
Soneto do Sonho Sempre Vivo (Por Carmen Ligia):
"Eu quis um sonho colorido
Eu quis um sonho de improviso:
Poeta disfarça mas não nega!
Poeta espera, e finge esquecer...
A poesia que atravessa cortinas, vira as esquinas e embaralha meus pensamentos,
Na mais pura harmonia, mesmo sem haver disciplina e organização:
A esfera dos meus eus perdidos, esquecidos, mas reencontrados,
E a certeza que sou apenas o mar: hora agitado, hora serenado...
Do que não sou, voo porque me sinto livre;
Ainda que presa a rotina, e ao caos do meu viver tão sem sal...
Mas às vezes o sonho me desloca, e me faz ver aurora em meio ao caos.
Acredito nos sonhos e nas rosas vermelhas do meu coração.
Acredito na alma que voa leve rumo ao meu eu, noutra estação. O resto é adeus.
Tudo certo ou nada certo: poesia em mim nunca morreu! AMANHECEU."
(Aos poetas insones que desacreditam dos sonhos, apenas por eles estarem preto e branco, em alguma cena do cinema-vida!)
Eu quis um sonho de improviso:
Poeta disfarça mas não nega!
Poeta espera, e finge esquecer...
A poesia que atravessa cortinas, vira as esquinas e embaralha meus pensamentos,
Na mais pura harmonia, mesmo sem haver disciplina e organização:
A esfera dos meus eus perdidos, esquecidos, mas reencontrados,
E a certeza que sou apenas o mar: hora agitado, hora serenado...
Do que não sou, voo porque me sinto livre;
Ainda que presa a rotina, e ao caos do meu viver tão sem sal...
Mas às vezes o sonho me desloca, e me faz ver aurora em meio ao caos.
Acredito nos sonhos e nas rosas vermelhas do meu coração.
Acredito na alma que voa leve rumo ao meu eu, noutra estação. O resto é adeus.
Tudo certo ou nada certo: poesia em mim nunca morreu! AMANHECEU."
(Aos poetas insones que desacreditam dos sonhos, apenas por eles estarem preto e branco, em alguma cena do cinema-vida!)