sábado, 4 de maio de 2013

Continuação do ensaio para o livro Diálogo entre surdos, por Carmen Ligia....



Se se perguntei se deveria escrever, ou continuar escrevendo um dos Mestres diz-me que não preciso falar, mas publicar,
masss,
como tudo que deve ser (no devir), o Mestre x diz que não precisa travar discursos, se o que vêm são anúncios (em forma de propaganda tosca...).
Nessa nova era de Internet, vem falar o Mestre, "tudo pode ser divulgado, subtendido, versificado, instaurado e também mentindo, os tolos cobaias rumo aos seus precipícios, quando tomam suco de maçã envenenado, tal esses ADess, que anunciam por aí..."

Sem dúvida, ao ver o Mestre aqui em frente, rio do seu contraproducente argumento, e ele também, ri de si mesmo.

Porque Mestre x? Que nome esquisito...

"Porque sou incógnita, kkkkkk...."

Sorrio... A manhã desfila lá fora, como rotineira perante o caos que se anuncia. Vai vir uma banda de rock nórdica dá um show agressivo... Não me queira mal, é porque esse tal de metal faz muito barulho mesmo. Eu não gosto. Prefiria um campo, um som que lembrasse a Índia, fazer um pouco de Ioga... Essas meditações profundas, que nos colocam longe de tanta guerra, mazela, fumaça, affff...  O mundo que constrói seu próprio caos. Mas infelizmente, a mente desses "dementes" já está eclipsada... Vivem tomando vodka, só comem essas besteiras de Mc'donalds... Minto, eu até gosto do Mac, a batatinha é divina, mas a carne é muito macia... Deve ter muito veneno naquele hamburguer suculento... Mas os americanos adoram!!! Eles são muito rápidos, vivem de lá pra cá com seus afazeres, e acumulando mais e mais: não tem tempo de apreciar iguarias... Nossa, ser americano não está nada fácil. Não é porque o mercado imobiliário ainda não se soergueu, e nem porque tem uns que usam o nome de deus para matar os hermanos seus... Bobagem... Diz-se que é o terror, que deve deixar àquele povo americano preocupado de verdade, porque a guerra é de indivíduos contra a sociedade... Boston foi muito triste: pessoas que corriam, e na corrida foram surpreendidas pela pressão sanguinária de uma bomba, em uma panela de pressão? Fico horrorizada só de pensar em tanta maUdade. Mau com u mesmo, porque é contrário do bom, justo e correto. Parece que esses maldosos em forma de gente estão para dominar o planeta, tal serpente...

Mas o Mestre diz-me: "Deixa de tolice... Eles estão errando, é óbvio... Mas coitados: estão alienados. Acho que é essa coisa de fé. Eles creem que fazem o bem, com E. Evidentemente, eles são usados pelo poder Superior, porque o lado oriental que tem nesse conceito de "guerra santa" algo que tem de ser feito, sem pestanejar. Porque se eles morrem, "acreditam" que Aláh virá os resgatar, com não sei quantas 'virgins' a lhes esperar... Quanta tolice!"

Também acho. Um absurdo. Eu que não perderia meu tempo me matando por causas tão fúteis... Tanta coisa pra "lutar": sei lá, tipo ecologia, assistência social, que não é o mesmo que cidadania, mas como é bom praticar a caridade, ajudar o próximo que não tem condição de estudar... Como voluntariado... rsrsr. Muito bom. Me lembro que já fui voluntária, da EJA: educação de jovens e adultos, lá na ufs... Foi muito bom.

"Que bom minha cara, professora... Uma artista, uma poeta, sem dinheiro, mas sem angústias profícuas... kkkkkk".

Ihhh... publicar essa baboseira. Pra quê?

"kkkkk... Vai saber?"

Sim ou não?

"Vai, pelo menos mostra que a guerra não leva nada... Mata, mas não eleva a alma."

Também acho. Antes dançar, cantar, rir... Acho que vou fazer teatro, ou rever meus amigos de adolescência, que jogavam rpg... Eu ria muito daquela baboseira, e não entendia nada...

"Entender, pra quê?"

Éhhh... A vida é um grande jogo... Um teatro, cada qual querendo representar melhor, se apresentar melhor... Afff, deixam de si mesmos pra ser outrem? Que saco!

"Pra uns, o retrato sai melhor que o fiasco..."

Prefiro ser poeta e escrever diálogos entre surdos, esse romance absurdo que venho criando aqui, tentando fazer seus personagens nascer, como tu, Mestre x.

"Outros haverão de vir. Paciência. Eles acrescentarão diálogos mais presentes, bem próximos da realidade..."

O círculo se fecha ou se abre?

"O Portal... Está aberto! Já leste Rei Arthur? Bem, ali ótimas referências para compor um romance, uma releitura em forma de prosa, e poesia que você há de fazer!? Boa sorte. Preciso ver o mar..."

Quando te revejo?

"Uma incógnita... Espreita o ar. Ele nos leva e nos trará..."

Bem, aqui o ensaio do romance que há de vir... E os personagens que seguem essa aventura na era prosaica de nosso recomeçar...  (Carmen Ligia, 04/05/2013).

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