
"Qual o sentido,
Dos orvalhos perdidos,
Dos beijos sem sal,
Do mel sem semente?
Qual a idéia
Que une esferas,
Que quebra preconceitos
E revela minhas quimeras INdecentes?
Qual o sentido deste estar vivo
Estando morto?
Precisando de um cigarro,
Veneno que confortavelmente cala as idiossincrasias dos tolos.
Vilanias...
Meu debater-se sem ser,
Vivendo este viver mortificante tal segundo;
Nesta casa sem amor, sem paz: qual o rumo?
Quero os sonos dos seres vegetativos que pagam
pra não suicidarem seus sonhos.
A insônia revela os contornos do que não somos...
O que poderia ser, já não acredito.
São 7 da matina, e mergulho em meu abismo chamado: imagina...
Aqui não é "à vera",
É força da expressão discursiva
De uma poeta iludida,
Mas não omissa, submissa: Meu sobrenome é Realista.
Respiro a vida
Com certa dificuldade.
Sem cigarros, vem balas, mas que não venham lembranças mordazes...
Quero acordar melhor, mais tarde!
É melhor morrer de diabetes
De câncer,
De tédio ou de saudades?
Cada qual com seus disfarces..."
(Carmen Ligia, em 27/ jan/ 12).
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