"Nem tudo que brilha é poesia,
Nem tudo que jaz é perfeito,
Sonho voraz é arrepio,
Pesadelo, calafrio e muitos argumentos.
A vida que parece errante é transe,
A transa que parece piada, é petrificada:
Não diz ao que veio, e se vai
Se esvai, longe de contentar, causa repugnância.
Os ares de céus tão rosas
Que outrora vivi;
Minha entrega fingida e fugidia...
Tudo me faz lembrar
Que jaz meu corpo ainda VIVO;
E sobrevivo: VIVER é mais difícil."
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