quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Vá além de ti, mulher! (Por Carmen Ligia)

O quê de poeta frustrada,
Uma alma, sem alma.
Uma família, sufoco e descaso,
E um abraço: só queria um abraço.

Uma mão que se impusesse mais forte que meu desencontro diário.
Uma mão que me soerguesse destes dias-temporal...
Uma mão que acarinhasse meu rosto, em rio
E que me desse o sorriso, dos inocentes.

Uma mão que passasse de leve nas feridas
Apenas pra lembrar que elas cicatrizam...
Um ouvido que entedesse o que eu digo
E fosse além destas rimadas palavras.

Meu diário é minha vida exposta,
É minha alma morta
E o apoio que falta nos meus...
O sangue é enganador, e a família é meu trauma inconfesso.


Renego. Renego estes dias por acreditar em um sol de todo violeta,
Que aponta transmutação, perdão. Indo além de mim mesma.
Ver que as marcas que estão presentes, fazendo a dor tão intensa
São os versos que descortino, porque acredito em uma vida inteira...

As histórias que perpassam, e que cruzam a linha de chegada.
A noite que é ocaso, e meu retorno pra casa.
E a vida, que vejo brilhante, amor e fé
São por estas coisas que digo: Vá além de ti, mulher!
(Por Carmen Ligia, em 08 de fev/2012).

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