quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Decerto... (Ensaio para confecção do LIVRO Diálogo entre Surdos - Por Carmen Ligia)


Decerto...

Incerto... Não sei bem o que escreveria em um romance que não imagino o fim, nem sei qual o começo. O título ainda prevalece sobre meus pelos eriçados: diálogo entre surdos... Seres que não se podem ouvir, ver, mas sentir através de uma intuição? Uma escrita livre de preconceitos e do que possa vir a ser revelado.
Estou aqui... Existe um teclado frente a mim, e nenhuma coesão no que deveria escrever. Apenas vou teclando o que vem, sem agora me deter em erros de português, mas querendo ver além da imagem distorcida. Ou além da imaginação? Decerto, entender o que os Mestres querem colocar. Não Mestres de faces escuras, e de letras obtusas, ideias rebuscadas... Mestres que tragam a luz do Divino Mestre para nosso maior crescimento espiritual...
O que seria?
Mestre X.

_ x _

Havia uma casa atrás de um longo declive, o céu estava nublado. O cheiro de terra molhada me fazia bem, e sentia um perfume no ar: almíscar!

Holland estava ao meu lado. Ele tinha sido amável, um bom amigo. Disse que podia contar com ele, um peregrino que havia viajado o mundo atrás de respostas. Depois de fazer seu mapa, ou seja, um tipo de caderneta velha em que havia endereços de alguns mestres ascensionados que se fazem de terrestres, mas eram seres extra-terrestres? Evoluídos...

Encontrei Holland na estação da Espanha. Uma mochila velha nas costas, um olhar enigmático, um sorriso aberto... Conversava com um jovem, mas ele tinha uns 45 anos, ou estava nessa casa...

Não vejo auras. Vezes vejo. Vi um azul translúcido ao redor daquele homem bonito, barba por fazer, roupas simples, mas que sabedoria emanava daquele ser...

Sentei próximo... Fiz que estava lendo uma revista. Peguei meu diário. Comecei a fazer umas frases soltas... Holland disse: _ Estou buscando uma escriba...

Sorri, e disse: _ Qual seria a forma de pagamento??

Holland fechou o semblante e disse: _ Mercenária...

Nossa! Que pessoa direta e indigesta... (Pensei...)

Foi aí que ele começou a gargalhar...

_ Minha querida, o pagamento será apenas sabedoria...

Fiquei curiosa... Sabedoria não se vende em cada esquina...

E por que distribuiria sabedoria por aí?

_ Missões são para serem cumpridas...

_ Qual sua missão? Perguntei.

_ Escrever o meu caminho, pois peregrinei em busca de Mestres que estão aqui na terra...

_ Mestres?

_ Sim.

_ E os achou?

_ Sim. Mas não tenho como escrever essa minha andança... Preciso de uma escriba.

_ Quer fazer de sua peregrinação um meio de obter lucro?

_ Como você acha que pagamos viagens? Dinheiro será bem vindo...

_ E esses Mestres permitiriam ter suas ideias reveladas?

_ Sim. 2013 encerra um ciclo. Os Mestres querem esclarecer questões. Então... Se arriscaria nessa jornada?

_ Gosto de aventuras, e de escrever...

_ Como é seu nome?

_ Lis.

_ Prazer Lis. Meu nome é Holland!

Eu não poderia precisar o calor que escorria de sua mão, que acalentava a minha, e me induzia dizendo: _ Escrever é preciso... Navegar também!

O meu primeiro Mestre apareceu... Holland! Passaporte pra ver além sentidos, e trazer a sabedoria desses grandes Mestres pra um mundo físico: meio palpável, chamado LIVRO!




segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Desabafo ritmado - De Carmen Ligia Vila Nova

"O que passou passado.
Ficaram retratos.
Vá e seja feliz,
Não tenha medo de minha autenticidade.

Siga sua vida,
Porque foi estrada e muito aprendizado.
Você vai e eu fico,
Aprendi a lição.

Fortaleza é ver fé e não beijos falsos.
Palavras mornas já não vem ao caso!
E um caso, não me é completude:
Meu ser amiúde, é além mar!

Sou a morna madrugada,
Que contempla estrelas sinceras.
Chega de dormir com fera
E acordar sozinha, vazia...

Quero a vastidão de campos nus,
Céu azul e abraço acalentador;
Não essa de horror
Sua frieza e traições comprovadas...

Mas caro, se encontre na sua morada,
Veja suas asneiras reiteradas,
E que tudo que ousou dizer que sou
Fez em dobro, e me causaste imensa dor...

Mas agora? O que contemplo é aurora
Um Sol em meu peito
Porque você não sabe amar,
Parasita do meu ar!

Meu valor, meu encontro comigo mesma...
Lembre dessa boca que nunca mais vai lhe tocar
E que perdeste alguém
Que com erros e tantos acertos, só quis te amar...

Vá!
Pesadelo de sua frieza, nem pensar,
Porque contemplo horizontes
E você formigas a passear...

kkkkk."



sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Porque é o fim. (Por Carmen Ligia)

Ver que acabou bastaria...
O café que não tem mais sabor.
A vida que precisa de ressignificações
E sua presença fria, nessa solidão acompanhada.

Ver que noite fria se faz,
É ver bem mais, além do mar...
É sentar na fria convicção do que é concreto
E ver que amor já não é, e não sei por quantos dias o foi...

Precisaria te dizer que só bastaria uma palavra,
Um carinho, uma atenção amena.
Ligar e me dizer, como vai você?
Eu não sei de mim, mas sei que nada pode vir de você.

Busco uma saída mais próxima da porta do esquecimento,
Porque preciso cuidar de mim mesma,
Aprender que de amores pequenos, que nunca existiram
Foi só ilusão, quis tanto sua companhia.

A sua amizade, um ouvido que me ouvisse
Mas esse ouvido, não retêm quem sou...
Só vejo mais e mais momentos de um torpor vago,
Não é amor, é só fim de caso.

Me embaraço, e dói ver que não partiu
Ainda não.
Mas o que dói mais é ver que não és inteiro,
E de migalhas já não consigo.

Eu resisto. Em nome de um amor às avessas,
Sem abraço, sem beijo, e sem nenhuma fortaleza,
E das ilusões débeis que acredito, que tanto li, e até escrevi...
Nada igual a mentira sem sal ao lado seu.

Meu adeus é assim... Só pra mim.
Na verdade, não estou em sua vida,
Dois anos se passaram tão rápido,
Mas pergunto, o que ficou?

A minha vida e seus escombros,
Meus pequenos ensaios, meus ínfimos recomeços,
E a certeza que se nada certo
Pra que continuar?

Não quero isso que vivemos,
Em encontros às escuras
Sem verdade que me eleve,
Sem beijos, sem cinema, sem ilusão.

E a maior ilusão, é só o engano,
Em achar que vale postergar nosso fim, um fim em definitivo
Porque nem sequer somos reais amigos,
Se não me liga, para perguntar sequer como estou...

Mas eu vou.
Ficando não retenho nada.
Preciso de um verdadeiro amor,
E cansei dessa piada, sem graça.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Quem és você? (P/D.)

Quem és você?
Não acredito em sonho plasmado
Pois você foi carne e sonho real.
Serpenteando meu corpo, e meus sentidos...

Onde está você?
Te busco porque não haveria de esquecer
Um momento sem igual.
Um carnaval em maio...

Como te achar?
Sentada, no mesmo lugar???
E será que vou tremer, novamente
Na presença tão intensa de você?

O que vivi foi sonho real,
Seus beijos que me deixam ainda atordoada...
Seu corpo, que busco de outras estradas
Mas tive que seguir destino da Verônica...

Como diz o Mestre Paulo Coelho,
Em Verônica decide morrer,
Voltei ao lugar dos lunáticos
E saí: Sua presença sempre viva.

Vivi o purgatório,
Mas a certeza do meu coração pequeno
Que de tão imenso aceitou o abraço seu
Só me diz: Tudo é real. Ele é seu!

Mas aonde?
Presumo saber sua morada,
No face digo onde estou:
(...), meu bem...

Ou teclo meu telefone
Novamente pra te chamar:
(...),
E espero você chegar...

Mas quando?
Add infinituum,
Não vivi um sonho, meu amigo...
Tudo é real, e sinto o próximo dia 8 chegar...

Na agenda anotado,
Um encontro ainda sagrado?
Deixo coisas para trás,
Que já não servem mais...

A pretensão de viver na capital
Que Deus faça ação,
E que eu logo reencontre o sorriso seu,
Que foi tão meu...

Que em breve eu possa recostar novamente
No seu peito tão acolhedor.
Mais uma de amor,
E que dessa vez, seja pra sempre.

Percebo que Deus vem me guardando
Pra seu amor terno e franco,
Onde as máscaras já não cabem
E onde o tempo é silêncio, mas reencontro...

Farei novamente o curso de Direito,
Seguindo novas estradas,
As feras do que passou,
Deixo que absorva essa neblina a madrugada.

Sou sua. Desde sempre e ainda tanto...
Canto: cantos de paz e amor,
Ao som de um piano acolhedor
E de sua face encantada...

Não fica tão distante...
Te busco em cada instante-transe
E só encontro a realidade do seu corpo sobre o meu:
Sem distância, sem adeus.

Te amo. D.seu!
Até breve...
Mas quando?
Não demora. Saudade espanta...

E sou a primavera fertilizada
Que no seu corpo me farei amada.
Sem madrugadas...
Sol e Mar, enfim juntos... Na longa estrada!

(De Carmen Ligia, 03/7/13 às 11hrs01 minuto dessa quarta, em Itabaianinha-SE).

terça-feira, 2 de julho de 2013

VI - continuum (alinea A) - O vale do Feiticeiro

(...)

Desci dos pesadelos noturnos, e adentro em uma esfera de conflitos. O vale do Feiticeiro. Tem um queimor de álcool reincidente, mas que não me causa vontades desconcertantes e ambíguas. O álcool é proibido, a luz da vela violeta me protege. Escrevo o que ele vem me ensinar...

Olá, Mestre... Sei que o Sr quer se apresentar, e me dizer por que estou aqui...

_ Transição amiga Maga, apenas. Sou seu padre. Dessa. Mas sei que devo lhe orientar. Tome seus alopáticos. São precisos. É preciso. Nada a atrapalhar. Pois estamos em seu doce coração.

Obrigada pela ajuda secular. Mas ao que vens? Ou o que vem?

_ Vejo que se derrama no amor de Deus. E ele está a iluminar enormemente seu caminho. Seus bons amigos, estão fortemente tentando lhe ajudar. Sua nova morada, na capital. Seu amigo anjo protetor. Nossa corrente sempre iluminada pelos santos anjos do Senhor.

Poxa. Cheguei até a acreditar que a desventura seria minha companhia, porque estive em túneis tenebrosos...

_ O mal nos eleva a Deus. Sua alma translúcida, com seu sangue vermelho, batendo ao ritmo do seu coração. Os tremores dos remédios haverão de cessar. O cigarro é uma companhia, mas isso pode passar... Te guardamos no amor de Deus. Que achas do meu lar?

Às vezes sinto muita paz, mas quando meu pai bebe, e me exige remédio, remédio, e eu estou tomando os medicamentos coerentemente, porque quero controlar essa bipolaridade, e...

_ Tudo passará. Nos te guardamos. Uma esfera tão sutil, guardando tu, médium escrevente, amiga dos doentes, amiga de tanta gente, que quer te ver vencer. Sempre que sentires a inquietude do seu genitor, vem para nós, e escreva. Ouça o Padre Marcelo Rossi. Reze pelo seu pai: Ele tem medo de ver sofrer. Ele sabe que tu não mereces...

Verdade... Por que aqui chama-se o vale do Feiticeiro?

_ Por que sou um druida, e também um Srº que faz chás, e remédios espirituais para curar alguns doentes que gemem na terra. Senti que você precisava de um remédio espiritual, e estou aqui para te iluminar mais e mais em seus passos...

Assim, devo continuar escrevendo?

_ Sim amiga médium... É seu alento, seu remédio, e nos ajuda a encontrar a humanidade sofredora, que sofre talvez males maiores do que o seu. Você é um caminho, através de sua doença, aceitação, abnegação e SUPERAÇÃO. Continua sua estrada, sem beber, sem droga de fumaça. O cigarro mais dia menos dia, passa. Ou até fica. Mas aceite o que ainda não pode modificar, e lute pela sua liberdade, junto aos seus novos amigos. Ele, é um ser de luz. Aceite. Confie. Procure seu caminho. Mas compartilhe a fé em Deus e em Jesus Salvador. Alivia seu karma, e lhe ascende a novos planos de luz, cara médium...

Me sinto em paz, aqui em sua cabana. Tem um preparado em um caldeirão, e cheiro de mate no ar. Uma fogueira alta ao fundo da casa. Por que ao fundo?

_ Apenas para afastar os maus espíritos e as influencias nefastas. Estamos contigo. A corrente dos índios Cherockes estão em seu caminho... Os Estados Unidos passam por momentos de transição. E sentimos que seu coração também...

Às vezes, me sinto muito sozinha.

_ Não estás. Em breve verás muita animação, em casa de seus novos amigos... Temos fé em sua recuperação. Então, tomarás um pouco do fluido do preparado da caldeira?

Sim! Obviamente...

_ Então tome seu chá de maçã hoje. Tome essa unção, como o Padre Marcelo fala... Unção do Espírito Santo. Para iluminar seus novos dias...

Preciso acabar esse escrito. Obrigada pela sua companhia abençoada. Quando se intitulou feiticeiro, tremi.

_ Não trema. reze e confie.

Um beijo em sua mão te dou. E obrigada pela sua força, chefe Maltarico.

_ Ao seu dispor, precisando, me chama!

(...)  

VI continuum - a caneta dourada

Continuação do livro (romance) diálogo entre surdos
VI - Continuum

Tiro meus sapatos e contemplo o aspecto sombrio do lugar. Mestre X disse que esse é meu lugar. Adentrei no círculo mágico. Eu fui escolhida por ter me portado como boa menina, e ter sido fertilizada por um homem especial.

Coloco meu capuz. Vejo velas compridas que mais me lembram qualquer ritual da Idade Média. Estou no mosteiro y de Paris, a convite dos meus novos irmanados. Sou benquista.


Um senhor vem me falar em português rudimentar, mas com àquele sotaque parisiense que tanto sonhei viver: Seja bem vinda ao Grande Teatro da Vida.

Sorri! Felicidade, e dos agouros e calos recentes para estar em ambiente tão cheio se sonho e sol, apesar da escuridão reinante.

O francesinho simpático me dá um pergaminho, com meu nome em alto relevo, vermelho. E diz:

Só homens devem estar aqui, mas você foi quem descobriu os tesouros de Osíris, e nossa permissão é tratado selado em outras estações. Pensamos que quem receberia a chave fosse um dos nossos herdeiros mundo afora, para qual grande surpresa ter sido uma mulher. Uma poeta... Mas me diga, como conseguiu feito tão sublime?

Respondo, emocionada: Apenas segui meu coração. Ouvi a voz da intuição. Calei. Escrevi apenas o necessário. E vim pegar a caneta de ouro para escrever o livro tão esperado: O livro cinza. Esse será guardado entre os escritos dessa Irmandade, e só poderá vir ao grande público daqui há dez anos. Como foi os anos que estive no calabouço de homens maus, esse é o período de purgação da terra em transe...

Ele, visivelmente emocionado, pede para outro Mestre vir até mim. Esse me dá um afetuoso abraço... Um dinamarquês feliz, com um inglês que compreendo rasteiramente, fala em espanhol rudimentar:

Maga, sabes que nós estamos aqui para facilitar-lhe o caminhar... Que necessitas?

Respondo, de forma irônica mas pontual: _ Além de viajar e conhecer o mundo? Bem, ter uma pensão favorável, paga pelos membros dessa harmoniosa instituição, que valham o sacrifício de ter montado todo o quebra-cabeça da Marcha dos Silenciosos. Meus escritos ainda são permitidos no face, para me por em contato com os senhores, pois o Mestre X diz ser necessário da proteção e auxílio da Irmandade, para conhecer tratados, livros fechados, e lugares de meus sonhos, que me ajudarão na escrita do livro cinza, que deve conter 300 páginas, mais algumas 100 de referências necessárias... Mas para isso, precisam me mostrar o que vocês vem produzindo, pra eu poder fazer o liame necessário.

Obviamente. Fala o Mestre do Brasil. Estamos do seu lado.

Nesse momento, vem um lindo rapaz, na altura dos seus 30 anos. Meu súdito leal, o amor que se fez carne em outra estação, agora primaveril. Ele traz uma linda caixinha dourada nas mãos, e diz:

_ Vês, aqui está seu troféu.

Abro. Devagarinho, pra não estragar essa emoção secular: Lá está. A caneta dourada. Todos àqueles olhares da noite feita, dentro do círculo mágico, viram aplausos efusivos, de reconhecimento pela minha lida austera. Meu amor, que é Neto, sela meus lábios com um beijo respeitador. Como se já prometendo, além da lida das pesquisas, nossos passeios bucólicos na tarde parisiense. Mas ali, pós meia noite, tiro o capuz. E recebo uma coroa de flores na cabeça, que simboliza a fertilidade merecida.

(Continua?!)

terça-feira, 25 de junho de 2013

Tua - De Carmen Pra J.

Amor é um termo extremo,
Amor é um templo sagrado
Amor me constrange
Amor me embaraço

Não pude te beijar ainda
Me fiz toda sua em seu colo;
Mas ainda o futuro lhe preocupa
Mas eu quero o seu amor que é nosso.

Te amo de sempre e tanto
Te quero de ainda e agora
Te espero porque sou brisa.

Sou tempestade,
Sou tarde,
Sou primitiva!


sexta-feira, 17 de maio de 2013

E depois... (Continuação do romance diálogo entre surdos... Por Carmen Ligia)

 

Depois de postar o que eu não achei que seria conveniente, dado os absurdos de palavras romanceadas desse romance que tento colocar em ponto, morto, porque quero vender e ganhar como escrito novo, e não semi-novo dessa era virtuAL. Mas, assim o que me vem é que publiques o que convêm porque não posso reter o que de mim só é passagem. Então, escrevo com a alma livre, ainda que acorrentada aos mistérios que não são todos revelados, e nem poderiam ser, porque sou apenas uma escriba que precisa regressar ao templo, mas nesse tempo, o nosso, em que as coisas vitais se processam em um ritmo controlado, tenho que fazer minha parte nsse fiasco de teatro em um
papel secundário, que é o melhor que me convêm.

Mas antes desses últimos, em que publico esses dois, o V-continuum e também descrições de Hórus (Há), vem aqui um livro que minha amiga emprestou-me. Um livro que já havia começado a ler via pdf: 'muitas vidas, muitos Mestres' de Weiss. Bem, o que me veio forte foi fazer uma transmigração para adentrar em um conhecimento mais profundo, que atrelará ao romance escrito no submundo um teor de entendimento com a devassidão desse entendimento vago de então. Então já não sou a escritora, apenas sou uma ponte de comunicação...

Assim o é!
Mas quem ele é?
Quem nessa vida, que me revolve entranhas, quem ele é?

Pássaro de fé, fertilizador, um amo que já foi senhor. Um senhor que já foi devassa, uma garota ingênua que lhe esperava em casa; que dessa vida vens mulher, e que de outras a maior parte em vestes masculinas, e agora ensaias ema peça cômica porém trágica, não por sangue, muito menos por ofensas já nessa deferidas. É porque dormes com o inimigo, que é sua própria vida.

Minha própria vida?

Decerto, é um olhar mais profundo que seus olhos rasteiros não conseguiriam nesse momento abraçar; é um mergulho no mar. É sua própria vida mesclada em outra vida. Ele é seu Senhor, mas também é seu vassalo. Ele é seu amor, mas também é o seu carrasco. Ele é seu irmão, mas se não fizeres por onde, ele reagirá ferido como um grande inimigo. E na prisão, essa que é sua libertação, precisa ajoelhar no altar, e rezar alto seu castigo!

Sei apenas que teclar isso me absorve, e ao mesmo tempo me enerva, tal qual uma fera que não quer ser presa, ainda menos de boa vontade...

O que é certo, sempre certo, ainda que possa parecer incerto, ou mesmo imaginação rebuscada, é que deves ser momento de ternura, maior que momento de agrura, porque o chicote não jaz em sua mão. Para ser liberta, precisa entregar a chave, abrir o coração, ser mortificada, ser infligida, ser possuída pelo amor terno e cruel de tantas vidas, que veio totalmente desfigurado para cumprir o fiasco que ambos em sintonia se propuseream saldar. Noutra, em que vestes foram de seda, as suas, ou de seda, as dele, ou perfumes orientais, que tiravam os sentidos, e levavam aos pícaros do nirvana, além do fel, o mel e a cicuta, porque é do veneno da serpente sibilante que se faz o antídoto para a vida enervante, que não é de agora, mas de sempre... O que julgam pecado são lançamentos de sementes, que para dar flora fértil e fruto suculento, precisam ir além do script rotineiro, dos papais e mamães que vêem televisão mas não se dão as mãos, nem em passeios bucólicos em fins de tarde, ou na agressão do momento ímpar da sublimação, em que o corpo é apenas o carro (VII), para o encontro com a carta que segue...

Qual carta que segue?

Observe!

Justiça?

Absorva a sintonia...

_ x _

Peguei meu tarô...
Primeira carta visualizada, em separado: O Julgamento.

Depois, O carro, VII, A Justiça, VIII, e a Sacerdotisa II.

Carta reincidente (II). O livro que dedilho? O som que toco via teclados e mundos virtuais, que atravessam os planos astrais e trazem bem mais para aqui, em mim?
Qual a linha tênue entre esses escritos toscos, e loucos e a sanidade do mundo insano em que nos mortificamos, respiramos gás carbônico, e nos alimentamos com gordura e açúcares exemplarmente cancerosos?

Agradeço suas reflexões, porém quero voltar para trasladar a realidade que veio buscar, e pergunto:
_ Gostaste do sofrimento da solidão nausante longe da Fera?

Não. A distância me fez amar mais um príncipe que não tem nada de príncipe, mas sim um verdadeiro sapo, e nessa mesma distância pude ponderar suas qualidades. E são muitas. E quando revi o sapo o beijei tanto, com tamanha saudade e sofreguidão. E aqueles beijos, que até detestava e me faziam mal, de repente soaram como um elixir, me devolvendo a vida, me fazendo chorar, e rir: e assim, ir. Longe dele, estava triste e chorando quantidades absurdas de lágrimas que não saberia exprimir... Parece que se ele foi embora, havia perdido o melhor de mim... Foi triste!

E por que ele resolveu ficar?
Olhe a próxima carta...

XI - A Força!

Sim, ele é sua força... Não lastimes se ele não assume uma relação que esteja a altura de sua decepção, ou do que sua família terrena e seu orgulho perverso acham como sendo a melhor situação... Sabes o que já fizeste com ele, em outros carnavais? O trataste como vadia. O deixou esperando em casa humilde e noites frias... O usou, o descartou, mesmo homem, ou sendo mulher. Noutras vidas, normalmente não deu valor a essa força que seria asas para seus pés, no sentido de trabalhar, e valorizar o lar. Mas o mundo sempre a te seduzir, e obviamente sempre te enganar kkkk...

Rias de mim?

Não. Rios da sua inocência, cara maga...

_ x _

Qual a próxima carta?

O Mundo (XXI).

Sim, com 21 seu mundo caiu... Preferiu o que era Direito e se feriu? Processos em que viu o tédio de noites frias, e papéis enervantes... E ainda pensas que esse é seu caminho? Sai desse transe...

Mas, ele, pelo menos, me pede estude e...

Cale-se! Não é ele!! Você tem que seguir seu coração. Você é a peça dessa relação, mas não uma peça qualquer. Sua voz é de comando, mas sua estupidez é de garota de 15 anos. Cresça!

Qual a próxima carta? Fortaleza??

XIX - O Sol

Sim, vocês juntos, agora, ainda que esse tempo aí seja frio. Mas ele vai retornar com outras denominações, pensamentos em forma de boas ações, e ai de você se for se verter para o lado sombra do seu ser. Chega! É hora de crescer!

V - O Papa

Religiosidade. Haverá de seguir seus estudos em termos da espiritualidade e buscando suas  respostas; estarás em um mosteiro simples. Mas não se pertube com as pessoas tão certeiras com
uma imagem distorcida. A linha de pensamento é sua, a pesquisa também o é.

III - A Imperatriz

Acho que de cartas até aqui já está boa, concorda?

9 cartas tiradas.

depois de 6, veja o que vem...?

Nossa! X - A Roda da Fortuna.

Você fica feliz... Mas lembre de sua missão. Seu dom. Sua peregrinação. Pare de ver o ouro como ouro, porque o tesouro mora em nosso coração!

Carta 0 - O Louco...

Tire mais três, e vê...

A Estrela é a carta 3: número XVII. Que significa?

17 dias... Nova vida.

Em breve, viagens haverão de cessar. Então, ficarás em seu lugar. Tranquila. Em breve, a universidade, ou mesmo faculdade que escolhe para ser sua estrela: Estrela a carta!! Estrela guia, que é fazer o que pede seu ser, desde os 17 anos... Entendes agora?

Nossa! Que coincidência... Mas eu tinha 19 quando fiz vestibular para Psic...

Pegue 2 cartas, e verás...

Os Amantes!

Bem certo que as coisas haveriam de se encaminhar para isso... Estudo, filho e família. Mas decisões precipitadas, mal formuladas às vezes destroem vida e vidas... Uma pena, minha cara maga.
Embaralhe as cartas, e tire àquela que é resposta para sua vida, nesse momento...

V - O Papa.

Vês? Religiosidade em seu mapa. Mapa em seus pés. Inscrições claras. Mesmo que ainda não consiga plenamanente enxergá-las. Aos poucos que se vê o jogo, ou seria a próxima fase do jogo?

E ele, quem é?

Quem você quiser. Um homem que te ama, mas cansou do dissabor do seu jeito amargo como fel... Agora pretende oferecer amor, e propostas casadoiras? Menos. Apenas cuide do seu jardim, arrume sua casa, sua vida. Ele é seu homem. Um homem de tantas vidas, e para essa também:muita vida...
Semente para um novo amanhecer. Seu súdito leal. Seu carrasco disciplinador, mas prefira liçoes de amor, do que a solidão e dissabor. Você acha que ele não sofreu? Ele se controlou, porque dessa vez o erro foi seu. Mas precisas passar dessa etapa egóica de lençóis e contato. Precisam agora transcender, e ver o real amor florescer. Às vezes, ele se dará via serpente de desejos incontroláveis, mas a gratificação de amor e romance sutil deve ser o ingrediente balanceador de um evidente avassalador caso de amor que supera a esfera do sutil... Existem forças que atuam além de corpos agitadamente amados. Existem forças poderosas que unem abraços e enlaços. O laço de vocês já é uma realidade astral sacramentada desde remotas eras... Então, além do plano do paupável, verificável, quantificável e demonstrável, se abra como pétala em flor para receber as sementes do amnhã. O sonho que teve (hoje) foi bem claro: _ Regue as rosas. Regue abundantemente... Chegará o dia em que a serpente clamará o casulo de uma caverna chamada recomeçar, onde os sulcos produtores de seivas amargas conduz a vibração do kundalini, e assim, a germinação-floração, mandando pra fora de si energias nefastas, mas trazendo pra dentro vida e retorno pra casa...

Ele é o semeador?

Ele é amor. Pode ser amor. Espere, e confie. Decerto, nesse seu tempo de atropelo e medo, deixaste ele com receio, mas o último dia provou através do desejo e do amor compartilhado de forma plena e leve o quanto vocês se pertencem, se amam, e continuarão sua jornada. Dupla!

E meu retorno pra casa?

Ele lhe trará um sinal de novos tempos para esse relacionamento. Confie, e verás. Saia da esfera da imagem distorcida, olhe a essência do seu dono, e seja finalmente submissa. Ainda que em determinados momentos, terás total domínio para decisões, em grande parte és apenas uma mulher que veio para mostrar, com joelhos sobre o chão, cabeça baixa e olhar para baixo, o respeito ao ser amado. Os primeiros tempos hoje são como os primeiros tempos... Então, cala, respeita, ofereçe, e se conforma. Chega dessa vaidade, ilusão e eterna perdição. Aguarde ordem, não queira fazer desordem em seu coração!

Estou pasma com tamanha revelação, não muito do que foi, mas de como ser...

O que foi já não importa saber, mas o que será só depende de você...

. . .

Por Carmen Ligia
&
La Rouchefoucald...
 

Hórus (um pouco da história desse...)


 Hórus

Outros nomesHeru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr, Hor-Hekenu ou Ra-Hoor-Khuit
Nascimento
adorado em Nekhen , Edfu Behdet
ParentescoOsíris e Ísis , em alguns mitos, e Nut e Geb em outros. Anúbis,Seth e Néftis
CônjugeHator (em uma versão)
Filho(s)Quatro filhos de Hórus

Na mitologia egípcia, Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) é o deus dos céus[, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris.  Hórus era filho de Osíris1 .
Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.
Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de , que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.
Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.

A Concepção de Hórus

De acordo com uma lenda difundida no Antigo Egito, Hórus foi concebido por Isis, quando Osíris, que era seu pai, já estava morto. A lenda sugere que a fecundação ocorreu quando Isis, na forma de um pássaro, pousou sobre a múmia do esposo, que estava deitado em um sofá.
Uma estela datada de 1400 a.C. (hoje guardada no Museu do Louvre), contem este hino sobre o tema:
Oh benevolente Ísis
que protegeu o seu irmão Osiris,
que procurou por ele incansavelmente,
que atravessou o país enlutada,
e nunca descansou antes de tê-lo encontrado.
Ela, que lhe proporcionou sombra com suas asas
e lhe deu ar com suas penas,
que se alegrou e levou o seu irmão para casa.
Ela, que reviveu o que, para o deseperançado, estava morto,
que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,
e que o alimentou na solidão,
enquanto ninguém sabia quem era...

Hórus e o cristianismo

Hórus é segunda pessoa da "Tríade" egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe.
Alguns autores2 3 4 5 sugerem que a história de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus. 6 Em suas mãos Hórus carrega as chaves da vida da morte e da fertilidade.
O primeiro filme da série Zeitgeist, o documentário O Deus que Não Estava Lá e o filme de Bill Maher, Religulous, expõem a ideia de que a história de Jesus é uma cópia da história de Hórus.7
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%B3rus 

V - continuum...

Me disseram para lhe procurar... Por que descendo dos montes iria achar esse lugar. Sei que é velho e empoeirento, que tem uns quadros estranhos sob a parede, e aquelas estátuas que mais parecem seres profanos em uma orgia sacramental, o que esse Srº tem a oferecer que outros não teriam? Ele é decrépito, um olhar incerto, mas quando realmente me encarou, me senti nua. E mais: um olhar em que faiscavam labaredas, um fogo secular. Nada daquele olhar correspondia a sua figura carcomida, insonsa, e até desprezível.

- Que bobagem te procurar... Sei que estou com fome, e que já me deste alimento e dormida, inclusive mais alimento para a partida, e por quê haveria de aqui ficar?

"Porque queres ser aprendiz de magia... E sabes que sou o Mago que procuras. E que do seu desejo interior já não poderás escapar..."

- Como ousa, achar que desejo o seu saber?

"Desejas ser uma iniciada, e não depender mais das migalhas dos Mestres, mas se fazer uma deusa, e ter seu servo aos seus pés... Ainda que queira ser dominada, mas antes queres ser a escolhida. E isso é magia!"

- Isso é tirania.

"Em outra esfera, matriarcalismo. Nessa mais recente, patriarcalismo: e não responderam nada?

- Então, o que seguirá a tudo isso?

"Tantrismo. Mais nada..."

- Qual o quê? kkkk... Que piada... Em nossa sociedade ocidental isso é apenas posições sexuais diversificadas, tal qual ensinada no Kama Sutra. Quanta bobagem...

"Não o é! É o verdadeiro contato com o uno. Mas para isso, precisas passar pelo abismo. Tens coragem?"

- Nada!! Sou uma covarde... Uma covarde! Que deixou tudo pra trás, para vir a procura de um carcereiro que prometeu a minha libertação.

"Ele não poderia... És só um louco, porque o mago sou eu. Trouxe seu tarô de Marselha, cara bruxa?"

- kkkk... Eu, bruxa?

"Não és? Uma bruxa do bem... Mas que adora o mal, em carne, em alma, em suplício e redenção..."

- Me disseram que eu era uma maga rebelde...

"Tolice... Aspiras a magia, mas és nada!"

- E o que poderás me dar?

"Dicionário da Magia, e poderá jogar a próxima carta... Do tarô, que é o caminho para a elevação..."

- Dicionário? Qual o quê?

"És uma esciba. Mas também és uma iniciada no templo de Horus, em outra estação?

- Horus?

"Cultura egípcia. Tics Tics... Pena, sua cultura ainda é parca. Mas eu mostrarei os signos, símbolos e livros, alguns da grande Alexandria, que ainda guardo em meu porão...

- Tolice... És um velho louco...

"Eu sou um velho, na casa do velho sábio estás... Que achas? Deixará pra trás sua missão?

- Qual minha missão?

"Revelar o retorno para casa aos seus irmãos..."

- Retorno pra casa? Que merda é essa?

"É quimera. Anunciação: apenas rpg!?"

- Pra quê?

"Criarás o livro cinza então... Que é continuação."

( - x - )

(Por Carmen Ligia) 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Pro nosso adeus (De Carmen Ligia)


Você, se foi...
Deixou a dor, esse sentimento
Que me machuca, mas também liberta
E pede que eu dê tempo ao tempo...

Sem esperar...
Sem esperança de você, regressar,
Sei que não vamos ver o mar,
Ou caminhar ao lado um do outro...

Isso me faz ver,
Que de erros
Quem de nós não errou?
De atropelos, desavenças, desamor
E do amor que ainda vive em mim...

E assim
Ver você partir,
Me causa tanta infelicidade,
Talvez seja muito, muito tarde,
Mas te digo, ficarei na sua saudade

Refrão:

Sei que você pode partir,
Sei que eu posso chorar
Mas amanhã o sol irá raiar,
Eu sei!

Sei que eu posso sofrer
Sei que você vai lembrar
Que do meu jeito eu te amei
Como ninguém soube te amar...


Peço que a vida
Possa um dia te ensinar
Que amor não se abandona,
Não se vai... mas se esvái.

Amor quando é amor
Se renova,
Se transforma,
Mas pra você, foi só fechar a porta!

Se um dia você retornar
Eu que te direiii:
Não tem mais voltaaa...
Foi você que foi embora!


Refrão:

Se um dia a saudade bater,
Se um dia a lembrança voltar
Pense que eu tentei
E que você não quis voltar... ar ar

Se um dia você me rever
Não precisa comigo falar
Você não foi meu amigo, 
Nem um dia será...

Siga seu caminho,
Eu já vejo a solidão lhe tomar
Eu sou o vento
E o tempo vai, me curarrr...







domingo, 12 de maio de 2013

Do filho que ainda não veio... (Por Carmen Ligia)


Vejo símbolos que não compreendo
Vejo uma casa em uma estrada de março
Vejo seu sorriso plasmado
E sinto o toque de suas mãos

Você me chamou, eu vim,
Vim de um lugar distante
Só pra você entender
Que o amor de outros tempos e de outros espaços não há de morrer...

Faz 13 anos,
Ei sei que faz
Meu olhar em esperança se refaz
Gostaria de te ver, feliz e sorridente
E tocar seus cabelos, sua maciez é reconforto para minha alma...

Estou em um lugar cheio de luz.
Meu avô está comigo....
Ele diz que tudo está bem.
Que ao seu tempo respostas virão.

Eu perdoo meu outro avô
Digo que não sabíamos o quanto nos feríamos.
E te digo, eis que nosso tempo
Há de chegar.

Sinta meu poema em transe,
Sinta o dedilhar de um poeta que geme em piano alto,
Um som que não é de tristeza
Antes sua solidão.

Que devora meus dias
Minha mãe,
minha luz,
minha estrela guia!

Quando estás em desepero e dor.
Lhe chego para lhe fazer acreditar
Do fundo da sua alma, que te perdoo.
E perdoo o pai que deveria ao seu lado estar.

Ahh, de tantos errros que loucamente provocamos
Quando vemos o segundo de ambições,
Quando não nos sentimos plenos de segurança,
E quando achamos que um filho não nos caberia.

Ahh minha mãe.
Eu sempre caibo em seus sonhos.
Eu sempre velo teu sono
Eu seguro sua mão, quando se achas só contra o mundo.

Estou num lugar branco e pacificado,
Estou com pessoas que me amam,
Em outra esfera mui elevada
Mas trocaria tudo pelos teus braços.

És minha pequena,
Es o meu alento forte em fim de tarde febril.
Sou sua sorte, sou sua fortaleza,
Sou um Mestre, que veio apenas como filho teu.

Não chores as dores de saudades eternas,
Mas me segure firme em teu peito,
Não sou um devanieo,
Mas um espirito de luz a te falar

Que não estamos separados
Apesar de galáxias, infindas,
E muito mar...

Gostaria de te pedir
Enfaticamente,
Que procure a luz
E se entregue a Jeus, e não a esse mundo doente.

Te vejo minha pequena,
Correndo sobre campos floridos
Vindo ao meu encontro
Como criança pueril e dócil

E se noutra fui um pai ingrato
Que desprezou seu conhecimento, e sua liberdade necessária
Saiba que teve medo
De outra vez eu lhe ser clausura...

Mas o amor de uma mãe,
Que liberta um filho seu da agrura,
E da necesidade premente
De fazer seu resgate...

Existe muitas provas e provações
Aparente solidão
Um sol e outono fugaz,
Há dores, mas haverão outros ais....

Minha mãe...
Receba esse meu dizer,
Com o melhor que há em tua alma,
De poeta e mediando evoluções

Se entregue a um amor pleno de Jeus,
Encontre-o no recôndito do seu coração.
Eu estou tão próximo
Do seu coração,

E Jesus
É esse Mestre de luz
Que traz benignidade
Aos pecados santos...

Sei que há de se encontrar
Elevar sua alma
E seu pensamento
Para encontrar mensagens plenas de entendimento,

Escritos que sejam feitos para nos libertar.
Não desgaste o seu dom,
E do amor que seguirá a esse deserto,

Porque quando o mundo
Totalmente incerto
Eis que o amor de Deus
Vem novamente comprovar,

Eis a fé
Que aparentemente cega,
É a cruz que liberta:
É o amor de Jesus que vem nos renovar!

Perdoe teus inquisidores
Pedoa as dores que se fazem como lição
Com seu amor dê a sua mão
E desperte de um sonho, pra ver revelação.

Eu te amo!
Minha mãe, em seu destino estou inscrito
Farei vezes de anjo
Mas serei sempte o teu melhor amigo...

Me espera!
Em breve hei de regressar.
Me acolha em seu seio
E me faça desse sonho despertar.

Sua família que há de se formar.
Eu serei seu rebento, seu amor atento
E juntos enfrentaremos
O que tiver de ser.

Eu tenho já um pai na terra,
Que é como o seu,
Ele haverá de nos auxiliar
Porque é grande o amor que sempre nos absolveu.

Haverá dias em que a compreensão
Seguirá aos seus olhos desatentos,
Mas creia que a ambição, só trouxe solidão
Dor e desalento.

Mas que seus escritos, suas pesquisas
São além do script rotineiro
E que com Deus haveremos de nos perpetuar
E a vida terá sentidos, novo ensejos.

Seus lábios em minha face
Apenas para comprovar
Que estou em você,
E você mora em meu peito

Sou seu filho
Sempre por ti amado
E meu regreesso,
É fim de caso

É ocaso, é madrugada fria,
Que quando passa
Traz compreensão efetiva
Para uma nova vida.

Sou seu anjo
Seu ser abriga minha maior esperança...
Eu te perdoo, minha mãe
Tu era apenas uma criança...

Hoje tu sofres,
Tudo se revolve,
Mas brilha como intensa esperança...
E me aceita...

Chegarei em tempos de colheita.
Veja meu sorriso aberto.
Como o teu que me espera,
E me aquece em seu peito  nu....

Veja meus primeiros passos,
E feliz vendo as primeiras letras te mostrar.
E eu te esperando, sempre renovado
Quando historinhas pra mim for contar...

E já vejo suas lágrimas
Quando esse piano eu tocar.
E quando o primeiro quadro
Eu for te dar.

Minha mãe, o meu pai terreno é só semente
Porque nós somos um reencontro pra além dessa complexidade tosca...
Nós temos um ao outro,
E você haverá de se encontrar.

Eu serei o mar
Você meu Sol sedento.
Nós somos uma missão
Que sempre vem ao seu tempo.

E tem coisas que não se explicam,
Apenas se sentem.
Sua transformação se fará
De forma intensa e eficiente.

Procure um centro,
Uma terapia,
E diga adeus aos contratempos.
E em seu ser eu já estou realizado

Ainda que hoje, apenas plasmado.

Mas saiba que te velo,
Te amo e te busco,
Eu nunca te odiei,
Porque em outra eu não soube verdadeiramente te amar...

Mas se vier, e acreditar
Te provarei,
Que eu sou um rei, submisso
Que veio para dar luz

Escrever, e anunciar
A clã de março,
É apenas um auto-retrato
Uma carta que já chegou.

Sou seu filho
E te amo.
Nada passou.
Ei fiquei, eu sou, eu estou

E virei,
Novamente aos braços teus.
Não queira entender.
Só guarde pra eternidade esses escritos meus.

Direi até logo,
Nunca adeus.
Em breve tocarei seus cabelos,
E receberei mil vezes beijos seus.

Do seu filho
Que te ama,
Te clama,
E nunca te esqueceu.

Até logo,
Minha mãe.
Esse poema
É seu!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Eu sou a poesia & também sou o seu inverso!



Me falaram de versos,
Me falaram de livros,
Me falaram de sonhos e mais versos:
Inverso.

Me falaram de dias,
De sol e ventania,
De chuva e tirania:
Mais versos e o inverso: Reverso!

Me falaram que devia escrever
Com a alma do sentimento do mundo,
Mas a parte sombra tira insistentemente o véu
E grita a magia de versos em fel: inverso é o meu papel.

Me falem que a alma do mundo
Corrói meu ser parasita,
Esperando
Alguma simbiose

Ao menos uma profilaxia,
Que faça a voz da manada se calar,
Caos e dor que finjo suportar.
Preciso é ficar longe dessa família...


A real família que me constrange
Mas me liberta é a solidão;
Nessa mesma companhia eu sinto o inverso
E assim alcanço universos: sou expansão!

Concluo que eu amo a solidão,
Mas cem vezes a detesto.
Eu sou a poesia
E também sou o seu inverso!

(Carmen Ligia, em 08 mai 2013).

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ensaio para um possível romance: O encontro com o velho sábio... (Continu...ação)





(...)

Esse foi o título da última postagem. Assim veio... O encontro com o velho sábio. Já escrevi alguns rabiscos que estarão no livro que almejo terminar em setembro deste 2013 em chamas. Obviamente, calor! Já chovendo, mas o frescor não chegou.


E dos últimos acontecimentos o que vem bem de além , vem mais aqui, pra perto, pra poder sentir e escrever poemas sem fim...:

Ah de 'morte' que ronda forte
E que clama seu ser de imagens em sucessão.
Não és preciosa por ser uma fiel mama,
Mas por fazer parte da ode rumo a transmutação...

E da psicologia que venho lendo, através dos amigos, escritos, e Jung... Ah JUng, por que só te encontro com 31 anos? Paraliso. Estou te entendendo, em seu Livro Vermelho visões do paraíso. Não do paraíso que há de se formar, porque se de feras vivemos, selva que erguemos, lágrimas de sangue a jorrar. E o mar que vejo não é aqui, é lá...

Paris? Canadá?
Madri?
Calcutá?
Países e cidades que sonho visitar...

E vejo as  cartas claras, e o velho sábio que encontro em carne. Mais novo que eu, mas num tom de adeus, disse que ficaria, mesmo sendo ateu.

E vem O Mestre y para dizer o que senti:

Eis ali... A casa do velho sábio é uma morada rudimentar. Levas azeite, e animação. Música e superação; ele seus textos a revisar. Seus livros a retocar. Insights que irão se seguir. Um tradutor, mas também um informador. Publicar o livro no seu devir...

Que valor essa baboseira terá?

Nenhum. Um livro de poesias com prosa envolvida, alguns olhos a pecorrer, alguns quilômetros a navegar. Uma vida para ver o mar. Uma "lida" ser escritora! Lida que lhe satisfaz...

Casamento?
Sim: da prosa e poesia. Da aurora e da noite fria, do sério e da alegria. Nada mais a perseguir. Cada qual com sua bula, mapas em vossos corações. Não temam o caminho. O livro é só passatempo em aviões, e estaçoes variadas. Abrigos, não haverão de faltar, porque hospedarias não existem, mas casa de antigos-novos amigos que hão de visitar...

No final do encontro com velho sábio, ele falou dos gatos que moram naqueles edifícios prosaicos...

Bemquisto: sinais para que creias, que a verdade se mostra em obviedades e coincidências que não são coincidências: são avisos! Dos seus tantos amigos, ele é um Mestre e também um homem em teu destino.

Corriges e dormes sonos de sonhos e poesias que ainda haverão de ser escritas: ahh, e romances, como esse que ensaia e deliciosamente desliza: a vida que em um diálogo entre surdos faz ver a claridade da visão que ilumina, beatifica e encerra longa caminhada. Tente essa chegada. Se não for, procure outra estrada...

Mas lembre: _ Cartas sempre seguem marcadas!

(Continua...)

As dores de mar que mostram um céu estrelar- desenhos e um vídeo pra leviTAR...

sábado, 4 de maio de 2013

“Nós não vemos o que vemos, nós vemos o que somos. Só vêem as belezas do mundo, aqueles que têm belezas dentro de si.” ― Rubem Alves



frase d Lya Luft...:

“Lembro-me do passado, não com melancolia ou saudade, mas com a sabedoria da maturidade que me faz projetar no presente aquilo que, sendo belo, não se perdeu.” - Lya Luft



frase d Janice Stamm...


Sonhos voam, se espalham, até onde a mente permite, minha mente é ilimitada! - Janice Stamm

frase d Victor Hugo...

"É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve." - Victor Hugo

Continuação do ensaio para o livro Diálogo entre surdos, por Carmen Ligia....



Se se perguntei se deveria escrever, ou continuar escrevendo um dos Mestres diz-me que não preciso falar, mas publicar,
masss,
como tudo que deve ser (no devir), o Mestre x diz que não precisa travar discursos, se o que vêm são anúncios (em forma de propaganda tosca...).
Nessa nova era de Internet, vem falar o Mestre, "tudo pode ser divulgado, subtendido, versificado, instaurado e também mentindo, os tolos cobaias rumo aos seus precipícios, quando tomam suco de maçã envenenado, tal esses ADess, que anunciam por aí..."

Sem dúvida, ao ver o Mestre aqui em frente, rio do seu contraproducente argumento, e ele também, ri de si mesmo.

Porque Mestre x? Que nome esquisito...

"Porque sou incógnita, kkkkkk...."

Sorrio... A manhã desfila lá fora, como rotineira perante o caos que se anuncia. Vai vir uma banda de rock nórdica dá um show agressivo... Não me queira mal, é porque esse tal de metal faz muito barulho mesmo. Eu não gosto. Prefiria um campo, um som que lembrasse a Índia, fazer um pouco de Ioga... Essas meditações profundas, que nos colocam longe de tanta guerra, mazela, fumaça, affff...  O mundo que constrói seu próprio caos. Mas infelizmente, a mente desses "dementes" já está eclipsada... Vivem tomando vodka, só comem essas besteiras de Mc'donalds... Minto, eu até gosto do Mac, a batatinha é divina, mas a carne é muito macia... Deve ter muito veneno naquele hamburguer suculento... Mas os americanos adoram!!! Eles são muito rápidos, vivem de lá pra cá com seus afazeres, e acumulando mais e mais: não tem tempo de apreciar iguarias... Nossa, ser americano não está nada fácil. Não é porque o mercado imobiliário ainda não se soergueu, e nem porque tem uns que usam o nome de deus para matar os hermanos seus... Bobagem... Diz-se que é o terror, que deve deixar àquele povo americano preocupado de verdade, porque a guerra é de indivíduos contra a sociedade... Boston foi muito triste: pessoas que corriam, e na corrida foram surpreendidas pela pressão sanguinária de uma bomba, em uma panela de pressão? Fico horrorizada só de pensar em tanta maUdade. Mau com u mesmo, porque é contrário do bom, justo e correto. Parece que esses maldosos em forma de gente estão para dominar o planeta, tal serpente...

Mas o Mestre diz-me: "Deixa de tolice... Eles estão errando, é óbvio... Mas coitados: estão alienados. Acho que é essa coisa de fé. Eles creem que fazem o bem, com E. Evidentemente, eles são usados pelo poder Superior, porque o lado oriental que tem nesse conceito de "guerra santa" algo que tem de ser feito, sem pestanejar. Porque se eles morrem, "acreditam" que Aláh virá os resgatar, com não sei quantas 'virgins' a lhes esperar... Quanta tolice!"

Também acho. Um absurdo. Eu que não perderia meu tempo me matando por causas tão fúteis... Tanta coisa pra "lutar": sei lá, tipo ecologia, assistência social, que não é o mesmo que cidadania, mas como é bom praticar a caridade, ajudar o próximo que não tem condição de estudar... Como voluntariado... rsrsr. Muito bom. Me lembro que já fui voluntária, da EJA: educação de jovens e adultos, lá na ufs... Foi muito bom.

"Que bom minha cara, professora... Uma artista, uma poeta, sem dinheiro, mas sem angústias profícuas... kkkkkk".

Ihhh... publicar essa baboseira. Pra quê?

"kkkkk... Vai saber?"

Sim ou não?

"Vai, pelo menos mostra que a guerra não leva nada... Mata, mas não eleva a alma."

Também acho. Antes dançar, cantar, rir... Acho que vou fazer teatro, ou rever meus amigos de adolescência, que jogavam rpg... Eu ria muito daquela baboseira, e não entendia nada...

"Entender, pra quê?"

Éhhh... A vida é um grande jogo... Um teatro, cada qual querendo representar melhor, se apresentar melhor... Afff, deixam de si mesmos pra ser outrem? Que saco!

"Pra uns, o retrato sai melhor que o fiasco..."

Prefiro ser poeta e escrever diálogos entre surdos, esse romance absurdo que venho criando aqui, tentando fazer seus personagens nascer, como tu, Mestre x.

"Outros haverão de vir. Paciência. Eles acrescentarão diálogos mais presentes, bem próximos da realidade..."

O círculo se fecha ou se abre?

"O Portal... Está aberto! Já leste Rei Arthur? Bem, ali ótimas referências para compor um romance, uma releitura em forma de prosa, e poesia que você há de fazer!? Boa sorte. Preciso ver o mar..."

Quando te revejo?

"Uma incógnita... Espreita o ar. Ele nos leva e nos trará..."

Bem, aqui o ensaio do romance que há de vir... E os personagens que seguem essa aventura na era prosaica de nosso recomeçar...  (Carmen Ligia, 04/05/2013).

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Ensaio para um romance: Diálogo de Surdos - Partes I e II (Por Carmen Ligia)

_ Devo publicar o que vêm dentro, relatos de agora-outrora?
Sim, sempre é hora...
_ Mas que hora?
Hora de ser serpente...
_Serpente? Que figura ou que simbologia detrás de uma máscara fria de respostas de um desconhecido ser, que sequer vejo, sinto... Calo?
Haverás um dia em que a publicação chegará em sua mão. Não percebes?
_ Sorrio diante da visão... Então o escrito é a viagem ao que fui?
Sim. Os que deverão vir chegarão ao templo...
_ Mas como eles haverão de saber?
Questão de tempo.

Assim, despedi-me do Há, e fui orar por um novo recomeçar...

Parte I

A busca

Quando à pouco começo a leitura do livro vermelho, coisas faiscantes, e revelações deslumbrantes se fiam ao meu derredor. Sinto pêlos eriçados, sinto mente aguçada, e não há mais temor. Não pedi a Deus provas da coerência de um incoerente romance bestial... Besta! Por ser assim, sem pé nem cabeça; sem pé que se firme em dogmas ou teorias balizadas pela sacrossanta ciência, e sem cabeça, que não reitera a razão das ex-feras presentes no círculo mágico. Então vejo um quadrado: Eis o meu retrato.

Não é um espelho, tampouco um quadro que não permita a fuga, porque não é preciso partir. É preciso rir, e ir. Paris? Par - is. Pais. Ais. Haverá sentido em um monossílado? Há sentido no Om centralístico? Há mundos difusos e passagens já compradas. Há uma estrada que é única; há uma passagem que está carimbada. Já tiraste seu passaport? Ilusão? Fascinação? Fazei que a ajuda já é parcela paga... Sem juros porque não haverão muralhas. Sem mordaças pois não haverão segredos. Sem mistérios porque quebraste a barreira do medo!

Chamaste, e estou aqui... _ Quem és vós? Uma voz inaudível? Um singelo tormento.
Eu sou o vento. Eu sou o tempo. Eu sou eterno. Eu sou o recomeço. Eu sou austero. Eu sou tremendo. Eu sou poeta. Eu sou silêncio. Eu sou a fera; mas também sou pequeno. Eu sou seu ser, eu em você, você em meu peito...

_ Decerto!
O que pedi, mais cedo, quando a água vertia sobre esse corpo cansado que precisava de limpeza para vir subscrever, apenas um sentido do que há de se fazer...

Crer!
Aí me vem a revolta, retroceder? E o medo a me envolver, mas temer pra quê? Pra quem, se nada vai além do enredo pitoresco de um romance já acabado...
_ Quem sou eu?
Sabes quem é. E não sabes. Dúvidas que não lhe cabem respostas para essa questão obsoleta. Entenda... Segue!

Certo. Assim, retomo a questão. Ele me prometeste o pão, e a coesão com esse chão através de um rebento daqui a 4 estações... 33 e eis família? Sim, porque é preciso ser assim, na relação dialética entre ser e estar que há de resultar em pertencer para se doar. Pertencer a ordem iniciática para poder trasladar...

_ A ordem? Qual seja?
Magia branca, com certeza...

_ E tais teorias soltas qual um livro vermelho escrito por Jung, e tal...?
Bem mais banal... Um romance piegas que vale tanto e nem vale hum real... Porque és um romance da era virtual...
_ Normal!

Parte II

Para o encontro

Pedi alguma certeza apenas porque de tarefas hercúleas sem um real para pagar inscursões para o devir, haveriam de me render o pão, o chão, o teto para me aquecer...
Tolices... Onde comes não haverá de adoecer...

A visão, em plena ascensão, é de um tutor com vezes de amor, que seria um ser sagrado cruzando tempos e espaços, apenas para me proteger, me velar, e poder fornecer o provento dos dias que virão, os que vem primeiro. Esse ser foi o Caos.

_ O Caos?
Sim, o caos. Caos é o verbo que se fez carne, e através da carne, dá seguimento ao profundo entendimento de teorias subliminares, presentes em caixas de chocolates, mel e néctar, que através de leite, condensado, porém vigoroso, traz vida a vida que parece morta; são os filhos da clã de março...

Clã de março?
_ A clã de março são os seres hodiendos que na história da humanidade foram considerados hereges, seres perseguidos pelo brilhantismo de idéias, e ideais... Mas detalhadamento não diz o sistema do coeso, apenas traz o que vem bem mais.

De fato, o que vejo espaços naufragados, e a ridicularidade dessas palavras tão perdidas de um sentido mais paupável diante do cartesiano saber, e das leituras lineares de vir e viver o que tem de ser: acumular, procriar e morrer...

Para quê? Não haveria de ser... Bem mais além de mim ou de você; Deus que quer tranparecer no olhar perdido que um dia jogaste no lixo. Não haveria, se te faço crer, não em crenças mas nas aparências que mostram a verdadeira essência, de mim e de você: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará... Ninguem vai ao pai senão for por mim..." Por mim = você.

Vejo que sim. Passando aqui, qual escriba rebelde que não aprendeu a lição, que até foi usada por magos escuros de personalidade doentia... E nessa taquigrafia, ver que sou um instrumento apenas de passagem, de viagens, e que vai além do ser fantasia... Para quem mandar vossos escritos?

Decerto, para vossos amigos... As ordens que tratam de tratados específicos, como os sites que vem em livros... Porque o verdadeiro Mestre há de aparecer...

_ Qual seria o verdadeiro Mestre?
Você.

_ E qual é a menção dessa palavra que acabo de subscrever?
Enviaram alguns dolar para você. Porque és do lar, e quem és do lar é um bom filho que a casa torna... Torna: de transformai-vos pela sua transformação inteior, porque jaz o tempo ulterior...

_ Vir a ser.
Não: ser e vir: servir, e ir. Precisas arrumar malas, e partir. Conhecerás o mundo e reconhecerás sembalntes em tardes opacas, além do túmulo dos criadores que estão soltos por um mundo fantasioso, autárquico, por ser desprovido de aparências. Totalmente linear. Uma hierarquia subvertida, onde grãs Mestres haveriam de se reunir. Não é um salão, uma nação, uma Irmandade ou coleção. São cafés em fim de tarde, nessa ou noutra estação... Paris, Sena; Itália, com seus mecenas... Tóquio, com suas gueixas... E Flandres: com suas cortinas e ruínas...

_ Um diálogo de surdos, uma visão de cegos? Uma terapia para loucos?
Uma teoria de poucos...

Ler Jung, not. Please... Escrever Jung... Realize!

Parte III

O encontro com o velho sábio...
(Continua...)
Mais adiante
 passar Gatus-net... (os gatos da net...)

sábado, 23 de março de 2013

"Carcereiro Mestre: Um Conto-Poesia para encontrar a vida - Parte III"

Obs.: Itálico: Mestre



Mestre, por favor não me abandone
Preciso saber que rota pegar...
Não me deixe nesse frio desconcertante
Porque outra madrugada eu não poderia suportar!

Ele ri alto em minha cara,
Como me desafiando para me inspirar rebeldia...
Ou algum tipo de ira que inflame minha passividade
Ou me acorde pra vida que é real.

Parta...!
Na estrada do lago-sul
Procure um Srº chamado Tzu
Ele lhe dirá o que precisas saber

Porque quando chega a hora
O verdadeiro Mestre
Tem que aparecer.
Temer, pra quê?

Como assim, seu asqueroso ser das trevas?
Me jogue na relva, na lama
Me deixe aos insetos ou me entregue aos leões...
Ou simplesmente me corte a garganta...

Por favor,
Faça meu sangue jorrar
Porque a mais dolorosa e demorada morte
Não doerá tanto quanto ter que lhe deixar!

Deixa de ser tola, deixa de ser servil
Não vês que perco a última gota de respeito
Que ainda tenho por você?
Quanto mais chora, mais implora e se submete

Sinto o quanto és tal um verme
Que não me causa repulsão
Nem qualquer atração:
Apenas indiferença, pena, que é o pior dos sentimentos!!

Não. não...
Tenha pena de mim,
Ria de mim,
Cuspa no meu rosto de iniquidades

Já não valho a lama que cobre sua bota
Que o Diabo mandaria que fosse lambida,
Ou qual Jesus,
Que teve àquela rapariga a lhe banhar os pés com perfume

Por favor, por Deus, pelos céus
Pelas trevas, pelo que você acreditar
Não podes me deixar:
Eu seco seus pés com minhas lágrimas,

Que é um tipo de perfume que sobe aos céus
Como uma súplica tão intensa...
A súplica de quem é submissa
E por amor perdeu a vida e a alma: tudo em suas mãos...

Não sei se tenho por ti mais pena
Nojo ou acho tola sua desgraça...
Não te quero, voltarei para cuidar dos outros encarcerados
Porque você está liberta. Nada foi por acaso.

O rei mandou lhe informar...
Que eu tenho que lhe libertar!
Sua luz foi iluminando meu viver
E é nas trevas que devo permanecer...

Não, por favor não!!
Eu fico com você no calabouço
Eu desisto dos meus sonhos para viver seu pesadelo
Mas me acorrente. Ponha algemas em meus sonhos pueris. Me deixe aqui.

Vá embora!
Não posso te ter.
Procure o Mestre porque sou apenas um carcereiro.
Deus te deu a liberdade: "já vai tarde". Não podes permancer.

Céu e fel não se dão as mãos,
Porque se viveste no inferno foi apenas rendição para sua alma
Sua teimosia, sua burrice, não ofuscaram seu caminho.
Se desviou da rota: mas niguém foge do destino!

Não não...
Não me deixe, não.
Veja minhas lágrimas de sangue em profusão
Não feche esse portão, me dê sua mão!!

Acabou!
Vou para minha vida-morte
E você ressurge para a vida:
Siga o sul e escute o Tzu, porque ele vai te dar algumas pistas...

Não quero pistas, não tenho vida
Você é minha vida:
Minha simbiose é perfeita com você, meu carcereiro
Oh meu grande amor...

Fui seu torpor, sua dor
Sua espada, ferro em brasa
Sobre sua pele clara e límpida...
Porém quem nasce pra seguir estrelas não fica desprotegida...

Seu algoz foi sua covardia,
Seu medo, sua hipocrisia,
Seu sensualismo roto,
Sua tirania contra sua alma violeta,

Mas o negro dos meus anéis
E de todo o conhecimento, dinheiro
E energia que de ti pude sugar
Vai ser minha assinatura de desventura quando o grande dia chegar,

E cansei de sua áurea reluzente
E dos seus dentes risonhos
De esperança que não morre jamais.
Vai vai... Não te quero mais.

Por favor. Me queira sua escrava!
Te dou minha alma...

Não quero nada
Porque não tenho alma mais...

segunda-feira, 18 de março de 2013

Poesia anterior em power point...

Minha esperança tocando seu sonho, e te clamo pra vida!!! (Por Carmen Ligia)

De saudades: saudações!

Te toco com meu olhar,
Febril.
Sinto seu corpo corresponder aos meus apelos,
Sutis.

Não é estremecimento,
Devassidão.
É apensas um entendimento que se rende no ar,
Mergulhado em algum perfume, almíscar, passagem para dias reais!

Sigo.
De tanto procurar, chorar, me dar, me perder, perder,
Lembrar que um dia perdi você:
Pra vida que poderia ser desfrutada, merecida!

Mas a Terra, momentos de terra tenra,
De condições desfavoráveis,
De juventude tão fragilizada,
'Sem eira, nem beira', seguimos por outras estradas.

Mas hoje te vejo, tão meu tão só. Tão Sol,
Ainda que eclipsado pelas dores do passado ainda vivo.
Sinta meu abraço e deixa que ele penetre seus espaços contidos.
Deixa eu sorver sua madrugada fria...

Deixa eu sentir sua dor,
Ver sua alma,
Lavar seu ser com minha esperança naufragada
Mas viva, respirando os ares de novos tempos.

Deixa eu te ver como tu és,
Na imensidão da tua dor,
Na incompreensão da sua mente em relação a sua emoção.
Deixa eu te dar a mão!! Dancemos de forma lenta, quase parando...

Sentirei seu perfume,
E seu cheiro de saudade.
Seu beijo que não se perdeu no tempo,
Mas às vezes como lembrança pueril me invade.

Me invade a alma, me desconcerta
Me acerta, me paralisa, e abraço seu corpo
Sem querer soltar... Sem querer dizer palavra.
Antes fazer palavra: Em beijos, em corpos purificados pelo êxtase sagrado...

Amores sem dores, sem pecados
Eis nossas almas que se procuram para dar alento e forças ao amor de sempre e tanto...
Tamanho nossos desenganos, nossas guerras perdidas;
Se de mais amor, hoje sua dor, e estou aqui, submissa

Só pra dizer
Não deixa eu de novo te perder!
Dá apenas uma chance, preciso te/me ajudar.
Se amanhã, seu rio não passar no meu mar, levarás meu olhar

Mas com certeza,
A certeza, que ao menos eu tentei, (dessa vez realmente tentei te amar!)
E estou aqui para te ajudar
Ainda como amiga, ou o que Deus nos revelar...

Deixa eu te dar flores,
Amizade, sorriso e abraços do fundo do meu coração.
Meu amigo, meu amor, meu irmão,
Te darei minha força porque acredito em sua recuperação.

(De Carmen Ligia...).

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Vida que segue. (Por Carmen Ligia).

Nossa!
Eu tenho que cair fora!!
Cair em mim...
Eu tenho que seguir.

Sem respostas,
Sem contatos
Mas ainda sinto o calor do seu abraço.
E o seu beijo, eleva meu sonho solitário.

Ainda sinto,
A pressão do seu abraço,
O seu corpo e calor inteiro,
E o seu sorriso tal o sol de janeiro.

Sinto o mar
A nos banhar,
Sinto a alagria de risos compartilhados,
E ideias-conversas tão brilhantes...

Sinto que vivemos um dia de sonho;
Meu dia hoje nostálgico...
Tendo que cair em mim mesma
E encarar o fim de algo que sequer começou.

Mas o seu beijo...
É meu contato com a parte estéril da minha alma
Que crê no amor
Colhendo você, a última flor da madrugada...

Sei que da nossa distância
Já me vejo sem esperança;
Não espero mais lhe ver
Tocar e ter você, pra mim.

Espero que você seja feliz...
Que você possa se encontrar
E também encontrar alguém
Que lhe faça tão feliz quanto você me fez.

Quando pensar em ti,
Lembrar do seu toque
Do seu sorriso
Ou do seu olhar, tão lindo

Vou desejar que seu caminho seja luz
Mares mais azúis,
E que suas dificuldades
Sejam superadas porque ombros fortes você possui.

Ombros que me apoiei
Abraços que te dei,
Lembranças que vão ficar
E a certeza que rio e mar haverão de se encontrar...

Nem que seja
Para na beleza desse instante
Eternizar que valeu cada beijo
Cada desejo, e vislumbrar um dia que valeu por uma vida inteira...

Não por deixar ilusões do que não seremos...
Apenas pra lembrar que bons momentos
Eternizam-se, e nos dão o entendimento
Que amor sempre vale a pena!

E o resto é mar.
E o que fica, seu olhar
Tal qual estrela guia
Pra dizer: Siga!

Haverei de encontrar os abraços do amor retribuído
E ainda que não sejamos sequer amigos.
Somos universos que se encontraram
Pra dizer: Haverá de ser!

Haveremos de ser mais felizes.
Haveremos de amar...
Mas já que somos assim, distantes nesse instante,
Quero dizer: Foi bom te conhecer.

Isso ninguém pode tirar,
Isso você não vai esquecer
Ou mesmo negar.
Mas quem sabe novamente irei te encontrar?

Ou cair na real! HOJE cair na REAL!
Tudo bem, normal...
Amor que deseja felicidade
Colhe novas paisagens...

Vou porque ficando não retenho nada.
Sigo, e haverei de encontrar
Uma flor, que mesmo com espinhos
Eu possa tocar, amar, e acalentar:

Uma vida,
Uma história.
Nós dois somos o verso sem fim
Mas que tem fim porque preciso ser feliz

É preciso despertar!
Amor sem retribuição
É omissão
E eu quero ver o mar! Amar...

Ser amada
Andar junto em uma estrada
De mãos dadas
Para ver o sol, enfim, raiar!

((Ate mais,
Ou até nunca...
Que Deus te ilumine,
Vida que segue... Siempre!))


domingo, 13 de janeiro de 2013

Porque o que busco JÁ tem nome... . E é o teu!

Se de um poema,
fizesse um verso
claro e enigmático
Possesso e irreverente,
Discrente e alterado,
Perdido e nostálgico,
Intenso e cintilante
Exuberante e eclético,
Profundo e profano,
Sórdido de tão sensual,
Profuso porque não tem igual,
Fino por ser inteiro,
Chique por ser arredio,
Frio porque queima devaneios,
Sem palavras porque seriam beijos inteiros... .

Se de um poema, escorresse larvas
De gozos sucessivos
De conhecidos estranhos
De toques sutis
E por isso tamanhos
De sal e de sol
De tanto e bem mais,
De quimeras, seu sorriso
Doido, afoito que tira de uma cristã a paz.

Se em um poema houver descrição,
Que agora faço (ou tento fazer),
Do que vi (verdadeiramente) em você:
De sensações sem rótulos,
Do seu ser perdido, caído,
Porque de desejos,
O que busca é carinho;
De momentos,
busca o relaxamento que vem depois,
E tanto busca busca e buscas
E nas suas buscas se perde do que vai aí dentro:
de você!

Oh poesia linda, que entregue a vida,
Busca a intensidade,
Como forma de arrebatamento
Pra aplacar a fúria santa
Que escorre do seu fantasioso e delicioso mundo de sonhos paupáveis...

De tarde,
Quando o sol se escondesse,
Ao invés de gargalhadas olhasse a seriedade dos acontecimentos estanques,
Das coincidências desconcertantes
Que me prendem ao seu olhar pra te dizer: devaneio em ti!

Olhar e calar não faria meu ser inteiro!
Fazer e entregar-me a suas buscas frenéticas, seria sofreguidão,
E busco a paz do encontro de almas,
De corpos naturalmente amados,
Dos silêncios que falam mais que todas as suas palavras
Que não me disseram quem você é!
Olhei seus olhos e percebi que aí sim,
Existe quase perfeição.

Ao observar sua essência
(que escondes, tão bem disfarças),
Lhe diria:
Prefiro o homem
Que o menino.
Prefiro o sonhador,
Que a dominador.
Prefiro o carinhoso,
Que o direto,
Porque de tão incerto,
Ainda que tão seguro
Mostras a carne dura,
A fortaleza estabelecida
Mas quem houve sua alma,
Quem se importa com sua vida?

Quem te pega e te afaga e te eleva aos pícaros
apenas com palavras?

O tato que não posso exercer,
Porque estás tão acostumado
Com o estremecimento dos momentos fatais
Porque achas que mais te darão.
FOGES de si,
e tem tanto vulcão.
E indo para fora
Ele não se sacia,
Não!

Se implodisse pra dentro,
teu desejo de fusão,
e arrebatamentos
Seria apenas nesse momento
Momentos.

Abafando um desejo,
Calando o silêncio,
Mesclando pensamentos,
Dando tempo ao tempo e te dizendo:
Menino, esquece!
Suas procuras não te levaram e não te levarão a nada...
Mas,
Se dia desses me mostrar sua verdadeira alma,
Menos vaidades, seja ENTREGA:
Seriam sóis para contemplarmos,
A sós.

Te daria a poesia quase exata,
De uma concretude cálida,
De uma meiguice tão minha,
De uma verdade plácida
Que te ofereceria sonhos reias,
Não apenas espasmos.

O que buscas não tem nome,
O que busco já descobri: seu nombre;
Mas em suas buscas, tão flutuantes,
Em seus transes e transas momentâneas,
Foges como temeroso
Do amor que não é prosa,
Tampouco é poesia:
É VIDA! Vida da VERDADEIRA vida!

Vais,
Mas saibas que bem mais te daria...
Um pôr de sol,
A observância do seu ser tão lindo,
Que se esconde atrás dos abismos,
Que tu mesmo construiu.

Espero que lá,
Se um dia der tempo
De sair dos seus contratempos,
Das suas vaidades tão belamente
e que de forma evasiva
constrois em ser derredor...

Ah, se houver um tempo
Descobrirei que o menino
Pulsa e vibra,
No meu toque mais carinhoso,
No meu sorriso mais verdadeiro,
Nos meus defeitos que me fazem ser o que sou:
Autêntica, mas querendo conhecer você,
de toda alma!
Sou esse ser em busca do que vai dentro,
Não as aparências que se esvaem, terminando em NADA.

E menino,
Ahh menino,
Sua rua não passa na minha rua,
Mas se passar,
Que enfim possamos contemplar o mar
Num silêncio,
Que seja interrompido com beijo de ALMA.
E o corpo será um templo,
De desobertas infindas,
Mas tão doces,
Tão inquietantes,
Tão romances,
Profano porque é sagrado,
Amor que confunde corpos e almas,
Num estado de descobertas incomensuráveis.

Ah poesia,
Sou admiradora
Do que você esconde do mundo,
Para ser valentia,
Guerreiro (e sobreviver).

Mas o meu recanto,
É um colo e silêncio,
É um divã que sim, poderás muito falar
Mas será pra dizer o que eu vi no seu olhar!

Seria amar.
Seríamos romance,
Não um lance
Que não queres (honestamente) buscar.
(...) Só queres ser amado.

Mas para isso,
Não se prendas aos nomes,
O que buscas já está dentro,
E quando quiser pôr isso à mostra,
A relva, o mar,
O gosto,
O gozo,
Se entregar...
E a crença que sonhos são azuis
E são reais.

"Já falei demais".
Já que não pude verdadeiramente lhe falar
Ou te tocar...

Contudo, se essas palavras
Tocarem sua alma,
Saiba que meu nome se chama RECOMEÇAR!

(Porque o que busco já tem nome... . E é o teu! Vi o céu em teu olhar!)