"Eu sou um sonho.
Ao que passo, não veio.
As palavras fluem
E o sentimento derrama.
Se drama, trama,
Comédia ou insensatez,
Às vezes que não fui por medo,
Ás vezes que calei por não poder ouvir um não.
Minhas mãos. Minha inspiração. Minha solidão.
Meu espelho, meu pensamento vão.
Minha pele ao sabor do sol,
A vida que em segundo eternidade
E que em posteridade, vezes negação.
Se não lhe falo do que sou é porque voo,
Voo sem destino na busca do caminho.
No caminhar vezes tropeços
Alguns acertos.
Mas se pudesse lhe tocar com a força das palavras
Que engasgadas estão,
Te diria que não te vejo menino,
Nem apenas um ser amigo,
Mas um anjo que dispara,
Que segue rapidamente
E meus anos a mais,
E as rotinas estagnadas
Dos preconceitos banais,
Não me dão coragem de dizer só "te amo":
Mas te amo porque é o homem dos meus "ais";
Em que deitaria reconfortada na certeza
De não viver ilusões petrificadas nem passageiras,
Mas na sensatez do amor que encontrou a flor
Ou da abelha que encontrou seu elixir,
E assim,
Ai de mim,
Eu seria FINALMENTE feliz."
(Aracaju, Sergipe, Brasil - 27 nov 2014).
Nenhum comentário:
Postar um comentário