domingo, 25 de julho de 2010

Em falta...

Olá blogueiros, e amigos de plantão...

Estou em falta, com aqueles que acompanham meu blog, e comigo mesma! Afinal, não escrevi estes dias, e já estamos em 25 de julho, um domingo com a mesma cara (enfadonha), no município que resido, atualmente.
Sempre me vem a mente uma estrofe de certa música, que diz: "Um belo dia resolvi mudar"...
Qual dia vai ser este? Que vou sair desta vida cômoda, porém entediante, para ir além, em busca do meu lugarzinho ao Sol? Preciso primeiro, sair de mim, desta construção alienante de dias e mais dias, tão iguais, tão sem sal... E a poesia vai entrecortando momentos, anseios, e esperanças, desta que cansou das esperas, e só necessita, de mudanças!
Estou aqui! Mais tarde, vou postar outras letras (poemas). Deixo-os com este breve relato, impressões do que sinto, que é o melhor que posso dar de mim, afinal não posso falar de estrelas se o espelho reflete deserto, peregrinação, encontro com meu eu, para enfim encontrar um caminho, meu próprio caminho, meu chão!

Ah, peguei alguns livros para ler, achados preciosos em uma pequena biblioteca deste município, e repasso frase que transcrevi em meu diário:

"(...) Ouça todas as conversas desse mundo, tanto entre nações quanto entre casais. São, na maior parte, diálogos entre surdos".
(Dr. Paul Tournier, Autor Suíço, no livro
de John Powell, Por que tenho medo de
lhe dizer quem sou?)

domingo, 18 de julho de 2010

Poesia, de outro dia...

Amor...
Que me diz quatro letras que representam o Universo?
Mesmo no seu inverso, mesmo em sua contradição
Nação.
Minha mão sobre a sua, revolução!
(Carmen Ligia, em maio de 2010)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Incógnitas

Um não sei quê de paraíso, os mutantes estão buscando.
Um não sei quê de mais idílios, os poetas estão, procurando...
Um sentido pra viver, muitos nas drogas, ou nos remédios.
Sair da dor profunda, que é o viver, com seus mistérios...

E na noite, cintilante, se vão os errantes, em busca de um colorido,
Um quê de magia; a vida, tão enfadonha, rotineira...
Os boêmios vão aos bares, com seus convites, e deslizes,
E viver com dignidade... O que é digno, o que é certo? Talvez a mesmice!

Decerto, todos com suas fulgas, e seus sacrilégios!
A moça de saia curta, e bolsa na mão.
A moça, que não é 'moça', com vaidades e omissão,
Que é seletiva em suas 'escolhas', mas precisa dos olhares, de popularidade,
de exibição.

Ai daquele que vive a vida, "correta", acorda cedo e paga a faculdade do filho,
Mas fala absurdos, dos filhos dos vizinhos.
E trata sua esposa, como lixo, mera empregada,
Mas quem sou eu pra dizer o que é certo, nos caminhos tortuosos da estrada...

Falar da vizinha, que é avó e faz os seus netos chorarem por todo o dia?
Ou da tia, que carrega um enorme rosário nas mãos, e não visita a sobrinha, que está com depressão?
Ou da outra tia que, para se sentir melhor, aponta seus defeitos?
Ou olhar pela janela, o tédio, desta cidade e seus preconceitos?

Deveras, viver na cidade grande é não falar com a maior parte dos seus semelhantes...
Cada um na sua aventura errante, acumulando mais e mais dinheiro,
E o que eu busco, não é o que vejo.
Não me chame idealista, ou inconformada; alguns fingem não olhar, o mundo e seus desafios imensos...

E ao olhar, o mundo que construímos
Acredito em rosas, sem espinhos...
Mas como acordar, do pesadelo que eu mesma criei?
Como sair de mim? Não sei, não sei...

E olhar o mundo de modo diferente
É utopia, loucura ou fanatismo religioso?
E cada qual vai colocando a culpa
Na política, na juventude, no cônjuge, sempre no outro...

E quem faz sua parte?
Aquele que vive alegre, e luta, pra ser dignidade?
Aquele que constrói sonhos, ou cultiva belo jardim?
Ai de mim; são pobres, artistas, ou filósofos; porque a regra, é um mundo caótico, construindo seu próprio fim!

Na pobreza, humildade, vejo GENTE, que faz a sua parte.
Nos artistas, vejo irrealidade, ou seria a verdade crua? Estes tentam ver/viver outra realidade, ainda que pareça absurda!
E filósofos, os que pensam, passam, e dizem o que sentem.
Bem, estas categorias, são apontadas como utopia, e ficam apartadas neste sistema segregacionista e indecente!

E o mundo, com suas insanas buscas
Por dinheiro, sucesso, e beleza;
Pelo efêmero, o controverso, a distorcida aventura...
Fizeram um mundo de loucos, mas apontam seus dedos para os outros, com covardia, construindo um mundo de torturas!

E se o mundo é o caos, depende do olhar
E quero acreditar em vida, renascimento, pássaros e alguns contratempos, mas quero amar!
Quero ir, além da realidade deprimente
Quero flores, não mais serpentes; não deixar morrer a esperança!

E vou; com minha fantasia em crer no amor
Na vida em que eu possa ser, verdadeiramente, quem sou;
Não sou louca, depressiva, ou controversa.
Sou magia, sou quimera; sou poeta!
(Carmen Vila Nova).

Poema feito em 14/07/10 (quarta-feira, de madrugada)...

Não tenho que ligar.
Melhores respostas se pronunciam no silêncio!
Não vou ligar, palavras ao vento
Chegam mais depressa ao seu destino.

E sinto, que união se fez com beijos desfeitos;
Que a madrugada nos possui, em poucos segundos,
E seu mundo e o meu parecem,
uma reta
Incerta, deserta, mas com petróleo a jorrar...

Onde estará a jazida, a fonte, o oásis?
O horizonte vi em teu olhar
Mas, pra que ligar?

Deixo-lhe livre
"Se voltar é porque conquistei
Se não, é porque nunca o tive".
(Carmen Ligia).

Poema feito em 14/07/10 (quarta-feira)...

"De tudo que não foi zelo,
Desconstrução.
De tudo que não foi entendimento,
Solidão.
De tudo que poderia ter sido,
Depressão.
Do nada que ficou,
Só sementes...

De tudo que passou,
Ensinamentos.
De tudo que quero ser,
Tempo.
De tudo que visualizo,
Egoísmo;
Só tenho o dia de hoje,
e deixo pra amanhã...

Qual o ponto, de um novo começo?
Qual o passo, para nova estrada?
Sento à beira do caminho,
Cilada...

Adiando quem verdadeiramente sou
O conformismo me tomou?
E levantar, e lutar,
É medo de ser, eu mesma!

E nesta luta inglória,
Pacificando meus ressentimentos,
Eu tento, dar a volta por cima,
Levantar da cama, e acordar pra vida!

É tarde, novamente passa do meio-dia...
Cabelos brancos, idéias obsoletas
E a certeza:
É tempo, ainda!

Sou o mar
Agitado, ora calmo,
Buscando tocar a areia
E me confortar nos pés da criança

Pois estas, sabem o melhor da vida,
Eu, que não curo feridas
Permaneço a mercê de mais um dia,
E ainda guardo a esperança:

De um dia, voltar a ser criança"!

(Por Carmen Ligia)

E o ontem?

Olá amigos, e caros blogueiros de plantão...

Não postei ontem um poema aqui, e olhe que eu o fiz; mas senti uma falta...
É como se esse blog já fosse uma parte da minha vida, um pedaço GRANDE de mim mesma!
Ultimamente, venho saindo pouco de casa, mas os poemas, fazem com que eu saia de mim mesma, e interpreto em palavras rimadas o que ando sentindo, vivendo, e passando.
Vou passando pela vida; na realidade, passo por ela, e peço que ela surja radiante, como sol ao meio-dia, para dar um significado mais profundo, para os meus dias...
É isso... A próxima postagem é um poema, que fiz ontem...
Bem, tenho um irmão, chamado Eduardo. E Dudu diz que só escrevo sobre amor... Queria que ele estivesse acompanhando meu blog; aí, quem sabe ele iria ver uma outra faceta desta poeta, nesta busca desconexa de si mesma. Ainda acredito no amor. A diferença é que preciso, por hora, encontrá-lo em mim mesma.

Grande beijo em todos...

Carmen Ligia.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Menina de Aracaju

Se existe a Garota de Ipanema, por que não falar da Menina de Sergipe? rsrsrsr

"Menina faceira,
Que desfila na Atalaia,
Eu quero te dar
Um chapéu de palha.

Menina trigueira,
Anda qual ciranda,
Eu quero te dar
Uma nova canga.

Menina moleca,
Sorriso tão sapeca,
Eu quero te dar
O meu barco à vela.

Menina sensual,
Em Sergipe não tem igual.
Eu quero fazer
Com você um carnaval.

Menina, ciranda e dança,
Dança nos meus pensamentos...
Menina, mulher me ensina
Como conquistar, seu coração faceiro.

Menina bronzeada
O sol te deixa suada,
Vamos tomar
Um banho de mar.

Menina-Mulher
Que me queima como sol,
Venha se proteger
No meu guarda-sol.

Menina, me intriga,
Parece tão serena,
Lábios pra beijar
Corpo pra amar.

Menina metida
Disfarça, não me olha...
Uma água de coco
Pagarei sem mais demora!

Menina de sorte,
Estou apaixonado.
Deixa eu tirar,
De você, só um retrato.

Menina-Mulher,
Me dá só uma chance,
Quem sabe pode virar,
Um doce romance.

Menina de Sol, igual não tem no sul,
Brilha seu olhar, como céu azul.
Acho que vou morar,
Em Aracaju.

Mulher, menina, sarada
Na verdade, uma gata molhada.
Menina, sapeca, de sonho,
Quero te conquistar, senão perco meu sono...

Vou deixar o sul, quero é morar, em Aracaju"!
(Carmen Ligia - Madrugada 13/7/10).

"Apoeta, poeta"...

Olá, meus amigos, e blogueiros de plantão...
Como prometi, estou escrevendo, e está sendo muito bom, confesso!
Uma boa terapia, versos, e mais versos.
Hoje, está um dia chuvoso, aqui no interior que resido.
Um pouco de sono, alguma inspiração.
E esta, veio com um e-mail que recebi, do amigo Everton, que escreveu:
"(...) Vi que vc está atualizando o seu blog... e como está! rsrs... É um bom sinal,
uma poeta que volta a se inspirar e a respirar"!
Me perguntei: Sou poeta?
Então escrevi, esta...

" 'Apoeta'
Poetisa,
Fala de sonhos
E conta pesadelos antigos.

Vejo os amores que nunca fui,
Vejo a partícula de sentimento, que surgiu no meu universo.
E eu, inverso de mim mesma,
Não respirei a molécula de amor, que resgata da dor...

Vejo as 'amizades'
Vorazes, aterradoras,
Todos em fuga de si mesmos,
Já peguei esta barca.

Outras, alento!
Mostrando o melhor do que sou,
Me ensinando, a doar-me,
Vencer lamentações pelo que passou.

A poeta,
Desconversa,
Mostrando aqui
O mínimo que me permito; minha timidez que me assalta.

Se compreendo
Ainda desconheço,
Amores retribuídos
Trabalho, construtivo.

Pouco reconheço
Da paz, da completude,
Da conformação.
Pela inquietude, de quem quer, muito mais...

Eu só quero ser mais eu!
Quero ir além da pequenez desta cidade,
E viagens pelo mundo, e escritos, vivências,
Na coerência, ainda ser autêntica!

Poetar,
É mostrar o que muitos sentem
E disfarçam, desmentem,
Mas, enfim, se identificam com aquele que ousa 'viajar'/revelar...

E falar, destas coisas que não se explicam,
Pois são incógnitas, indefinidas...
E tudo parece tão simples de viver,
Difícil é reconhecer, o melhor em cada ser.

E estes bons momentos escorrem pelos dedos,
E deslizam com uma caneta, asneiras, também verdades incoerentes.
E tudo que escondi, enfim revelo; enfeito e passo adiante...
Todo poeta vive em transe? Minha realidade, inconstante...

Em transa, que seja pelo maior amor, que não chegou.
Em outras dimensões, pra ser apenas, humano.
E divagam, e deliram, e revelam
E negam, vejo tantos personagens com roteiros similares,
com seus desenganos.

Por isso, sou 'APOETA',
Termo que invento, até explico;
Não nego, minha característica de conseguir, rimar palavras
Mas sou negação, de mim mesma, tentando me decifrar, apenas...

Ora, como pode um poeta, sem amor?
Como pode um poeta, sem direção?
Afinal, poetas pintam quadros com palavras, e não sabem onde estão?
E codificam a realidade, com caneta bic - mas somos, todos, meros mortais, com suas nostalgias, querendo reconhecer sua própria essência!

Apoeta, que é negação, nesta dimensão
A poeta que fala em amor, sem o saber
Prioriza o sentimento, que dilacera almas
E elevam corações, que não precisam de palavras.

Mas sou, sem ser, sem ter, sem ver, e ainda fico a rir!
Do que fui, e o que poderei ser?
Se hoje sou poeta
Apoeta, sempre serei, sem mais temer!

Contradição, Dualidades, Mar & Terremoto, Vida e Renascimento.
Negação da perfeição; ser humano apenas, pois redime.
Apoeta na vida,
E poeta nas horas vagas...

E cilada, pódio, reconhecimento, ostracismo, caoticidade,
Abismo, é só viagem;
Vem a superação; tudo é passagem.
Uma poeta, aqui estou, sou só miragens, e ainda vou;
poeta sou"!
(Carmen Ligia, em 13/7/10).

segunda-feira, 12 de julho de 2010

UM NOVO SER

"O que sinto, não é o que vivo.
O que vejo, não é o que quero.
Desespero, é a ausência de si mesmo,
Uma estrada, pode ser cilada.

Uma boa escolha, pode ser renascimento.
Descrença, é mera utopia.
Sorria, me diz a primavera,
Mas chove, neste novo dia.

Papéis, são rascunhos do que sou.
A morte, enfim me resgatou.
Suporte, é um Poder Maior,
Que diz, levanta e vê o sol!

Miragens, são detalhes cheios de magia,
Covarde, ao ser tão submissa.
Descrente, da força de minha mente,
Vacilo, indecisões e meus conflitos...

Rosas, são puras, elegantes,
Mas morrem, na estrada cheia de sangue;
Rochedos, me fazem companhia,
Fortaleza, é ver recomeço em cada dia.

Não choro, mas me emociono fácil,
Não desisto, às vezes fico 'marcando passo'.
Se saio, é de minha solidão.
Se venço, é questão de sonho, e tempo, com os pés no chão.

Não quero, a realidade insana,
Mas preciso, levantar desta cama.
Buscar, ideais, e algumas novas idéias.
Mazelas, são feridas e cautela!

Respiro, enquanto é tempo anuncio.
Renuncio, assim eu vou seguindo.
Esqueço, ainda não sei perdoar,
Mas lembro, é preciso só amar...

Inveja, de quem anda, seja como for,
Daqueles, que insistem (resistem), mesmo na dor,
Que crescem, por serem determinados
E eu, não quero permanecer em estado letárgico.

Complexos, quem não carrega os seus?
Reflexos, ainda sou mais eu,
Pois existe, vontade de seguir
Porque resisto, todo começo tem seu fim.

O fim, é apenas nova estrada,
O sim, é me sentir verdadeiramente amada;
Em Deus, busco alguma referência
Na ciência, busco alguma consciência.

Na vida, busco o bosque, novo caminho,
Na luta, digo adeus aos desatinos.
Na morte, vejo sentido pra viver,
Na vida, cada segundo me faz crer,

Em um novo ser"...
(Carmen Ligia, 12/7/10).

Madrugada - Sonhos, para uma nova estrada...

"Dias de sol
Noites de calor,
Assim descrevo
Nosso grande amor.

Solidão, imenso vazio,
Você partiu
Deixou...
O meu ser, sem sentidos pra viver.

Volta
Vem em sonho dizer que ainda me ama,
Que existe solidão em sua cama
E ainda lembra, do sorriso meu...
Volta, ainda é tempo de dizer criança,
Se foi o nosso sonho
Ficou lembranças,
Pelo menos venha me dizer, adeus.

Noites de sufoco
Dias tão gelados,
Ainda lembro a força do teu abraço
E seus lábios dizendo palavras, sem sons;

Eram seus beijos
E seu corpo a me dizer te amo,
E seu silêncio a me dizer, te chamo
Foi curto, mas fui muito feliz ao lado seu!

Volta, vem em sonho me dizer esqueça,
Só ficaram cartas sobre a mesa
E o incenso no ar
E seu beijo, no mar...
Volta, venha me dizer mulher esqueça!
Pois minha vida é fria, com certeza, não esqueci sua beleza...
Venha me dizer, acorde, pegue outra rosa sem espinhos, você merece tanto carinho,
e eu tive que dizer, tudo morreu.

Ouvir você falar, por medo tive que bradar vá embora, mas aqui em mim tudo se perdeu...
Tenho que acordar
Da lembrança-pesadelo
E esquecer que fui feliz, ao lado seu".
(Carmen Ligia, 12/7/10).

domingo, 11 de julho de 2010

Transcrevo última poesia (postagem), deste domingo. E ESPANHA, campeã da copa 2010!

"Quem um dia fui
Quem um dia serei?
Não sei
Quem hoje sou? Passagem...

E vejo miragens,
E vejo amor.
Mas ficaram mazelas,
Cicatrizes, dor.

E quem não sou
Perco pra eternidade
E quem quero ser,
Fica em viagens...

A margem, ficam meus sonhos velados,
E na passagem, vou juntando meus 'cacos';
E na torre, observo enfadonha, porém mais segura,
Que existem outras estradas, outros amores, quiçá venturas...

E aventuras"!
(Carmen Ligia, em 11/7/10).

TRANSFORMAÇÃO

"O ar, o respirar, o falar; o teu olhar...
O renascimento do espírito?
Eis a morte do meu (maior) pecado... a traiçoeira omissão.

O verde da relva é a esperança do meu peito; o azul do firmamento, meu firmamento
é escarlate como o sangue dos meus olhos...

Mas sinto, sim, os encantamentos do alvorecer... Ainda que em mim, anoitecer...

As flores do meu peito secaram para o renascimento de vida, suor, semente...

Choro rindo, sorrio em lágrimas; profusão!

Aceito o convite a amar; a Deus, a Jesus e aos meus irmãos"!
(Ao amigo José, por
Carmen Ligia).

Que seja idílio...

"Eu não quero seduzir você, eu quero é ser feliz.
Eu não quero 'joguinhos' e decotes, quero tocar suavemente seu rosto...
Não quero pressa, não quero prazo, só quero sentir seu abraço...
Não quero mentiras, promessas indefinidas, quero apenas um beijo, sem máculas, e tantos percalços.

Não quero um caso; procuro um namorado.
Não quero eroticidade; procuro primeiro um companheiro, verdadeira amizade.
Estou cansada das buscas, estou farta de mentiras;
Necessito de um Homem, verdadeira companhia...

Preciso de tempo, um pouco de calma
Quero ouvir suas histórias, interagir com sua alma.
Se for pouco o que pode oferecer, se não consegue se doar,
Me desculpe; desta forma, pra quê começar?

Não me iluda, ou me venha com o corpo sedento de desejos,
Preciso pegar em sua mão, sem contratempos...
Se a pressa, este vilão corrosivo lhe pede sexo
Me perdoe, não estou procurando um amante, errante...

Procuro um amor, destes que fazem brotar bons sentimentos no peito.
Quero rever teu olhar, lhe ter por inteiro.
Mas devagar, com carinho, e atenção,
Preciso de alguém pra chamar de meu, não mera distração...

Cansei de ilusão; se vier, faça parte da minha nova canção! ANTES UM IDÍLIO, QUE OUTRA DECEPÇÃO".
(Carmen).
P.S.: Significado da palavra idílio: (s.m.) - Amor poético e SUAVE.

Confissionário (fiz este poema ao acordar... Neste domingo).

CONFiSSIONÁRIO
"Os meus fatos, são retratos, rasgados, ou fotos, em alguns porta-retratos;
Outras fotos, em uma caixa de sapato.
São sorrisos; são sorrisos, são momentos, autênticos,
E o que fui, para quem sou, não entendo...
Na estrada, bifurcada...
Onde deixei que a lágrima, corresse como o dia?
Onde deixei que a mágoa, invadisse minha vida?
Como esta paisagem, cinzenta, lá fora, do pequeno céu de Itabaianinha...
Como deixei, meus sonhos, se tornarem nostálgicos retratos?
Que guardo, que velo, que resgato?
De quem poderei um dia, voltar a ser?
Ou do que não sou, porque não soube me erguer?
E minha vida, que passa, como retrato em preto-e-branco...
E meu colorido, que é alma, ao qual imploro tanto;
Que ressurja, não em foto digital,
Mas em um ser normal, porém que venha pleno de encantos.
Se o que me deprime, é o que sou,
Se o que redime, são fotos do que se passou,
Eu estou, escrevendo minha história
Que é dor, já foi amor, e hoje talvez seja glória;
E glorificada estou, pois vejo que tudo são momentos...
Outrora também houve lágrimas, lástima, e ficaram ressentimentos.
E já houve praia, e hoje céu opaco
E já houve amores, e hoje descompasso... Retratos"!
(Carmen Ligia, em 11/07/2010).

sábado, 10 de julho de 2010

Dilema Existencial (Minha Coletânea de Poesias)

"O real, o quê?
O imponderado, o mágico ou insano?
Uma viagem sempre constante,
A busca de uma realidade, ou de um sonho distante?
Me busque, me perfume;
Me sinta, se entregue
Me ame, sinta minha pele.
Não vá querer fugir desse encanto que se faz, em tu e em mim.
Noite, dia, o que se diferencia?
Tudo é um sonho, nada é igual, me vejo nesse DILEMA EXISTENCIAL;
No fundo, não quero partir, quero lhe ter sempre pra mim.
Me faça entender essa forma louca de amar
Faça-me crer na força desse querer, amar, amar, só delirar...
E no fim encontro em mim razão pra viver e em ti, paraíso sem fim".
(Carmen Ligia, em junho de 2000)

Por Wiliam Shakespeare

"Jamais chegarão aos ouvidos do Eterno palavras sem sentimento".

(Da minha Coletânea de Poesias)

"Ri de mim...
Quando tudo cai em minha volta
Amanhecer, Anoitecer, Aurora...
Sonhos perdidos no vazio
Escuridão, solidão
Amarguras ou decepção?

Não, não, a queda continua?
O medo, o vazio e a tortura, sem saber 'aonde' vou
E minha rosa e meu próprio amor?

Não és tudo passageiro?
O veneno que destila em meu corpo
O sufoco deste dia
Os minutos que me deixam sozinha, dizendo:
"Vai, levanta a cabeça e esqueça"!

O pior não é esquecer ou perdoar
Difícil é nos amar
Quando o sol brilha lá e em mim,
Frias horas, frias horas"...

(Carmen Ligia, em 2007).

Verso-Reflexão

"Correr não adianta, é preciso partir na hora".
(Jean de La Fontaine)

O Amor (Minha Coletânea de Poesias)

"O amor é tão bonito,
Inexplicável por natureza,
É tão grande a sua beleza,
E com um doce amargor.

Quem ama, diz que é sofredor
Mas não nega que é bom;

Quem não ama, quer amar e ser amado,

Mas como é lindo o amor"!!!


(Carmen Ligia, em 1995 - Consta estes versos em meu 1º diário,
onde tinha por volta de 14 anos).
P.S.: Hoje, diria (no último verso):
"Mas como é ambíguo o amor"!!!

Dualidades... (Minha Coletânea de Poesias)

Pessoas progressivas, pessoas retrográdas;
Pessoas expansivas, pessoas neoróticas;
Pessoas exibicionistas, pessoas tímidas;
Pessoas orgulhosas, pessoas passivas;
Pessoas submissas, pessoas altruístas;
Pessoas ferozes, pessoas "algozes";
Pessoas infiéis, pessoas alegres;
Pessoas "enojadas", pessoas sublimadas.
Ah... Pessoas, humanos seres ou seres sub-humanos?
Sobreviventes, neste mundo "insano"...
(Carmen Ligia, em 11/junho/10).

Abandono

"Quero te apagar da minha mente!
Preciso te lançar bem longe do meu coração.
Não quero sentir o seu odor,
Quero te separar de uma vez por todas das minhas mãos.

Quero ter fôlego para a caminhada da vida;
Preciso te apagar de minha existência.
Quero desistir do seu enlaço nocivo,
Não és companheiro em minha solidão; apenas meu grande inimigo.

Te jogarei na sarjeta, antes que tu acabe com meus dias.
Não suporto sua aproximação, pois me deixas doente, abatida!
Será que o seu prazer é acabar com minha vida?

Quero ter nojo, repugnância, da sua aparente, sedução.
Preciso te deixar, antes que tire todo meu ar; só assim meu perfume exalará com requinte...
Maldito cigarro, tu me reprime, mas Deus liberta!

Estou na espera; logo te abandonarei, insignificante mazela"!

Carmen Ligia, em 10/7/10.

Letra interessante... repasso

Carro e Grana
(Composição: Leoni)

Houve um tempo que tudo girava ao meu redor
Dos meus desejos e vontades
E todo mundo ria de tudo que eu dizia
E eu dizia um monte de bobagens
Eu achava que tinha de tudo para sempre
Que eu tinha amigos de verdade
Mas a verdade sempre vem bater à nossa porta
A gente tenha ou não vontade
Refrão:
Já tive carro e grana
E um monte de convites pra qualquer lugar
Hoje eu só ando a pé
Mas eu continuo a andar
E aquelas pessoas que andavam ao meu redor
Hoje escolheram uma menina
Que por enquanto acredita em tudo que eles dizem
É a mesma história toda a vida
O que eu sei eu sei que ela só vai descobrir
Quando ela sair de moda
Um tropeço ensina mais que o sucesso
É tudo bem mais claro AGORA...

Do jornal que fiz, junto com um colega, no Colégio Atheneu Sergipense (onde fiz meu Ensino Médio) - em 1999

Ponto de Vista

Para Mudar é Preciso Lutar

A maioria dos jovens enfrentam sérios problemas, sejam de ordem familiar, dificuldades para entrar no mercado de trabalho, indecisões, etc.
Qual é o seu sonho? Não importa se o que você deseja é ser médico, ou astronauta. Se lutarmos pelos nossos sonhos, conseguiremos realizá-los; um exemplo disso é o vestibular. Temos que estudar com determinação e disciplina. Albert Einstein dizia: "Concentre-se em conhecer (saber sobre tudo) e não em acreditar (fanatiza e escraviza)".
Lembre-se que a concorrência está muito grande.
Curta sua vida, os seus shows, mas pense no seu futuro, e no futuro da nação. Está em nossas mãos, pois devemos ser cidadãos conscientes dos nossos direitos e deveres. Não devemos apenas nos contentar com as migalhas que são oferecidas. Por isso, devemos juntar forças, para concretizar um ideal.
Comecemos pelo Atheneu; temos direito de usar banheiros limpos, ter simulados semanais (ajudará aos que pretendem prestar vestibular), etc.
Uma das mudanças que nos beneficiaram foi a reconquista do direito de reestruturar os grêmios estudantis. Você sabia que existe um grêmio neste colégio? Talvez você nem saiba para que serve um grêmio estudantil, quanto mais quem são os integrantes deste grêmio.
Não se torne um jovem alienado; se informe, pesquise, lute por ideais justos. Unindo sonhos e forças, mudaremos muito o quadro decadente dessa sociedade!
Carmen Ligia Vila Nova
3º I Manhã

Olá - blogueiros de plantão

Hoje, sábado...
Estou bem, e decidida a escrever mais e mais!
Fiz uma sintética coletânea de poesias/materiais, que escrevi ao longo dos meus 29 anos, e estou transcrevendo aqui, no meu blog.
Assim, quem sabe uma editora se interessa por meu material, e vem a publicação de um livro?
Também tenho idéias, que já comecei, de certos romances que pretendo escrever.
Então, mãos a obra, né?
Um bom sábado a todos...
Carmen Ligia

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Poesia que fiz, logo depois de acordar... "Não existe tentar; existe fazer, ou nao fazer". (Do filme-comédia Uma Mãe em Apuros).

"Cada ser humano é único,
Fortaleza ou caos.
Cada um de nós, escrevemos a nossa própria história,
Com lápis, sangue ou 'corretivo'.

Em cada um de nós existe força, potência, perseverança.
Muitos, apenas sonhos e desistência,
Lamentos e incoerência,
Culpa, e vergonha.

Somos o que somos, ou poderemos ser o que desejamos.
E ser o que desejamos, é na maioria das vezes, nadar contra a corrente,
Libertar-se dos opressores da mente,
Que nós mesmos criamos.

É fácil ser manada, difícil é ser líder de si mesmo.
É fácil 'quebrar as pernas' do suposto inimigo, ou concorrente;
Difícil é ser amigo, amar incondicionalmente.
Difícil é perdoar, para libertar as nossas mentes, e nossos corações.

Quando tudo é previsível, pra que lutar?
Quando tudo é difícil, por que desistir?
Se há histórias feitas com sangue, elas vem pra nos mostrar
Que é melhor dar a vida por um sonho, do que vegetar no conformismo, no desengano.

Homens, Mulheres, Crianças e esperanças,
Vivendo em um mundo tão caótico, que aceitamos como normalidade, e com grande comodismo
Que rima com conformismo,
Que fazem nosso eu ser jogado no abismo, na incoerência da bestialidade.

Demência; os seres que manipulam humanos-robôs, 'colaboradores' de hoje, operários de ontem, escravos de outrora; tudo em nome da glória, e do progresso.
Decerto, a humanidade paga com a sua alma a insensatez do mero burguês, da elite mascarada...
Ter dinheiro é bom, se rima com decência,
E nós, pequenos, pra sairmos da lama, somente com atitude, e escrevendo nossa história com caneta esferográfica.

Ai de mim, que me perdi; não fui, hoje passo.
Sonhando com escritos, meus meros desabafos.
A poeta que não lutou, e virou prisioneira de si mesma,
Que não acredita em seu dom, e aceita passiva a vida que passa, sem graça - pura asneira.

Mas por favor, não façam o que eu fiz!
Publiquem, se arrisquem, 'joguem as pratas no ar',
E colham flores no seu jardim existencial;
Não desanimem na dor, pois apenas o amor supera o mal.

Acredite em seus sonhos; faça uma história diferente,
Não desanimem da luta, ainda que esta pareça injusta, indecente.
Nós somos semente; poderemos um dia germinar,
De uma geração que acordou, não se deixou pelo Sistema levar.

Agradeço por tudo que perdi, porque foi mais fácil desistir...
Mas ai de mim, estou pagando o meu preço, com minha alma desfacelada;
A culpa que carrego, o tédio que me desanima,
A mulher que não fui, pois não sei quem sou, ainda.

Mas siga, lute, escolha sua faculdade, não a carreira,
Pois se tiver a oportunidade, de vencer a si mesmo
Serás o herdeiro de um novo tempo,
Não o conformista de outrora, ou seria o rebelde de agora?

Vamos as ruas, lutar pelo que nos cabe!
Vamos escrever, denunciar, que desse jeito, viver é mazela, guerra, genocídio e infelicidade.
Vamos lutar para sermos autênticos, no mundo que nos pede silêncio, ou nos transmite mera alienação;
Vamos nos dar as mãos para o arrebatamento, pois em Cristo Jesus somos todos irmãos.

E que Deus, Jeová, Alá, como queiras chamar
Nos dê força, coragem, de ser quem somos, e dizer pra que viemos,
Não para repetir fórmulas, e teorias ultrapassadas que não servem pra nada,
Mas lutemos pra criar equilíbrio, justiça, e verdadeira igualdade, não meros conceitos que mais parecem piadas!

Ainda é tempo, nosso tempo, nossa nova História, sem mais demora!
Não com sangue, e sim com educação.
Não mais com aranha-céu, mas com saúde pra cada nação.
O nosso tempo é hoje; façamos cada qual nossa parte, estendendo para o outro a mão, E CRIANDO UMA NOVA CANÇÃO, QUE SE CHAMA LIBERDADE".
(Poesia de Carmen Ligia Vila Nova Santos, em 9/7/10).
"Se você construiu castelos no ar, seu trabalho não está perdido; é aí que devem estar. Agora, ponha alicerces embaixo deles".
(Henry David Thoreau)

"Eu voltei, agora pra ficar"... VOU ESCREVER COM CONSTÂNCIA, assim espero!

Olá

Saudades de todos...
E vontade de sair do anonimato, e escrever, escrever.
Sonho? Utopia? Bem, realidade, é a gente que cria; cansei de nostalgia.
Vamos ao que interessa; escrever, publicar, e um dia
vou estrear meu primeiro livro, rsrsrsrsr

Obrigado a todos q fazem parte do meu blog, e passem este
endereço adiante, ok?

Grande abraço a todos.

P.S.: Estava "dó-dói", por isso dei uma "sumida"; mas agora vou escrever,
pra curar a dor, e fazer uma espécie de terapia.

Carmen em 9 de julho/2010 - Agora são mais ou menos 16hrs40min, desta tarde interiorana em Sergipe.