
"Tórpido...
Tórrido.
"Zunido" tal lança-perfume...
Sacia a sede
Ainda que seja tal água do mar.
Vem líquido inflamável.
Pernas sem direção...
Toque de devassidão.
Embriaguez dos sentidos...
Amigos se fazem de fios
E navalhas,
E juras... Em carne!
Novamente a aproximação.
Salivando o momento extenso
Em que a terra pára,
E treme, 'cem' sentidos...
Os devaneios,
A comunhão!
Seres que precisam ir além
Do que é limite sôfrego...
Nós, qual carnaval,
Na intensidade de um momento (sempre diferente...)!!!
E clamo este tempo
Que sou o vento: vem semente.
Veloz. Constante.
Estou passando em sua esquina.
Te desejo flores,
Mas só posso lhe dar, poesias.
E este mormaço
Em alguma madrugada encantada,
Onde os beijos são selados
Tal qual cascata de lágrimas..."
(Por Carmen Ligia, em 21 fev 2012).
Nenhum comentário:
Postar um comentário