalho em Paris, mas é o povo, e nossos representantes do executivo e legislativo que serão as estrelas, podendo ser vistos com simpatia ao apoiar a Arte, mostrando ao mundo imagens reais, emoções que precisam ser conhecidas: incentivo o turismo e cultura, apoiamos a construção de nossa identidade.
Portanto, se o Rio Sergipe não toca o Sena, poderemos tocar Paris e o mundo com nossas imagens, também com a presença destes “idealizadores-realizadores”; estes que mostram que cinema é vida, poesia, e veracidade de nossas belezas. E na riqueza destes jovens talentos que produziram Do Outro Lado do Rio, que almejam apenas receber pessoalmente, o vislumbre de representar nossa gente em Paris, para o mundo e tantos seres deste planeta! Mostraremos a inventividade do nosso jeito de ser: grandes porque reconhecemos que aqui poderemos crescer. Se hoje somos sementes em profusão, quando nosso Estado e nossos dirigentes sabem nos reconhecer, estes talentos irão desenvolver-se por aqui; poderemos exportar nossa Arte, não apenas cana, coco, e banana... Somos mar e rio em movimento, entremos nesta luta com gana. Pelo reconhecimento do audiovisual sergipano, que ainda na tenra infância, já está em Paris! Honra tamanha... SÓ NOS FALTA, por hora, A GRANA!!!

(Carmen Ligia Vila Nova é estudante de História pela UFS, e participou do filme Do Outro Lado do Rio; http://aprendizdepoetaenavida.blogspot.com/).



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Imaterial-alma... (Por Carmen Ligia - Em homenagem as 100 publicações deste blog)





Imaterial-alma...
(Por Carmen Ligia)




"Já estive

Sem nada,

Sem graça,

Sem alma...



Hoje,

100 publicações neste espaço eterno;

Destas minhas poesias aqui mostradas, que venha o livro meu:

Com inéditos escritos! Com fé em Deus!!!



Com graça,

Com presença

De espírito,

Aprendiz...



E no espaço ambíguo, de mim,

Eternizo meus dias;

Por escrever, por sentir:

Nada, tudo? Hoje passei por aqui...



Isto me traz alegria!

Mostrar versos que extravasam de reencontrada, alma;

Rompendo o silêncio, deixo minha marca:

Tanta estrada...



Sou partícula, não migalha;

O meu corpo perecerá, mas não minha alma!

O espírito desta que aqui desabafa,

Haverá de se perpetuar:



Alguém sentirá, tudo e nada;

Ou simplesmente um pouco do todo,

Talvez,

Nada!



Mas torço que enfim,

Alguém possa um dia sentir

O estranho pulsar,

Das minhas palavras..."



(Poesia em homenagem as 100

publicações deste blog, com algumas das

minhas poesias... E aos leitores deste espaço,

meu fraternal abraço!)



"A vida imita a arte", sendo que a ARTE, é verdadeiramente, a VIDA. (Frase de Carmen Ligia, em 04/09/11)

"Esta foto que segue,
Esta frase acima,
Para inspirar ARTE em IMAGEM,
Pois em cada cena,
Eis que se respira,
A própria VIDA!"
(Foto que tirei
neste último domingo,
4/9/11 - Mosqueiro-SE).