segunda-feira, 2 de maio de 2011

Deixem que eu descanse! (Poesia por Carmen Ligia)



Escrevi estes versos no celular, já "querendo" ir dormir... Mas quando os versos querem falar... Ai de mim... (rs) E ainda tive que postar...

"De tudo faço versos,
De tudo faço poesias;
E do meu inverso,
Minha maior rima!

Ao desatento, tempo...
Ao conhecedor, silencio.
Escrevendo o tempo se rompe,
Em meu descontente "ostracismo" - meu maior desafio.

Porém escrevo por ser poeta,
Não pela fama mas pela pena!
Meu devaneio, "realidade" que submerge,
E até me condena.

Também me completa; me constrange mas purifica!
Poesia em mim, sina e transe:
Toco Deus,
E carrego fardo com alma mais leve, até submissa...

Olhos não me veem,
E quando enfim despertos,
Eu "já fui"? Liberta-me Senhor!
Pecados já estou pagando, então me reconduza, por favor:

E assim, havendo outra,
Me dê mais sono, e poucas letras.
Que eu seja pastorinha,
Vida simples a passar...

"Pastar" em rimas,
Eis minha sina.
Mas noutra vida,
Deus haverá de me poupar!

Quase 5 da matina,
Uns chamam de dom.
Poesia é amante sedento; quer reproduzir!
Ai de mim... Tanto furor, e torpor...

Versos sobre tudo,
Meu paradoxo infame.
Versos infinitos, possessivos e "mui amigos",
Mas deixem que eu descanse!"

(Carmen Ligia, em 02 de maio/2011, quase 5 horas da manhã!!!)

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