domingo, 11 de julho de 2010

Confissionário (fiz este poema ao acordar... Neste domingo).

CONFiSSIONÁRIO
"Os meus fatos, são retratos, rasgados, ou fotos, em alguns porta-retratos;
Outras fotos, em uma caixa de sapato.
São sorrisos; são sorrisos, são momentos, autênticos,
E o que fui, para quem sou, não entendo...
Na estrada, bifurcada...
Onde deixei que a lágrima, corresse como o dia?
Onde deixei que a mágoa, invadisse minha vida?
Como esta paisagem, cinzenta, lá fora, do pequeno céu de Itabaianinha...
Como deixei, meus sonhos, se tornarem nostálgicos retratos?
Que guardo, que velo, que resgato?
De quem poderei um dia, voltar a ser?
Ou do que não sou, porque não soube me erguer?
E minha vida, que passa, como retrato em preto-e-branco...
E meu colorido, que é alma, ao qual imploro tanto;
Que ressurja, não em foto digital,
Mas em um ser normal, porém que venha pleno de encantos.
Se o que me deprime, é o que sou,
Se o que redime, são fotos do que se passou,
Eu estou, escrevendo minha história
Que é dor, já foi amor, e hoje talvez seja glória;
E glorificada estou, pois vejo que tudo são momentos...
Outrora também houve lágrimas, lástima, e ficaram ressentimentos.
E já houve praia, e hoje céu opaco
E já houve amores, e hoje descompasso... Retratos"!
(Carmen Ligia, em 11/07/2010).

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