"Não quero ser anjo, ou demônio.
Quero ser sentido vago, disperso, abstrato,
Ainda que paupável;
Porém real, e também surreal.
Não quero sacralizações, omissões,
Piedades infindas, e lugar no altar.
Não. Antes qualquer lugar:
No chão, na relva, no mar; sair da rotina e nos exaltar.
Não posso lhe dar quase perfeição,
Quadros poéticos, sonhos encantados;
Posso lhe dar amor sincero,
E pelo prazer, nos faremos, sagrados...
Não, de negativas não sou,
Ou de perspectivas altruístas;
Madalena arrependida, não sou,
Mas quero abrasar no calor de intenso amor, submissa.
Quero um colo, aconchego, "chamego" verdadeiro;
Noites de amor, conversas, amizade-sincronicidade.
Mas Arcanjo, anjo, não sou.
Serei amor-amante, de verdade; sem quaisquer disfarces!
Então me enlace; seja sereno e dono, Senhor de si;
Me envolva no amor em transe, constante e incessante...
Deixa ao passado seus melhores dias,
Mas em novos dias, posso ser amiga-amante: Monalisa. Afrodite... Poesia!"
(Carmen Ligia).
belíssimo, sempre passarei em seu blog já adicionei aos favoritos
ResponderExcluirmeu
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