domingo, 29 de janeiro de 2012

Quimera... (Por Carmen Ligia)


Acendi o incenso canceroso.
Apaguei o sonho.
Viver nestes dias é assim...
Ser e ainda ser, na dualidade das dificuldades de Quimera...


"Quimera era a menina mais linda da cidade,
Dançava com quadris cadenciados ao som da fogueira,
Uma boca de lua escarlate, inteira,
E alma exposta, tal ressasca de segunda feira...


Quimera era a ilusão que o Tédio ambiciava,
Desejando-lhe cada segundo de longa eternidade,
Abafava seus gemidos de indecisão,
Acorrentava seus pés, para não voar pássaro de fé.


Ela me quer, pensara o normativo Tédio debilitado,
Com seus casulos de prisões antigas,
Com suas disciplinas salutares
Que sufocam pra oferecer depressão, mas ainda continuação.


Mas pra quê viver mais segundos de noção carcomida,
Sem reis e réis, a vida é sonho que exala sexualidade,
Transbordando a cama, indo para além do mar
E puxando um cobertor de estrelas, que é melhor que o Sol a asfixiar.


Bela ilusão: para o tolo a Esfera (ex-fera Terra),
Para o lobo a sistemática do coeso...
Para o Poeta oS universoS em seus DEScontextos,
Sem limite, dançando purificadora um novo momento...


Se ainda der tempo
Sou Vento
E se não der...
Sou o tempo!"


(Carmen Ligia)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Meu sobrenome é Realista (Poesia Por Carmen Ligia).


"Qual o sentido,
Dos orvalhos perdidos,
Dos beijos sem sal,
Do mel sem semente?

Qual a idéia
Que une esferas,
Que quebra preconceitos
E revela minhas quimeras INdecentes?

Qual o sentido deste estar vivo
Estando morto?
Precisando de um cigarro,
Veneno que confortavelmente cala as idiossincrasias dos tolos.

Vilanias...
Meu debater-se sem ser,
Vivendo este viver mortificante tal segundo;
Nesta casa sem amor, sem paz: qual o rumo?

Quero os sonos dos seres vegetativos que pagam
pra não suicidarem seus sonhos.
A insônia revela os contornos do que não somos...
O que poderia ser, já não acredito.
São 7 da matina, e mergulho em meu abismo chamado: imagina...

Aqui não é "à vera",
É força da expressão discursiva
De uma poeta iludida,
Mas não omissa, submissa: Meu sobrenome é Realista.

Respiro a vida
Com certa dificuldade.
Sem cigarros, vem balas, mas que não venham lembranças mordazes...
Quero acordar melhor, mais tarde!

É melhor morrer de diabetes
De câncer,
De tédio ou de saudades?
Cada qual com seus disfarces..."


(Carmen Ligia, em 27/ jan/ 12).

Frase desta sexta, 27 jan 2012


"Os poetas nascem feitos;
os oradores fazem-se".
(Quintiliano)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Valores... (De Carmen Ligia Vila Nova)



"Ouro de tolo é esquive,
Prata de bobo é detetive.
Diamante de princesa são gozos de lua...
Pérola de duquesa, é ver-se amada-nua.

Ouro dos poetas são versos do desconhecido...
Prata do artista é iluminismo... E risos.
Diamante do amante são sussurros d'alma,
Minha boca sente, minha essência é que plasma...

Olhem os sentidos no que tem sentimento,
Busquem lenitivos enquanto é tempo,
Em um anjo chamado 'religare'...

Não busquem o sentido no que faz 'aparente' sentido.
Busque sentido no sentimento!
E doe-se ao vento: e viva O HOJE, seu melhor momento."

(De Carmen Ligia, em 16 jan 2011; quase 04hrs30 da madru...).

A visita de Z (Por Carmen Ligia, um conto-poesia...)


Isto é hora de chegar?
Pergunto.
Contendo um riso,
Certo nervosismo...
Ele já me amou!
Me avisou que minha irmã chega já
De um ambiente de chás e clãs.
As gueixas rastejam artesãs:
A arte da cupidez.
Na frieza da firmeza de glúteos
Que parecem céus sem estrelas,
Porque o desejo queima esta casa secular...

Que fazes aqui?
Torno a perguntar...
Oras, se vens de longe vem me dizer o que já estou cansada de saber?
Não dá!

"Tá bom...
Vou lhe contar uma história de algum tempo vivo,
Se não me dás o ombro amigo, e cálido
Escuta meus desarranjos de sonhador!
Meu amor de sempre anjo
Navegando em mares de eternidade.
Deixa tocar seus lábios
Com minha intensa dubiedade.
Adoro seu cheiro de mate
Seu beijo de flores desabrochando...
Sua boca escarlate e seu calor,
Desculpe...
Que já amei tanto...!

Te espero!"

Ensaiando recitação d uma poesia de minha autoria...

sábado, 14 de janeiro de 2012

(...) o apreço de uma colega de sonhos, mas que não silencia; talvez, anuncia! (Poesia de Carmen Ligia - Fotografia da mana Buga)



"Ouço minha pele arder
Ao contato de você,
Sem mesmo ter lhe tocado
Há um contato de pássaros
Em vias de extrema imensidão...
E cortam a nação
E com sangue misturam promessas,
Tal o vinho cálido que bebes, pensando em mim.

Que farás sem minha presença?
Louco de amor...
Vais sem mim,
Seguindo uma estrada de estrelas sem fim
Buscando um sentido no sagrado
E no profano se ajoelha em meu altar,
Me imaginando em seus sonhos
E pensando o quanto é intenso me tocar...

Saiba que seus sonhos não te enganam
E minha presença é discreta,
São larvas de amor em erupção,
Buscando te tocar com meu sorriso
Não posso te dar mero ombro amigo,
Mas posso te dar a sensação
Da fusão de Vênus e Marte
Que enfim, se dão as mãos..."

(Poesia por Carmen Ligia, em 14 de janeiro de 2012...!) P/ blog de http://oucameusilencio.blogspot.com/ Mansur

Vi em uma poesia meu blog - julh 2011,
vc elogiando meu blog: quero dizer q o seu é encantador,
um tanto exotérico, faz a gent viajar no tempo, que não existe,
mera criação dos reles mortais
pra não se perderem d si mesmos...!
(...) Saiba que ouvindo a música tema d seu blog, me veio estas palavras (poesia), q segue! Para ti, o apreço de uma colega de sonhos, mas que não silencia; talvez, anuncia:

"Ouço minha pele arder
Ao contato de você,
Sem mesmo ter lhe tocado
Há um contato de pássaros
Em vias de extrema imensidão...
E cortam a nação
E com sangue misturam promessas,
Tal o vinho cálido que bebes, pensando em mim.

Que farás sem minha presença?
Louco de amor...
Vais sem mim,
Seguindo uma estrada de estrelas sem fim
Buscando um sentido no sagrado
E no profano se ajoelha em meu altar,
Me imaginando em seus sonhos
E pensando o quanto é intenso me tocar...

Saiba que seus sonhos não te enganam
E minha presença é discreta,
São larvas de amor em erupção,
Buscando te tocar com meu sorriso
Não posso te dar mero ombro amigo,
Mas posso te dar a sensação
Da fusão de Vênus e Marte
Que enfim, se dão as mãos..."

Incógnitas (Por Carmen Ligia_ arquivo:2010)




Um não sei quê de paraíso, os mutantes estão buscando.
Um não sei quê de mais idílios, os poetas estão, procurando...
Um sentido pra viver, muitos nas drogas, ou nos remédios.
Sair da dor profunda, que é o viver, com seus mistérios...

E na noite, cintilante, se vão os errantes, em busca de um colorido,
Um quê de magia; a vida, tão enfadonha, rotineira...
Os boêmios vão aos bares, com seus convites, e deslizes,
E viver com dignidade... O que é digno, o que é certo? Talvez a mesmice!
(...)
E quem faz sua parte?
Aquele que vive alegre, e luta, pra ser dignidade?
Aquele que constrói sonhos, ou cultiva belo jardim?
Ai de mim; são pobres, artistas, ou filósofos; porque a regra, é um mundo caótico, construindo seu próprio fim!

Na pobreza, humildade, vejo GENTE, que faz a sua parte.
Nos artistas, vejo irrealidade, ou seria a verdade crua? Estes tentam ver/viver outra realidade, ainda que pareça absurda!
E filósofos, os que pensam, passam, e dizem o que sentem.
Bem, estas categorias, são apontadas como utopia, e ficam apartadas neste sistema segregacionista e indecente!

E o mundo, com suas insanas buscas
Por dinheiro, sucesso, e beleza;
Pelo efêmero, o controverso, a distorcida aventura...
Fizeram um mundo de loucos, mas apontam seus dedos para os outros, com covardia, construindo um mundo de torturas!

E se o mundo é o caos, depende do olhar
E quero acreditar em vida, renascimento, pássaros e alguns contratempos, mas quero amar!
Quero ir, além da realidade deprimente
Quero flores, não mais serpentes; não deixar morrer a esperança!

E vou; com minha fantasia em crer no amor
Na vida em que eu possa ser, verdadeiramente, quem sou;
Não louca, depressiva, ou controversa:
Sou magia, sou quimera; sou poeta!

(Carmen Vila Nova, na íntegra em http://aprendizdepoetaenavida.blogspot.com/2010/07/incognitas.html).

Descortinando a janela de quem eu sou... (Por Carmen Ligia Vila Nova)


"Lá de fora vem um vento frio.
Estou só.
E ainda só, me sinto bem assim mesmo...
Não estou aqui querendo fazer A poesia!
Talvez apoesia,
Que desfigure o sentido coeso e bonitinho:
Quero versos de rima e vento forte,
Mais norte,
Mas bússola
Eu não tenho.

Sinto por estar com frio em noite quente de janeiro.
Sinto pelo vazio que me conforta, e me sinto bem assim mesmo!
Mistura de estranhamento, uma paz que não poderia explicar, por hora...
Mas ainda que entregue ao meu oceano de dúvidas,
O que meu coração pede é, vá embora!
Não fique pensando que alguém há de lembrar, qualquer dia...
Se nasceu pra ser mar,
Não dá pra ser mais uma ilha.

Cuido deles e dou uns palpites piegas...
Bem, vários palpites sem pé nem cabeça,
Porque não dá pra ser razão
Se vim toda emoção...
Não dá pra cuidar se nem pari o meu!
Tenho que dar adeus,
Este mundo sei que não é o meu.
Preciso buscar, o sentido,
Ir além dos meus rasos abismos,
E descortinar a janela de quem eu sou:
Poeta! Quimera! Eu vôo...
Me espera que eu vou.

(Por Carmen Ligia, em 14 jan 2012).

Lobisowoman (De Laura Esteves)

Vi reportagem da Laura Esteves na Globo News agora a pouco, pra mim serviu como um incentivo em continuar com a poesia, escrever, e quem sabe um dia viver das letras, como ela faz nos dias atuais. Seu blog é de muito bom gosto, e ela trabalha também com um grupo teatral chamado Poesia Simplesmente, que trata a poesia (recitação), conjuntamente com as artes cênicas: SHOW de BOLA! Segue uma das poesias da Laura Esteves (muito boa, e muitooo envolvente...)


Lobisowoman



Desvairada, arranho tua aura com unhas de siamesa.
Corça, atravesso tua rua e teu corpo de um salto.
lambo tua nuca com língua de tigresa.
Estraçalho tua roupa com meu canino dente.
Égua, te enlouqueço em meu galope.
Saciada a fêmea, me protejo em teu colo:
mulher/menina/adolescente.
Ah! Mas, não tem jeito...
é da minha essência,
da minha natureza.
Me transformo, novamente:
gata/corça/cadela/égua/tigresa.
E, te devoro num instante,
com unhas, dentes/tridentes,
nessa mesa de banquete.

Laura Esteves
(50 Poemas Escolhidos/ Edições Galo Branco )

Blog: http://grupopoesiasimplesmente.blogspot.com/p/laura-esteves.html

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sexta feira 13 = os amores de terror, não mais! (Poesia por Carmen Ligia Vila Nova)


"Meu 'amor', não precisa ficar porque sua covardia me atrapalha...
Seus beijos peçonhetos,
Seu sorriso esquisito,
Seus poucos amigos,
Falsos amigos...

Não teria coragem de dormir e acordar, contigo...
Acordaria de mal, comigo!
Ver seu olhar grande, dá nojo sua cegueira,
A contemplar minha intimidade
Numa invasão de privacidade!

Sou seu oposto e aposto que os fantasmas reaparecem...
Nossas dívidas antigas poderão não ser liquidadas,
Mas não serão acrescidas de mais juros e desacertos...
Vejo seu semblante asqueroso e detesto esta sua companhia pérfida,
Seu sorriso de canto, e de manso não tens nada!
A febre e o demônio de sensualismo piegas,
Que acende uma vela, mas não é brasa a me aquecer pela estrada...

Qual o carinho que sentes por mim?
Qual o gesto delicado que amansa meu ser vulcanizado?
A erupção que excede em seus desejos destoantes
Não soam romances, mas alimenta um ira quente, vontade
ardente de te dizer, v s f!

Não me complementas com seu cinismo
Atrapalhando meus dias de compromisso,
Que busco melhorias, labuta de cada dia:
Me dás um asco...

Em vez de ser minha confortante sombra
Me enerva tal mormaço,
Acelera meu pulso
E minha voz sai grosseira,
Me prendendo pra não te dizer a verdade de vidas inteiras,
Em que pude estar ao lado de um conformismo iludido,
Dando a mão a quem julguei amigo,
E só me considerou segundos excepcionais,
Pelo torpor de momentos sensuais...

Não mais!
Lembro de você,
Como o karma a me perseguir,
E eu que continuo a orar
Nestas noites,
Por ti, e por mim!

Dai o Senhor paz em teu caminho,
E não me deixes em qualquer encruzilhada,
Achando que na busca de misteriosos feitiços
Me farei tua amada:
Sangue de Jesus a me livrar do terror do seu desamor,
Do seu torpor enganador que não me acrescenta nada!

Você é o fim de uma página,
E já escrevi até na capa,
Não havendo mais espaço pra você
Nas linhas do meu viver.
Já tenho meus contratempos!
Que Deus cuide de você.

Haverá de passar esta ansiedade mórbida
De lhe dizer que me enganei com você,
Mas comigo, não me enganarei jamais!
Haverá nestes dias
O fim que se inicia,
Em minha busca de calma,
Amor,
Paz...

Você?!
Não mais,
A me causar precipitação,
Atrasando minha vida,
Minha preemente lida
No urgente encontro com meu eu;
Que hoje jaz dilacerado,
Amanhã haverá de estar reconstruído,
Sem crer nas vezes dos falsos amigos,
Dos desejos escrotos
No esgoto que ressurgem animais.

Esta borboleta haverá de sair deste casulo!
Ser lagarta não me satisfaz."

(Carmen Ligia, em 13 de janeiro de 2012).

A Poesia, vai me arrastar até o Mar, (...) a vida que criei é minha... (Música Arrastada, de Patrícia Polayne - via Graziele Ferreira = facebook)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sou geminiana, e não me entendo... (Poesia por Carmen Ligia)



"Fazer o que quero...
Que haverá de se fazer?

Fazer,
o que gosto?
Qual o gosto, de sentir?!

Sem ter que agradar
A quem não me agrada,
Ficar? Só por ficar...
O medo de ser o meu gosto estranho
e eficaz.

O meu gosto, não são os muros dos erros
Que ainda me perseguem,
Que ainda são meus vacilos:
Inadequação!

Sem chão, sem ação,
E o que quero mesmo?
Ser eu mesma?
Dá tempo!

Meu Deus, dai-me este "baita" empurrão!!!
Não lamentos
Nem procrastinação,
Ou agradar quem não valeria esforços hercúleos,
Porque se o cemitério é a espera ritmada de cada dia,
Amiúde me pergunto,
Que estou fazendo neste dia?

Não, temo por ser poesia
Extravasada
Pulsante,
Arredia e Ousada...
Sobra-me as querelas do cotidiano que asfixia...

As mortes do meu eu que é sorte,
Deveria ser mais valentia!
Só vejo nostalgia
Do que poderia ser...

E quando
E tanto,
Se estou a ermo
Naufragando nestes medos?

Eu só quero
Ser eu mesma,
E escrever uma história
Sem vergonha,
Sem segredos...

Sou o tempo!
Sou geminiana,
E sinceramente,
Não me entendo."

(Carmen Ligia, em 12 de jan de 2011...)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Poesia sobrevive - eis quem somos, ou poderemos vir a SER! (Por Carmen Ligia, Parte I e II)


"I- Me contaram que a poesia estava sendo velada...
Disse, não tem como pois a poesia é eterna.
A fera que D'os Anjos alertou,
Matou a poesia que falava, de amor...

Que farei sem os versos meus descompassados,
Da alegria de falar dos meus sublimes pecados,
Da dor da ilusão da Terra que está em transe,
No ano do apocalíptico recomeçar, logo agora a poesia quer me deixar?

Não sou eu, que corre pastagens ralas de amores serenados,
O meu amor de tão intenso lembra o Tempo dos Macacos,
Pulando, sem razão que possa equacionar,
Mas sentimento, não poderia quantificar...

Volto além, do Tempo gélido das eras glaciais,
Meu amor, permanece congelado esperando "ais",
Da alma da poesia do mundo, que está ressuscitando,
Pra acordar os azuis, os coloridos, não mais negros, amarelos e brancos!

Sou eu, que estou insone, dormindo inconstante,
Querendo ver além da janela, meus olhos em transe,
Não consigo levantar e nadar, me levar pela corrente,
Acorrentada estou, quero vingar tal semente...

II -

Fui lá, ver o velório dos meus dias que me puxaram para o alto,
Mesmo quando meu corpo, estranhamente morto e pesado,
O fardo, agora não pode ser mais fado,
E o funk, dizendo foda-se mundo desalmado!!

Cadê, a esfera dos porquês,
Que não servem pra me dizer o quê?
Ou quais, labirintos tão iguais,
Eu quero ver ressurgir os animais.

As feras, mortas por aparentes feras
E voltam, pra dar o seu recado,
O troco não é 0,50 centavos de big big,
Mas o novo crash do Grande Estado...

A ordem já vem subvertida,
A nova ordem no testamento antigo vem descrita,
E eu pergunto, cadê a Poesia?
Preciso de você, pra valer este meu dia...

Ela sussurra, eu sobreviverei
Vocês, eu não sei...
Rotulam os empréstimos do Sistema
Mas não escutam que deste jeito vão sair de cena...

Eu sei! Um ano-mutação
Mas ouço: é o ano revolução!
Dos irmãos, muitos não vão se dar a mão,
Mas tudo assim, mais ou menos por aqui.

A poesia, esta não morreria
Mas a vida, esta está para nascer!
Eu percebo cinzas lá encima
E aqui, vale das água-guias,

Pra mostrar a lavagem de novos tempos,
Escusos, temperados e purulentos,
Mas o ano não é de assombrar,
Cada um que responda pelo que faltar...

Ou deixou de fazer,
Se te dei a poesia não pergunte porquê,
Saia desta cena, pára de viver de papéis instáveis e viva sua vida,
Seja grande sendo pequena, assim serás a própria poesia: adeus nostalgias..."

(Por Carmen Ligia, em 09 de janeiro de 2012)...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

No meu face, em 05/01/12




"Ai das coisas da vida que se perdem na realidade fria de coisas tão banais... Se queríamos mais, a vida deu x. Se queres y, a renúncia tem que seguir. Aceitar o que não posso modificar, no outro, no mundo, e batalhar por fazer meu mundo, dignidade em plena ascensão, porque amor por nós mesmos não aceita negação, omissão. Pede maturidade, deixar relações fulgazes, e ir atrás de rocha firme que nasce em meu coração. Só momentos? Não... Quero calmaria, mansidão, também revolução; sou poesia e não procrastinação!" (de Carmen Ligia)