terça-feira, 13 de março de 2012

Mais INCENTIVO PARA A EXTENSÃO NA UFS/CODAP, SIM ! (E-mail q passei a prof maria nogueira...)




((E mail q passei a prof maria nogueira - pró reitora adjunta d extensão da UFMG, em virtude da palestra q a mesma fez, na abertura do 6º semex - unit - 12/03/12)):

Bom dia.

Gostei deveras de sua apresentação.
Não sabia que o universo da Extensão
é tão amplo,
já que minha universidade,
a UFS,
ainda não está sintonizada
coerentemente
com este pilar.
As tentativas de extensão
na UFS ainda são limitadas,
e porque não dizer,
ainda distante das comunidades.

Sei que este caminho é profícuo,
apesar de árduo.
Também sei que não me vejo atolada
em pápeis e pesquisas,
se elas não tem um sentido maior,
que pra mim,
é levar para as comunidades o que vem
sendo estudado na universidade.

Os muros da UFS não separam apenas
a instituição da rua,
mas os estudiosos
daqueles que deveriam
ser o objeto de estudo,
tornando-os mais aptos
a serem sujeitos em seu tempo.

Fiquei admirada com sua exposição,
em ver desfilar possibilidades reais de
fazer com que este pilar seja respeitado
e bem mais incentivado
em nosso estado,
ou seja,
uma efetiva valorização da Extensão,
que saia de alguns "cursinhos" pra "Mec" ver!

Este poster que lhe repasso sintetiza um pouco
do programa de Extensão em que venho participando,
chamado "Pró-docência para a EJA". Infelizmente,
como todo "programa" traz um teor paliativo,
e não uma concretização do que é exposto
em lei.

Infelizmente, o espaço do Codap (UFS),
ainda é quase inutilizado no turno noturno,
esse que poderia estar sendo direcionado
a educação de jovens e adultos,
tanto para ensino fundamental, médio, e/ou
profissionalizante.

O que vemos são alunos de licenciatura,
com estágios "capengas", ou seja,
deficientes, porque é uma ínfima parcela
dos estudantes de licenciatura que tem acesso ao Codap,
para poder fazer o estágio supervisionado.

O Codap deveria estar sendo nosso "laboratório",
mas ainda fica circunscrito aos alunos
do ensino regular,
nos turnos matutino e vespertino,
composto basicamente por alunos
de classe a e b. Os professores do Codap
sequer tem uma ligação direta com extensão.
(com raríssimas exceções; o Programa
que participo é uma destas raridades...)
Este programa do qual faço parte,
é de riqueza inquestionável,
porém a maior parte dos alunos
perguntam pela certificação de conclusão
dos níveis fundamental ou médio.
(porém é 'apenas' um programa,
como diz o nome do mesmo, que quer dizer
um aprofundamento de saberes).
Mas como posso aprofundar,
se fico na superfície
dos programas,
que destoam do que é previsto
pela LDB/96, que ressalta
também a importância de cursos
profissionalizantes?

Como um espaço como a UFS
e o Codap
ainda é tão subutilizado?
O IFS, (antiga escola técnica),
já possui a modalidade da EJA
como parte integrante do ensino.
E nossa Universidade "Federal", ainda
é calcada no ensino e pesquisa.


Muitas vezes saímos pseudoseducadores,
já que não temos suficientes disciplinas voltadas
para a práxis docente, mesmo um estágio eficiente,
ou seja,
com orientação pedagógica pertinente;
e temos "poucos" alunos-pesquisadores,
até porque é restrito (e seleto)
o grupo de alunos que conseguem
uma orientação com bolsa de pesquisa.

Por que não reunir esforços para fazer da Extensão
um elo entre pesquisa e ensino?
Por que não aproveitar a Extensão no currículum,
não como horas no curriculum lattes, que é o que ganho neste
trabalho voluntário,
mas como crédito aos estudantes,
pós-graduação aos já formados,
como eu,
e uma remuneração viável,
porque pagar 40 reais em um pôster (banner),
e 35 reais d inscrição, como agora
no Semex sem possuir renda,
e sem apoio da Universidade Federal,
através da Extensão que participo
como professora, é osso!!

Mas valeu a pena. Apesar de não ter feito parte
de um grupo de pesquisa, feito que só consegui
no último ano faculdade (Pibid),
agradeço a Extensão por ampliar meus
horizontes: é esta que me dá maior maturidade
em relação a pesquisa e ensino.

Este pôster, que segue
em anexo, foi fruto de um relato de
experiências, na primeira comunicação
que fiz na vida, no III seminário para
a EJA, organizado pelo grupo
que representa este programa que exponho.

Desse "memorial" veio o esforço "hercúleo" de resumir
um artigo em 450 palavras. (rsrsrsrsr)
Como percebeste gosto de escrever,
também de falar (apresentar), porém
sinto certa dificuldades com as regras da abnt.
Por isso tinha receio de inscrever trabalhos.
Porém, o primeiro pôster que inscrevi,
agora,
na unit (6º semex - semana de extensão),
ganhar um prêmio em 3º lugar?

Que maravilha...

Prova que é preciso divulgar iniciativas
e repensar caminhos,
para que a UFS saia de um esquema
tradicionalmente "europeu", de pesquisadores
em seus gabinetes, levando para nossa
gente soluções, e trazendo de volta para
os espaços "do saber" o resultado de uma práxis
efetiva, que ponha o povo como sujeito
em seu tempo, não mero expectador passivo
diante das adversidades.

Costumo falar aos meus alunos que eles
poderão amanhã estar em um banco da
universidade, se houver esforço e dedicação.
Que eu vim de uma escola pública,
e que eles haverão de passar no vestibular,
se assim o quiserem, mas acrescento:
quando saírem, por favor,
façam o que estou fazendo,
que é levar para outros
o que aprenderam...
Confesso que quem mais aprende
sou eu,
afinal,
talvez eu não mude o planeta,
mas se eu não for passiva,
conformada,
saberei que passei por este mundo e
começei a construir pontes,
e não "ajudei" a soerguer mais muralhas
segregadoras.

Bjo, e espero que possamos trocar
experiências, e esperanças.

Um bom retorno,
fique com Deus.
(vc me fez vislumbrar novos horizontes,
em meio a neblina das ações "inseguras"
da maioria dos meus conterrâneos).

Att,
Carmen Ligia Vila Nova.

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