sexta-feira, 9 de julho de 2010

Poesia que fiz, logo depois de acordar... "Não existe tentar; existe fazer, ou nao fazer". (Do filme-comédia Uma Mãe em Apuros).

"Cada ser humano é único,
Fortaleza ou caos.
Cada um de nós, escrevemos a nossa própria história,
Com lápis, sangue ou 'corretivo'.

Em cada um de nós existe força, potência, perseverança.
Muitos, apenas sonhos e desistência,
Lamentos e incoerência,
Culpa, e vergonha.

Somos o que somos, ou poderemos ser o que desejamos.
E ser o que desejamos, é na maioria das vezes, nadar contra a corrente,
Libertar-se dos opressores da mente,
Que nós mesmos criamos.

É fácil ser manada, difícil é ser líder de si mesmo.
É fácil 'quebrar as pernas' do suposto inimigo, ou concorrente;
Difícil é ser amigo, amar incondicionalmente.
Difícil é perdoar, para libertar as nossas mentes, e nossos corações.

Quando tudo é previsível, pra que lutar?
Quando tudo é difícil, por que desistir?
Se há histórias feitas com sangue, elas vem pra nos mostrar
Que é melhor dar a vida por um sonho, do que vegetar no conformismo, no desengano.

Homens, Mulheres, Crianças e esperanças,
Vivendo em um mundo tão caótico, que aceitamos como normalidade, e com grande comodismo
Que rima com conformismo,
Que fazem nosso eu ser jogado no abismo, na incoerência da bestialidade.

Demência; os seres que manipulam humanos-robôs, 'colaboradores' de hoje, operários de ontem, escravos de outrora; tudo em nome da glória, e do progresso.
Decerto, a humanidade paga com a sua alma a insensatez do mero burguês, da elite mascarada...
Ter dinheiro é bom, se rima com decência,
E nós, pequenos, pra sairmos da lama, somente com atitude, e escrevendo nossa história com caneta esferográfica.

Ai de mim, que me perdi; não fui, hoje passo.
Sonhando com escritos, meus meros desabafos.
A poeta que não lutou, e virou prisioneira de si mesma,
Que não acredita em seu dom, e aceita passiva a vida que passa, sem graça - pura asneira.

Mas por favor, não façam o que eu fiz!
Publiquem, se arrisquem, 'joguem as pratas no ar',
E colham flores no seu jardim existencial;
Não desanimem na dor, pois apenas o amor supera o mal.

Acredite em seus sonhos; faça uma história diferente,
Não desanimem da luta, ainda que esta pareça injusta, indecente.
Nós somos semente; poderemos um dia germinar,
De uma geração que acordou, não se deixou pelo Sistema levar.

Agradeço por tudo que perdi, porque foi mais fácil desistir...
Mas ai de mim, estou pagando o meu preço, com minha alma desfacelada;
A culpa que carrego, o tédio que me desanima,
A mulher que não fui, pois não sei quem sou, ainda.

Mas siga, lute, escolha sua faculdade, não a carreira,
Pois se tiver a oportunidade, de vencer a si mesmo
Serás o herdeiro de um novo tempo,
Não o conformista de outrora, ou seria o rebelde de agora?

Vamos as ruas, lutar pelo que nos cabe!
Vamos escrever, denunciar, que desse jeito, viver é mazela, guerra, genocídio e infelicidade.
Vamos lutar para sermos autênticos, no mundo que nos pede silêncio, ou nos transmite mera alienação;
Vamos nos dar as mãos para o arrebatamento, pois em Cristo Jesus somos todos irmãos.

E que Deus, Jeová, Alá, como queiras chamar
Nos dê força, coragem, de ser quem somos, e dizer pra que viemos,
Não para repetir fórmulas, e teorias ultrapassadas que não servem pra nada,
Mas lutemos pra criar equilíbrio, justiça, e verdadeira igualdade, não meros conceitos que mais parecem piadas!

Ainda é tempo, nosso tempo, nossa nova História, sem mais demora!
Não com sangue, e sim com educação.
Não mais com aranha-céu, mas com saúde pra cada nação.
O nosso tempo é hoje; façamos cada qual nossa parte, estendendo para o outro a mão, E CRIANDO UMA NOVA CANÇÃO, QUE SE CHAMA LIBERDADE".
(Poesia de Carmen Ligia Vila Nova Santos, em 9/7/10).
"Se você construiu castelos no ar, seu trabalho não está perdido; é aí que devem estar. Agora, ponha alicerces embaixo deles".
(Henry David Thoreau)

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