terça-feira, 29 de novembro de 2011

Soneto do Sonho Sempre Vivo (Por Carmen Ligia, em 29 nov de 11)...

Soneto do Sonho Sempre Vivo (Por Carmen Ligia):
"Eu quis um sonho colorido
Eu quis um sonho de improviso:
Poeta disfarça mas não nega!
Poeta espera, e finge esquecer...

A poesia que atravessa cortinas, vira as esquinas e embaralha meus pensamentos,
Na mais pura harmonia, mesmo sem haver disciplina e organização:
A esfera dos meus eus perdidos, esquecidos, mas reencontrados,
E a certeza que sou apenas o mar: hora agitado, hora serenado...

Do que não sou, voo porque me sinto livre;
Ainda que presa a rotina, e ao caos do meu viver tão sem sal...
Mas às vezes o sonho me desloca, e me faz ver aurora em meio ao caos.

Acredito nos sonhos e nas rosas vermelhas do meu coração.
Acredito na alma que voa leve rumo ao meu eu, noutra estação. O resto é adeus.
Tudo certo ou nada certo: poesia em mim nunca morreu! AMANHECEU."

(Aos poetas insones que desacreditam dos sonhos, apenas por eles estarem preto e branco, em alguma cena do cinema-vida!)

2 comentários:

  1. Oi Carmen!! Parabéns!! É um prazer ler teus poemas, você escreve de forma livre, o que é caracteristica de poetas. Abraço, Gorete

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  2. Alô Carmen!
    Parabens pelos poemas! Venha declamá-los no "I Sarau Poético do Vó Manuela", neste sábado (10/12), às 19h, no Espaço Cultural Vó Manuela - Rua Professor José Freitas de Andrade, 3851 - Coroa do Meio.
    Abraços;
    João Emanuel

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